terça-feira, 31 de dezembro de 2019

PIRANGUEIRO E MARIA CHIQUINHA

Armando Molognoni (Pirangueiro) nasceu em Jundiaí, no estado de São Paulo. Iniciou a carreira artística sob a direção do saudoso Genésio Arruda, na Rádio Record, no ano de 1948. Durante dezesseis anos, fez dupla com Nhô Pires, antes de ingressar nos programas “Brasil Caboclo” e “Serra da Mantiqueira”, respectivamente do Capitão Barduíno e de Biguá, na Rádio Bandeirantes. Evani Alves Molognoni (Maria Chiquinha) nasceu em Mococa, no interior do estado de São Paulo. Casada com Pirangueiro, estão juntos há mais de trinta anos, levando alegria por onde passam. Maria Chiquinha manteve no ar, por mais de dez anos, o programa “Festa na Varanda”, pela Rádio Boa Nova de Guarulhos/SP. Texto: Sandra Cristina Peripato --- Recanto Caipira

sábado, 21 de dezembro de 2019

ED WILSON

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Edson Vieira de Barros (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1945 - 3 de outubro de 2010), mais conhecido como Ed Wilson, foi um cantor e compositor brasileiro. Fez parte do movimento da Jovem Guarda, fundou a banda Renato e seus Blue Caps junto com seus irmãos Paulo César Barros e Renato Barros e no final de sua carreira esteve ligado à música gospel. Ed Wilson foi criado no bairro carioca de Piedade, Rio de Janeiro. Seus irmãos Renato Barros e Paulo César Barros, fazem parte do grupo Renato e Seus Blue Caps onde Ed Wilson iniciou sua carreira musical e permaneceu até 1961. Em 1962, Ed Wilson iniciou sua carreira solo e posteriormente o próprio grupo Renato e Seus Blue Caps gravou uma música sua (denominada "Comanche"). Nos anos 90, Ed Wilson regravou uma coletânea de sucessos da Jovem Guarda ao lado de artistas da MPB como Erasmo Carlos, Leno e Lilian, Wanderléia e Golden Boys. No meio gospel, teve suas músicas regravadas por Alex Gonzaga, vocalista da banda Novo Som. O cantor gravou por diversas gravadoras, como RCA, Odeon, CBS, Line Records e Top Gospel. Foi um dos criadores da banda The Originals em 2005 onde gravou os três CDs/DVDs da banda. Ed Wilson permaneceu alguns dias internado no Hospital São Lucas, no bairro carioca de Copacabana, vindo a óbito na noite de 3 de outubro de 2010.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

PORTÃOZINHO E PORTEIRINHA

Representantes de Santa Catarina, Portãozinho e Porteirinha foram grandes ídolos dos catarinenses, dos gaúchos, dos paranaenses. Afinal, foram ídolos da Região Sul do Brasil. Isto no final dos anos 50, início dos anos 60. Tinham eles seus programas na Rádio Guarujá de Florianópolis. Um dos programas, o de maior audiência, era o “Festa na Ilha”. Portãozinho e Porteirinha gravaram vários discos na gravadora Continental e alcançaram relativo sucesso. Depois a dupla se desfez, ocorrendo muita troca de parceiros. TIRADO DE: Recanto Caipira

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

TODOS NÓS TEMOS QUALIDADES...

Era uma vez, um barqueiro que transportava pessoas num rio de difícil travessia... Em uma das viagens estavam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado perguntou ao barqueiro: – Companheiro, você entende de leis? – Não. – respondeu o barqueiro. E o advogado, compadecido: – É pena, você perdeu metade da vida! A professora, muito sociável, entrou na conversa: – “Seu” barqueiro, você sabe ler e escrever? – Não, senhora. – respondeu. – Que pena – disse a mestra – você perdeu metade da vida! De repente, o barco bateu num coral, rachou o casco e começou a afundar. O barqueiro, preocupado, perguntou: – Vocês sabem nadar? – Não! – responderam eles rapidamente. – Que pena – concluiu o barqueiro – vocês estão prestes a perder suas vidas. Com isso, chegamos a uma importante e sábia conclusão: “Não há saber maior ou menor: há saberes diferenciados!” (Paulo Freire).

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

FÁTIMA LEÃO

Aparecida de Fátima Leão, mais conhecida como Fátima Leão, nasceu na cidade de Rio Verde, no estado de Goiás, no dia 02 de novembro de 1955. Fátima é considerada uma das melhores compositoras do País, ela preserva o recorde de composições com mais de 2.100 sucessos gravados. Começou a cantar ainda na adolescência, em festivais de música no estado de Goiás. A realidade financeira era muito ruim. Foi então que dona Lázara, mãe de Fátima, vendeu a máquina de costura pra financiar as viagens da filha. Era o primeiro investimento numa carreira de sucesso. Fátima Leão chegou em São Paulo em 1985. A idéia era ser cantora famosa, percorrer o Brasil e vender muito disco. O repertório era de composições próprias, o que chamou a atenção de muitos artistas. Em pouco tempo, as músicas de Fátima ganharam intérpretes famosos. Fátima Leão herdou o perfil musical da mãe e da avó, que aprenderam a cantar em colégio de freiras. Ainda menina, aprendeu a tocar violão graças a ajuda de amigos, que emprestavam o instrumento. Determinada, Fátima chegou a limpar uma escola de música em troca de aulas de violão. Tempos depois, já dava aulas particulares, o que garantia o sustento de boa parte da família. Fluente no sertanejo, Fátima Leão está presente no repertório de vários intérpretes desse estilo. Em 1992, por exemplo, quatorze músicas de Fátima estavam entre as mais tocadas no Brasil. A jornada de muitos artistas começou pelos versos de Fátima Leão. Zezé Di Camargo, conheceu a compositora no início da carreira. Com o cantor, Fátima assinou vários hits. Canções que fizeram e ainda fazem sucesso, seja nas rádios, nas TVs ou nas telas do cinema. Iniciou a carreira em 1985 com a música "Objeto de Prazer" feita em parceria com Matogrosso e gravada pela dupla Matogrosso e Mathias. Tem composições com diversos parceiros, entre os quais Zezé di Camargo, Elias Muniz, Xororó, Joel Marques, Matogrosso, Felipe, entre outros. Em 1991 recebeu o "Prêmio Di Giorgio" de melhor compositora daquele ano. Texto tirado de Recanto Caipira.

sábado, 19 de outubro de 2019

JUANITA

Juanita, ou Maria Helena Viollin Garcia, nasceu na cidade de Catanduva/SP em 25/10/1954, mudou-se para São Paulo em 1957. Aos 5 anos de idade, Juanita aprendeu a tocar acordeon, participou do primeiro programa de calouros mirins,na Rádio Cacique - SP, chegando a conquistar o 1º lugar. Aos 16 anos de idade já era "proprietária" da Carteira da Ordem dos Músicos e participou do grupo "Garotas de Prata". Logo mais, o maestro Daniel Salinas criou um coral chamado: "Coral do Carlinhos", vindo então participar dos trabalhos de outros artistas da época. Mais tarde, através do Produtor Musical Hélio Costa Manso, surge o grupo "Harmony Cats". Esse grupo era formado por 5 mulheres: Heleninha, Cidinha, Rita, Vívian e Maria Amélia. Postado por Unknown às 23:15

terça-feira, 8 de outubro de 2019

ALMIR SATER

Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, em 14 de novembro de 1956. Desde os 12 anos tocava violão. Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar Direito no Rio de Janeiro. Pouco habituado com a vida da cidade grande, passava horas sozinho, tocando violão. Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola tocada por uma dupla mineira. Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro, violeiro que foi seu mestre. Voltou para Campo Grande e formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, em que era o Lupe. Em 1979 resolveu tentar a sorte na capital paulista, onde conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, na época líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno. Mais tarde, com o projeto "Vozes & Violão", apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições. Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco, "Almir Sater", em 1981, álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, Doma (1982 - RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões. Em 1984 formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a música do povo sul mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado Almir Sater Instrumental (1985 - Som da Gente), que misturava gêneros regionais - cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés - com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador. Em 1986 lançou Cria, pela gravadora 3M, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs, entre outras, "Trem de Lata" e "Missões Naturais". Em 1989 abriu o Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, nos EUA, onde gravou o disco Rasta Bonito (1989 - Continental), encontro da viola caipira com o banjo norte-americano. Convidado para trabalhar na novela "Pantanal" da TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como "Comitiva Esperança" (cantada em dupla com Sérgio Reis) e "Um Violeiro Toca" (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso. Em 1990-1991 participou da novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão", também da TV Manchete, mas em seguida se afastou da televisão, pois as gravações não lhe deixavam tempo para a música. Gravou ainda Instrumental II (1990 - Eldorado), Almir Sater ao Vivo (1992 - Sony), Terra dos Sonhos (1994 - Velas) e Caminhos me Levem (1997 - Som Livre), além de diversas coletâneas. Voltou a TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela "O Rei do Gado", da TV Globo. Recanto Caipira

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

CARLOS CÉZAR E CRISTIANO

João Carlos Cezar Dorácio, o grande cantor e compositor Carlos Cézar, nasceu em 02 de junho de 1942, porém foi registrado no dia 08 de agosto, na cidade de Pradópolis, no interior do estado de São Paulo. Antonio Caires Dourado (Cristiano), nasceu no dia 24 de novembro de 1955 em Piacatu, no estado de São Paulo. Quanto à formação da dupla, tudo começou numa reunião de amigos, com Cristiano fazendo a primeira voz, e a segunda voz, a cargo de Carlos Cézar e, em dado momento, espontaneamente, eles inverteram os papéis, dentro da mesma música, sem interrupção. Tal entrosamento animou Carlos Cézar e Cristiano a formar a dupla. Ambos já lutavam bastante por uma carreira artística. Carlos Cézar como cantor, compositor, letrista, instrumentista e produtor, com brilhantes participações em festivais diversos, tanto na MPB como também na música sertaneja. Carlos Cézar conseguia compor com incrível facilidade, chegando inclusive a musicar os versos ao mesmo tempo em que lia a letra da música. Juntamente com José Fortuna, Carlos Cézar compôs mais de uma centena de músicas, gravadas por diversos intérpretes. A consagração de Carlos Cézar como compositor e parceiro de José Fortuna aconteceu por ocasião do II Festival Record (em 1979, apresentado por Geraldo Meirelles), no qual os dois compositores conquistaram três primeiros lugares, com todos os méritos: "Riozinho" (José Fortuna e Carlos Cézar) foi defendida pelas Irmãs Galvão, com o próprio Carlos Cézar acompanhando-as com o violão, e conquistou o primeiro lugar, tendo sido considerada como sendo a melhor letra, dentre mais de 13.000 concorrentes. "Berrante de Ouro" (José Fortuna e Carlos Cézar) foi a segunda colocada e também arrebatou o prêmio de melhor melodia, tendo sido defendida por "Josemar e Joselito", juntamente com José Fortuna, Carlos Cézar e Pitangueira. E "Brasil Viola" (José Fortuna e Carlos Cézar) contou com a belíssima interpretação do Duo Ciriema, mais um excelente grupo de Catireiros, e conquistou o terceiro lugar, além do prêmio de melhor interpretação. Ainda naquele ano, a Secretaria do Trabalho do Estado de São Paulo oficializou a composição feita também em parceria com José Fortuna, "Hino do Trabalhador Brasileiro" (Carlos Cézar e José Fortuna). Dois anos depois, em 1981, Carlos Cézar e José Fortuna voltaram a conquistar o primeiro lugar no mesmo Festival com a composição "O Vai e Vem do Carreiro" (Carlos Cézar e José Fortuna). O jovem Cristiano, por outro lado, com sua voz excepcional e vibrante, além de bastante sensibilidade, também desenvolveu de forma brilhante a arte da Oratória. Desiludido, após tantas diferentes tentativas, já quase desistindo de tudo, Cristiano acabou tendo a intuição de procurar por Carlos Cézar, que já vinha se tornando famoso por suas já bastante requisitadas composições, inclusive em parceria com José Fortuna, que, por sinal, também foi um grande incentivador e padrinho da nova dupla que se formava, após ter testemunhado o maravilhoso entrosamento musical de ambos. A dupla chegou a ser conhecida na época como "A Nova Maravilha Sertaneja", com o modo de interpretar, a instrumentação, o repertório e o visual bastante originais e inovadores, sem no entanto ferir o velho estilo caipira raiz. Carlos Cézar e Cristiano atraíam uma média de 15.000 pessoas em suas diversas apresentações ao ar livre, nas diversas cidades por onde passavam. Além de composições próprias, Carlos Cézar e Cristiano também gravaram diversas versões de músicas originalmente nos idiomas inglês e espanhol. E, nesse caso, faziam questão de cantar alguns trechos das músicas em espanhol, pois consideravam que o grande público não estava sendo enganado: sabia que ouvia de fato uma versão. No início da década de 80, antes mesmo de gravar o primeiro disco, a dupla já havia conquistado um enorme sucesso, de modo que haviam feito um contrato com o Governo do Estado de São Paulo (até 1982), pelo qual percorreram o interior paulista em caravanas diversas, nas quais eram bastante aplaudidos. Em Novo Horizonte, por exemplo, a tourneé se prolongou por quase uma semana. O último show de Carlos Cézar e Cristiano foi no dia 06 de abril de 2002 na cidade de Mogi Guaçu/SP, na "Expo-Guaçu", numa noite inesquecível na qual a dupla dividiu o palco com Daniel. Carlos Cézar faleceu em Mogi Guaçu/SP no dia 06 de maio de 2002, vítima de insuficiência renal. E Cristiano ficou ausente do meio artístico durante 4 anos. Em 2006 o Cristiano acrescentou o sobrenome César, homenageando o antigo companheiro da dupla, e lançou seu primeiro CD-solo, intitulado "Trem Ajeitado", pela gravadora Atração Fonográfica. Além de algumas composições próprias, o CD contém dois antigos sucessos da dupla que são "Moça Caminhoneira" e "O Vai e Vem do Carreiro". Em dezembro de 2007 a Academia Guaçuana de Letras homenageou Carlos Cézar, no evento que se realizou no auditório Professor Geraldo Ferreira Gonçalves, na cidade de Mogi Guaçu, que contou com a participação de sua esposa Virgína Keer (também compositora) e de sua filha Tammy César. Nessa homenagem, o acadêmico Capitão Mauro Martins dos Santos fez um pronunciamento sobre a marcante passagem do poeta sertanejo pela Academia e o acadêmico Maestro Barzon conduziu o Coral Familiar na interpretação da música "Terra Tombada". Texto: Sandra Cristina Peripato Recanto Caipira

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

DUO ESTRELA DALVA

Duo formado por Maria Olívia de Oliveira Mourão (Itamy) nascida em Paraguaçu Paulista, no interior do estado de São Paulo, em 10 de abril de 1937, e por Anahi. Gravaram seu primeiro disco em 1957, com o rasqueado "Juriti Mineira" e a guarânia "Amada Ausente", ambas de autoria de Goiá e Zacarias Mourão. Em 1959, Itamy casou-se com Zacarias Mourão. Gravaram mais uma série de discos de 78 rotações, e um LP. A dupla se desfez nos anos 60. Texto: Sandra Cristina Peripato Recanto Caipira

terça-feira, 17 de setembro de 2019

MORAEZINHO

MORAEZINHO Celmar Gomes de Moraes, conhecido artisticamente como Moraezinho, nasceu em São Pedro do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, em 26 de outubro de 1946. Nascido em uma família de agricultores, Moraezinho se envolveu com a música ainda criança. Aos dez anos de idade, era baterista de uma banda da cidade. No final dos anos 60, decidiu tentar a vida na capital e trabalhou como pedreiro antes de conseguir o primeiro contrato com uma gravadora. Foi compositor, cantor e trovador (repentista) de música nativista brasileiro. Moraezinho ficou conhecido por canções como Guasca de Fora e Panela Velha, esta última composta em parceria com Auri Silvestre, e conhecida nacionalmente na interpretação de Sérgio Reis. Gravou ao longo de sua carreira mais de 30 discos. Morreu aos 68 anos, em 29 de abril de 2015, no Hospital Pronto Socorro de Canoas/RS, em decorrência de um infarto. Texto: Sandra Cristina Peripato Recanto Caipira

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Net Infomax

Quer uma internet super rápida, pra vc navegar, sem aquele problema de ficar travando. A Net Infomax tem. São 300 megas. Vc acessa suas redes sociais, assiste seus filmes, vídeos, até o seu futebol e muito mais. A instalação é gratuita, sem consulta em SPC e Serasa. Internet com fibra óptica e com qualidade, é com a Net Infomax. Contrate hoje ainda, é só falar com Claudimir Ramos. Fone: 9-9869-5236, com whatsapp.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

BANDA: SEMPRE LIVRE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Sempre Livre é uma banda brasileira de pop rock criada no Rio de Janeiro e formada só por mulheres. O nome do grupo faz menção a uma marca célebre de absorventes femininos. O Sempre Livre venceu num território tradicionalmente masculino, o território do rock. Não são raras as intérpretes que incorporam o rock a seus repertórios, mas, no Brasil, jamais se havia assistido à consagração de um grupo feminino em que suas integrantes cantam a agenda livre (...). Na matéria "Uma Batucada de Rock", de 1985, a revista Veja comentou sobre o sucesso até então inédito para um grupo feminino no Brasil, ao passo que no exterior já havia bandas similares a algum tempo, tais quais The Runaways e Girlschool. Em 1984, o Sempre Livre lançou seu primeiro disco, intitulado Avião de Combate e produzido por Ruban, o mesmo produtor do grupo As Frenéticas. O vinil logo se tornaria um grande sucesso por causa da música tema "Eu Sou Free", uma parceria de Ruban com Patrícya Travassos, que se tornou um dos grandes sucessos da década de 80. Em 1986, viria outro disco, Sempre Livre. Em 1991, a banda volta com o disco Vícios de Cidade e uma formação que, da original, só mantinha a baterista.[carece de fontes] Em 2016 lançaram o novo álbum A Boa Moça. Formações: Primeira (1984–1986) Dulce Quental (voz) Márcia Gonçalves (guitarra, violão e vocal) Flávia Cavaca (baixo e vocal) Lúcia Lopes (Bateria e vocal) Lelete Pantoja (teclado e vocal) Segunda (1986–1989) Tonia Schubert (voz) Rosana Piegaia (guitarra e vocal) Flávia Araújo (baixo e vocal) Lúcia Lopes (bateria) Sônia Bonfá (teclado e vocal) Terceira (1989–1990) Anne Duá (voz) Loyd (guitarra e vocal) Flávia Cavaca (baixo e vocal) Lúcia Lopes (bateria) Valéria de Souza (percussão) Denise Mastrangelo (teclado e vocal) Quarta (2010) Denise Mastrangelo (voz) Louise Rabello (guitarra e vocal) Lúcia Lopes (bateria) Cléo Boechat (teclado e vocal) Quinta (2015–atual) Anne Duá (voz) Renata Prieto (guitarra e vocal) Flávia Cavaca (baixo e vocal) Leticia Andrade (bateria) Denise Mastrangelo (teclado e vocal)

BENEDITO SEVIÉRO

Benedito Onofre Seviéro, nasceu em 20 de outubro de 1931 na cidade de Boa Esperança do Sul, no interior do estado de São Paulo. Começou compor aos 18 anos. Sua primeira música composta em 1949 foi "Santa Cruz da Serra” e gravada em 1952; uma lembrança das santas missões realizada em 1949 quando foi erguido o cruzeiro em Trabijú, que na época era distrito de Boa Esperança do Sul, e em 1997 tornou-se município. Já ultrapassou 2.000 músicas gravadas e regravadas, com mais de trezentos intérpretes. Entre seus grandes sucessos destacamos "Alma de Boêmio” com Tião Carreiro e Pardinho, "Alma Inocente” com Zilo e Zalo, "Taça da Dor” com Pedro Bento e Zé da Estrada, "Último Adeus” com Trio Parada Dura, "Saudade Noturna” com Milionário e José Rico, "Pranto Amargo” com Tibagi e Miltinho, "Meu Casamento” com Caçula e Marinheiro”, "Rainha do Meu Coração” com Silveira e Barrinha”, "Peão Vira-Mundo” com Campanha e Cuibano, "Troféu de Dor” com Gino e Geno, "Dinheiro Maldito” com Mizael e Valdery, "Noite de Plantão” com Barreirito, "O Mesmo Castigo” com Ronaldo Viola e Praiano, “Não Posso Acreditar” com Ronaldo Adriano, "Mulher Avião” com Carlito e Baduí, "Boêmio Colarinho Branco” com Chico Rey e Paraná, "Eu Disse Não” com Duduca e Dalvan, "Trinta Dias de Saudade” com Solevante e Soleni, "Tardes de Amor” com Mococa e Paraíso, "Nossa Música” com João Paulo e Daniel, "O Dinheiro Compra Tudo” com Chitãozinho e Xororó, “Mulher de Ninguém” com Paiozinho e Zé Tapera, "Não Amo Ninguém” com Teodoro e Sampaio, "Duelo de Amor” com Matogrosso e Mathias, "O Abajur” com Gilberto e Gilmar, "Amanhã ou Depois” com Cézar e Paulinho, "Teu Adeus” com Belmonte e Amaraí, "No Ponteio da Viola” com Peão Carreiro e Zé Paulo, "Luz Vermelha” com Zico e Zéca, "Velha Querência” com Liu e Léu, "Noite de Angústia” com Rudy e Roney, "Mão de Deus” com Wellinton e Willian, "Excursão ao Paraná” com Preferido e Predileto, "Negócio de Sócio” com Sérgio Reis, "Cabana” com Lourenço e Lourival, "Moderno Absurdo” com João Carlos e Bruno, "Caso Sobrenatural” com Galvão e Gallati, “Espuma da Cerveja” com Gian e Giovani, "Mulher Boa” com Teodoro e Sampaio, "Meu Amor Fugiu de Mim” com Juliano Cézar, "Som de Cristal” com Joaquim e Manoel, “Boate Azul” com Joaquim e Manoel, sendo regravada por mais de trinta vezes, entre tantos outros. A música “Boate Azul” foi escrita em novembro de 1963, mas devido a ditadura de abril de 1964, ela foi censurada e proibida sua comercialização, sendo liberada somente em 1980 no final da Ditadura Militar. Entre seus principais parceiros de música, destacamos: Ronaldo Adriano, Muniz Teixeira, Luiz de Castro, Miltinho Rodrigues, Sebastião Victor, Teddy Vieira, Waldermar de Freitas Assunção, Aparecido Tomaz de Oliveira (Tomáz), Paraíso, José Ferreira Lemos (Nízio), Jesus Belmiro, Nelson Gomes, José Homero, Goiá, Tião Carreiro, Sulino, Sebastião Aurélio, Dino Franco, Peão Carreiro, José Russo, Tony Gomide, Milton José Cristofani, Tião do Carro, Jeca Mineiro, Comendador Biguá, Jotinha dos Santos, entre outros. Morreu na manhã do dia 20 de janeiro de 2016, aos 84 anos, vítima de infarto. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: Benedito Seviero TIRADO DE RECANTO CAIPIRA

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

TONY DAMITO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Tony Damito, Antonio Damião da Silva, (Dom Silvério, MG — Camboriú, abril de 2004 foi um cantor e compositor brasileiro. É melhor lembrado por sua canção "Não Vá Embora", que foi sua canção de maior sucesso, se tornando conhecida em todo o Brasil. O disco que contém "Não Vá Embora" vendeu em torno de 2 milhões de cópias. Ficou popular entre 1970 e 1980, cantando músicas do estilo brega. Seu primeiro compacto foi lançado em 1969 pela gravadora Caravelle. Durante os anos 1980, era convidado frequente de programas como “Programa do Chacrinha” “Programa Silvio Santos”, “Clube dos Artistas”, “Domingão do Faustão”, “Programa do Gugu”, “Programa Raul Gil”, e “Globo de Ouro”.[4] Mais de 500 composições de Tony foram gravadas por diversos artistas, como Waldick Soriano, Lourenço e Lourival, Nalva Aguiar, Lindomar Castilho, Chitaozinho e Xororó, etc. Em 2000, sua canção "Gut-gut" foi parodiada no programa Hermes & Renato.[4] Em 2013, Sérgio Reis gravou a canção "Meu Lugar", de Tony Damito e Meirecler, lançada no álbum Questão de Tempo (Radar Records). Após anos de carreira, Tony Damito se tornou evangélico, chegando a gravar um álbum gospel em 2004. Faleceu no mesmo ano.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

AMILTON LELO

Pedro Amilton Vieira (Amilton Lelo), nasceu em Rio Verde, no estado de Goiás. Iniciou a carreira cantando em dupla, usando o pseudônimo de "Romancinho", formando a dupla "Romancinho e Roxito". Gravou um disco 78 rpm no selo Astor. Na segunda tentativa, Amilton Lelo formou dupla com outro conterrâneo seu, jovem aspirante a também seguir a carreira artística, chamado Odaés Rosa da Silva e usava o pseudônimo de Rosenito. Em 1964, a dupla "Romancinho e Rosenito" gravou pela gravadora Palhoça um compacto simples com as músicas "Prendinha Querida" e "Negra Solidão". Sua última tentativa em cantar de dueto foi com sua esposa legítima, da qual era separado, "Romancinho e Roselinda". Depois seguiu carreira solo, gravando canções apaixonadas. Ficou conhecido nacionalmente como "O Cancioneiro Apaixonado". Tornou-se um ídolo nacional, vendeu milhões de discos, encantou platéias pelo Brasil inteiro. Foi assasinado em Goiânia (Jardim América), em 06 de junho de 1979, por um irmão da mulher com quem ele mantinha um relacionamento. Amilton Lelo está sepultado no Cemitério Jardim das Palmeiras em Goiânia, na galeria dos artistas, e recebe uma legião de fãs todos os anos. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: Marrequinho RECANTO CAIPIRA

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

ARLINDO PINTO

Arlindo Pinto dos Santos nasceu em São Paulo/SP, no dia 19 de setembro de 1906 e faleceu na capital paulista no dia 29 de abril de 1968. Tendo trabalhado como gráfico, Arlindo Pinto adquiriu o gosto pela leitura e começou a escrever versos e paródias, os quais apresentava em diversas festas, circos e teatros. Arlindo também interpretou monólogos de sua própria autoria no Teatro de Comédia. Em 1928, Arlindo passou a fazer parte da Guarda Civil de São Paulo, tendo permanecido durante 25 anos na Corporação. Ao final da década de 1940, Arlindo Pinto já vinha sendo considerado como um dos mais importantes compositores sertanejos. Sua primeira composição gravada foi a moda "Desafio Nº 2", interpretada pela Nhá Zefa. Em 1945, sua composição "Alô Mister Johnny" em parceria com Hélio Sindô foi gravada pela dupla Brinquinho e Brioso. E em 1947, a música "Vaqueiro de Verdade" em parceria com Anacleto Rosas Jr foi gravado por Monte Alegre e, nesse mesmo ano, Tonico e Tinoco gravaram as modas de viola "A Cruz do Caminho" e "Boiadeiro Entrevado", ambas de sua autoria em parceria com Anacleto Rosas Jr e Geraldo Costa. Tonico e Tinoco gravaram em 1949 a música "Rancho Vazio" de sua autoria em parceria com Anacleto Rosas Jr e, na mesma época, Sólon Sales gravou "Segue Teu Caminho", de sua autoria em parceria com Mário Zan, composição esta que foi um dos primeiros grandes sucessos de autoria de Arlindo Pinto. Arlindo teve também diversas de suas composições gravadas pela dupla " Palmeira e Luizinho", tais como "Marcaremos Casamento", "O Estoro da Boiada", "Chico Raimundo" e "Bom Jesus de Pirapora". A cantora Inhana gravou em 1949 o baião "O Segredo Está no Molho". Em 1953, Luizinho e Limeira gravaram "Gaúcho Amigo", enquanto que Palmeira e Biá gravaram "O Preço do Pecado" no mesmo ano. E foi no ano seguinte, 1954, que Mário Zan lançou pela gravadora RCA Víctor o rasqueado "Chalana" de sua autoria em parceria com Mário Zan, que foi sem dúvida o maior sucesso de Arlindo Pinto como compositor, e que também foi gravado por inúmeros intérpretes, tais como Tonico e Tinoco, Trio da Vitória, Irmãs Castro, Irmãs Galvão, Suzamar, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Almir Sater, Alzira e Tetê Espindola, Inezita Barroso, Roberto Corrêa, Helena Meirelles, Pereira da Viola, Mazinho Quevedo, Nestor da Viola, Enúbio Queiroz, Zé do Rancho, Luís Bourdon e Hélio Rios, entre outros. Outros dois grandes sucessos de sua autoria foram a valsa "Cantando", gravada em 1957 pelo Duo Irmãs Celeste e o rasqueado "Baldrana Macia", gravada por Luiz Gonzaga em 1961. Arlindo Pinto contou com diversos parceiros na composição, mas seu maior parceiro foi sem dúvida Anacleto Rosas Jr. Texto: Sandra Cristina Peripato ---------Recanto Caipira

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

AS MINEIRINHAS

Sandra Oliveira nasceu em Uberlândia, no estado de Minas Gerais, em 09 de novembro de 1962 e Valéria Barros, nasceu também em Uberlândia/MG em 06 de julho de 1968. Com um repertório romântico, fazendo uso da beleza e da sensualidade, em suas apresentações, tem entre seus sucessos, "Abra o Coração", de Fátima Leão e Elias Muniz, "Não me Deixe Faltar Amor", de César Augusto, César Rossini e Lucas Robles, "Te Quero, Te Adoro", de César Rossini e Piska, "Não Diga Adeus Jamais", de Tivas e Rock, "Porque Fugiu de Mim", de Fátima Leão e Valéria, "Só Quero te Dizer", de Joel Marques, "Gato me Ama", de Valdir Luz e Jefferson Farias, "Não Sei Tirar Você de Mim", de Elias Muniz e Maracaí e "Por uma Aventura", "Fantástica Loucura" e "Abusa de Mim", as três de Elias Muniz. Em 1999, lançaram o CD "Agarra, Agarra", com destaque para a música título, de Maria da Paz e J. Moreno. Recanto Caipira

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

ZÉ PAIÓÇA

Fernandes Bortolon, o Zé Paioça, nasceu na cidade de Tangará, no estado de Santa Catarina, em 29 de junho de 1933 e faleceu em Curitiba/PR, cidade onde viveu boa parte de sua vida, dedicada à música, ao rádio e também ao teatro. Filho de Nathália Rana Bortolon e João Bortolon. Artista completo, além de poeta, Zé Paioça foi também declamador, animador, violeiro, cantador e ator de teatro, o que lhe conferiu em 1958 o Prêmio "Máscara de Ouro", por ter sido considerado o melhor ator do ano na capital paranaense, cidade que Zé Paioça escolheu para residir, após o período em que morou na capital paulista, onde atuou durante quatro anos na Rádio Nacional e na TV Paulista Canal 5. Sua estréia no Rádio se deu na Nacional de São Paulo (hoje Rádio Globo), ao lado da dupla Tonico e Tinoco. Zé Paioça também cantou em dupla com Rancho Alegre, na capital paranaense, onde o compositor passou a morar a partir de março de 1957, onde também se destacou na Rádio Tingüi do Paraná e na Rádio Clube Paranaense (PRB-2). Na Rádio Clube Paranaense, o programa matutino "Galpão de Violeiros" era apresentado por "Oswaldinho e Vieirinha", uma das duplas sertanejas mais famosas do estado do Paraná e, com o falecimento prematuro dos dois integrantes da dupla, num acidente de trânsito em 1957, o comando do programa ficou com Zé Paioça, que já tinha seu talento reconhecido como poeta e declamador sertanejo. Foi em Curitiba, no ano de 1958, que Zé Paioça, representando um dos mais importantes papéis na peça teatral "Seu Nome Era Joana" (que retratava a vida de Santa Joana D' Arc), foi aclamado pela crítica e reconhecido como o melhor ator teatral de 1958, o que lhe valeu o cobiçado Prêmio "Máscara de Ouro". Texto: Sandra Cristina Peripato ----------Recanto Caipira

quarta-feira, 31 de julho de 2019

TOM JOBIM

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stonee, um dos criadores e das principais forças do movimento da bossa nova. Filho do diplomata gaúcho Jorge de Oliveira Jobim e da dona de casa fluminense Nilza Brasileiro de Almeida, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu na rua Conde de Bonfim, n.º 634, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (na época Distrito Federal). Mudou-se com a família no ano seguinte para Ipanema, onde foi criado. A ausência do pai durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento,[carece de fontes] desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano em aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil. O trisavô paterno do compositor, José Martins da Cruz Jobim, era natural de Jovim, Gondomar, Portugal. O sobrenome de Jobim alude a essa localidade. A bisavó do compositor, Maria Joaquina, era meia-irmã do barão de Cambaí, Antônio Martins da Cruz Jobim. Era descendente, também, do bandeirante Fernão Dias Pais.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

ANACLETO ROSAS JÚNIOR

Anacleto Rosas Jr nasceu em 18 de julho de 1911 em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, e faleceu em 04 de fevereiro de 1978 em Taubaté/SP. Filho de Anacleto Rosas (espanhol) e de dona Maria Bourdon (italiana). Após morar algum tempo em Poá, seguiu para São Paulo onde em 1942, conheceu o Capitão Furtado, que se interessou por suas composições e o apresentou a Palmeira e Piraci, que em 1944 gravaram pela Continental sua primeira composição, a toada "Promessa de Caboclo". Foram seus parceiros de composição: Tonico, Serrinha, Ado Benatti, Arlindo Pinto, entre outros. Um de seus maiores sucessos, foi o valseado "Os Três Boiadeiros". Outro grande sucesso de Anacleto Rosas Jr. foi "Aparecida do Norte", em parceria com Tonico. A música foi composta dentro de um ônibus, quando Anacleto voltava da cidade de Aparecida, onde vendia seus discos. Anacleto foi o primeiro compositor a homenagear a cidade e a Santa Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida. Anacleto também teve um programa de rádio que se iniciava com a seguinte frase: "Acoooorda muierada! Vão prepará o leite do marido que ele tem que trabaiá! Bota a garrafa pra fora que o caminhão vai passá!". Em 1960, Anacleto foi também diretor artístico do Selo Sabiá da gravadora Copacabana. Recebeu o título de “Cidadão Taubateano” em 1977, um ano antes do seu falecimento. Texto: Sandra Cristina Peripato ------ Recanto Caipira

quinta-feira, 25 de julho de 2019

MARISA MONTE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Marisa de Azevedo Monte, (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967) é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical brasileira. Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo quatro Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. A artista é considerada pela revista Rolling Stone Americana como a quarta maior cantora brasileira, atrás somente de Elis Regina, Gal Costa e Maria Bethânia. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro, filha do engenheiro Carlos Saboia Monte e de Sylvia Marques de Azevedo Monte. Através do pai, descende da família Saboia, uma das famílias italianas mais antigas radicadas no Brasil. Estudou canto, piano e bateria na infância. Em 1982, participou do musical The Rocky Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews. Iniciou o estudo de canto lírico aos catorze anos chegando a ter aulas quase todos os dias da semana. Em 1983, depois de ouvir uma fita com músicas de jovens talentos, Roberto Menescal, então diretor artístico da extinta gravadora PolyGram, se encantou com Marisa e propôs a gravação de um disco, mas tal proposta foi recusada pela jovem que não se sentia preparada para o projeto na época. Já aos 18 anos, em 1985, Marisa grava oficialmente sua primeira música em estúdio para o filme Tropclip. A música "Sábado à Noite" foi escrita por Sérgio Sá e marcou a estréia da cantora no cenário musical.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

INDUSTRIAL E FAZENDEIRO

Industrial e Fazendeiro iniciaram a carreira em 1976, sempre gravando suas canções pela gravadora Chantecler. Fizeram parte do elenco do Programa Edgard de Souza pela Rádio Tupi de São Paulo, e do "Linha Sertaneja Classe A" pela Rádio Record, com dois programas semanais, sendo às terças e sextas-feiras, com trinta minutos de duração, apresentado por José Russo. Fizeram muito sucesso na década de 80, com as músicas "A Corrida do Ouro", "Amor, Amor, Amor", "Às Vezes Preciso Chorar", "Ébrio", entre outros. Fazendeiro faleceu no dia 12 de maio de 2016. Texto: Sandra Cristina Peripato ---- Recanto Caipira

quarta-feira, 17 de julho de 2019

NHÁ BARBINA

Conceição Joana da Fonseca Gomes, a Nhá Barbina, nasceu na cidade de Jaboticabal, no interior do estado de São Paulo, em 02 de dezembro de 1915. Iniciou carreira artística no circo, subindo ao picadeiro pelas mãos de seu marido, João Gomes, o seu maior incentivador. Estreou como atriz dramática na peça "O Divino Perfume". Permaneceu no gênero comovendo a platéia por dez anos. Por volta de 1938, já interessada na arte da caricatura, teve a oportunidade de substituir a titular de um circo. Criou a personagem Nhá Barbina, solteirona, que fazia tudo para arrumar um bom marido. Impressionou tanto que ninguém mais a chamou de Conceição. Passou a ser chamada pelo nome de seu personagem, inclusive por seus familiares. Trabalhou excursionando pelo Brasil em inúmeros circos e pequenos teatros. Participou de 11 filmes. A estréia no cinema foi em 1963 no filme "Lá no Meu Sertão" ao lado de Tonico e Tinoco, e "O Cabeleira", de Milton Amaral em 1963. Nesse período trabalhou na Rádio Tupi de São Paulo, no programa "Festa na Roça", de Lulu Benencase. Era a única humorista sertaneja no Brasil e foi consagrada com o título de Mãe Sertaneja. Em 1960 gravou na Odeon, o baião "O Galo Cantou" e a marcha "Arquimedes, Deixa Disso". Em 1963, filmou "O Rei Pelé", de Carlos Hugo Christensen. Em 1970, destacou-se como caricata no filme "Sertão em Festa", de Osvaldo Oliveira. Ainda no início da década de 1970, voltou à tela no filme "No Rancho Fundo", de Osvaldo de Oliveira, e também do filme "Luar do Sertão" ao lado da dupla Tonico e Tinoco. No ano de 1971, lançou o LP "Nhá Barbina no Rancho Fundo", pela RGE. No mesmo ano, lançou pela CBS seu segundo disco, com piadas e canções. Gravou novo LP em 1975, contendo "Casa Caipira", com letra de Cornélio Pires e música de Tinoco, além de, entre outras, três números humorísticos "Família Repinica"; "Puxa e Repuxa", e "Penha-Lapa". Trabalhou também em vários programas de rádio e televisão. Participou da novela "Meus Filhos, Minha Vida" no SBT e da minissérie "Rabo de Saia" na TV Globo. Recebeu vários troféus, diplomas e medalhas por sua atuação. Deixou dezenas de "causos", que contava com graça peculiar. Nos últimos anos, antes de seu falecimento atuava no programa "A Praça é nossa", no SBT. Faleceu em São Paulo/SP em 11 de novembro de 1995, vítima de insuficiência respiratória aguda e broncopneumonia, aos 79 anos de idade. Texto: Sandra Cristina Peripato - De: Recanto Caipira

terça-feira, 16 de julho de 2019

PEDRO E PAULO

Os irmãos Jorge Alves Monteiro (Pedro) e Antonio Alves Monteiro (Paulo) são filhos de família humilde, naturais do estado do Ceará, descendentes de mineiros. Vindos de Jateí, pequena cidade do interior de Mato Grosso, chegaram a Presidente Prudente em 1975, onde ficaram conhecendo os irmãos Capuá. Certo dia, num programa de rádio, a dupla Rock e Ringo que passava por lá, ouviu a dupla cantar. Imediatamente deram-lhes o nome de "Pedro e Paulo". Em São Paulo, no mês de novembro de 1977, a dupla foi levada pela primeira vez à televisão no programa "Canta Viola", produzido e apresentado por Geraldo Meirelles e Athos Campos, na TV Record. A primeira grande vitória foi com "Transnoronha" de autoria de Capuá, que preencheu todos os requisitos dos jurados e telespectadores. Mas faltava o mais importante... a gravadora... o disco... o sonho que mais tarde tornou-se realidade. Ringo levou a dupla até Raimundo Carlos, um conhecedor por excelência da música sertaneja, que ouviu, e não mediu sacrifícios para encaminhá-los. Numa reunião familiar sertaneja da qual participavam Ringo, Tony Damito, Carlos Cézar e outros, tiveram a idéia de telefonar para Orácio Faustino da gravadora CBS, onde produzia para o selo sertanejo UIRAPURU. Orácio pediu que colocassem a dupla no aparelho telefônico, e ouviu-os cantarem "Transnoronha". Ele teve a certeza que conseguiria um repertório bom pelo estilo da dupla, bem a gosto do público. Foi então que em 1978 lançaram seu primeiro LP, destacando-se neste disco as músicas "Transnoronha" "Calvário da Vida" e "Tropas e Boiadas". Em 1979 lançam o segundo LP, destacando-se a música "Eu Amo Demais a Vida". Passaram a se apresentar semanalmente no famoso programa "Linha Sertaneja Classe A" da Rádio Record. Outros discos vieram, e depois se afastaram por um tempo da carreira artística. Em 2009 retomaram a carreira e lançam o CD "A Volta". A dupla se desfez com o falecimento de Pedro, ocorrido em 28 de fevereiro de 2016. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 10 de julho de 2019

MAGAZINE

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Magazine foi uma banda brasileira de new wave, formada em São Paulo, no início dos anos 1980, que contava, em sua formação, com Kid Vinil (vocais), Lu Stopa (baixo), Trinkão (bateria) e Ted Gaz (nome artístico de Fabio Gasparini, guitarrista e irmão de Ricardo Gaspa, baixista do Ira!). A banda começou com o nome Verminose, sendo trocado para Magazine por ocasião da assinatura do contrato com a WEA (atual Warner Music), por questões comerciais. Em 1980, o ainda desconhecido Antonio Carlos Senefonte juntou-se ao baterista Trinkão, ao baixista Lu Stopa e ao roadie Philé, que logo daria lugar a Minho K (pseudônimo artístico de Celso Pucci) para gravar uma demotape, hoje perdida. O nome da banda - Verminose - foi uma sugestão do radialista Alf Soares. O então Verminose tocou em praticamente todos os palcos existentes em São Paulo, naquela época. Os integrantes do Verminose viram-se envolvidos em uma confusão generalizada, no palco do Teatro Lira Paulistana, no auge do conflito entre os punks da capital e os do ABC paulista. Nesta época, 1983, Kid Vinil havia concedido uma entrevista à revista Veja, criticando a cena punk paulista, sendo acusado de "traidor do movimento". Depois disso, a banda decide remodelar seu som, inspirando-se no rockabilly e na estética new wave, optando por também alterar o nome para Magazine, baseado no grupo homônimo inglês, liderada pelo vocalista Howard Devoto. A banda acabou sendo uma das primeiras contratadas da chamada safra paulistana da WEA, que também incluíram, posteriormente, Ultraje a Rigor, Ira!, Titãs, entre outras. Por intermédio de Pena Schmidt, a banda gravou, no estúdio dos músicos Tico Terpins e Zé Rodrix, o Áudio Patrulha, o primeiro compacto simples pela WEA, que continha a faixa "Sou Boy". Completava o compacto a faixa "Kid Vinil". A banda entra em estúdio para a gravação de seu primeiro LP (nesta época, era comum para as gravadoras lançarem os novos artistas em compactos simples, baratos de serem produzidos, para, dependendo da receptividade do público, lançar um LP ou, ainda, mais um compacto). O primeiro álbum, homônimo, foi lançado em 1983, e continha várias canções compostas por Tico Terpins e Zé Rodrix, mais algumas releituras de músicas da jovem guarda, que faziam parte do repertório do grupo ao vivo. Deste LP, foi extraído o segundo compacto, "Adivinhão", gravada originalmente por George Freedman, em 1961. No ano seguinte, a banda grava mais um compacto: "Tic Tic Nervoso", que posteriormente se tornou trilha da novela Livre para Voar, da Rede Globo. Com a agenda cheia, a banda tocava em todos os lugares do país. Kid Vinil, em entrevista, relembrou, dessa fase, um show na cidade de Manaus, no Amazonas: "serviram pra gente depois do show, uma tartaruga gigante inteira preparada na hora...Tic Tic Nervoso" era uma composição da dupla Antonio Luiz e Marcos Serra produzida por Liminha e Ted Gaz. Após os lançamentos, o Magazine entrou em crise, sem saber qual direção musical tomar. Pressionados pela gravadora, lançaram no primeiro semestre de 1985 "Glub Glub no Clube", composição de Ted Gaz. Neste momento, sem planos de gravar um novo LP, o Magazine acabou emplacando mais uma música em trilha sonora de novela da Rede Globo. Com produção de Pena Schmidt e Liminha, produtores dos primeiros compactos do grupo, o Magazine fez uma nova canção sobre a letra de "Comeu", balada de Caetano Veloso. Com isso, o Magazine emplacou o tema da novela A Gata Comeu, com direito até a um videoclipe, produzido pela Rede Globo. O lançamento da canção foi sucedido pela saída de Kid Vinil do Magazine, tendo ele, imediatamente, iniciado um novo projeto: Kid Vinil e os Heróis do Brasil. O Magazine ainda tentou seguir sem Kid Vinil, trazendo um novo vocalista (Pedrinho - ex-Beijo na Boca), chegando a gravar um compacto 12 polegadas pela Continental, que não emplacou e, como consequência, ocasionou a debandada em massa dos integrantes. O disco trazia as faixas "Pegue Seu Nariz" e "Nellie, o Elefante", versão para "Nellie, the Elephant", do grupo Toy Dolls. Em 1991, a banda se reuniu novamente, graças aos esforços de Lu Stopa e Trinkão, mais os guitarristas Joel e Carlos Nishimiya, ex-Maria Angélica Não Mora Mais Aqui e Kid Vinil. Esta nova fase da banda foi marcada por apenas alguns shows esporádicos, sem grandes divulgações. Em 1993, o guitarrista Joel foi substituído pelo bluesman Duca Belintani. Com essa formação, o grupo decide resgatar o nome Verminose. Em 1994, após a saída de Carlos Nishimiya (que havia tocado com Lu Stopa no Maria Angélica Não Mora Mais Aqui), após o fim da primeira formação do Magazine, o quarteto gravou o disco Xu-Pa-Ki, independente, pelo selo Verminose Records. Em 1998, após algum tempo de silêncio, Kid Vinil retoma, uma vez mais, o Magazine com dois dos membros originais, Lu Stopa e Trinkão, além de Carlos Nishimiya. Lu Stopa ficou pouco tempo, desligando-se do Magazine para tocar junto à banda de Marcelo Nova. Foi substituído pelo jornalista musical e baixista Ayrton Mugnaini Jr.. No final de 2000, gravaram uma demotape para o selo Trama. Em junho de 2001, entram novamente em estúdio para a gravação do CD Na Honestidade, lançado no início de 2002. Das 16 faixas gravadas, foram lançadas 13 no disco. Por três meses, a primeira faixa de trabalho, "Conversível Irresistível", ficou disponível no site para download gratuito. E, depois, para as pessoas que adquiriam o CD, foi disponibilizada outra faixa, que não fazia parte do disco original. O álbum foi produzido pelo guitarrista Carlos Nishimiya. No segundo semestre de 2001, a Warner reeditou, pela série Warner Arquivos, o único disco da banda pela gravadora em CD. Neste relançamento, seis faixas bônus foram incluídas: um outtake ("Professor Apaixonado", registrada durante as sessões de gravação do LP) e cinco das seis canções que a banda lançou exclusivamente em compactos pela Warner ("Tic-tic Nervoso", "Atentado ao Pudor", "Glub Glub no Clube", "Sapatos Azuis" e "Comeu" - somente "Crucial", lado b de "Comeu", não foi compilada para o CD). Em 2004, o grupo encerra definitivamente suas atividades, e durante esse período, Kid Vinil trabalhou como DJ, VJ, e radialista. Em abril de 2017, após passar mal durante um show com outros artistas dos anos 80, em Conselheiro Lafaiete, em MG, Kid Vinil é internado em estado grave, devido a complicações da diabetes que sofria. Durante sua internação, que durou mais de um mês, Kid Vinil sofreu uma parada cardíaca, chegou a ser colocado em coma induzido, mas não resistiu,vindo a falecer no dia 19 de maio, aos 62 anos

BATE-PÉ E CATIREIRO

Pedro Crivelari Neto (Bate-Pé) nasceu em Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais, em 26 de julho de 1929. Faleceu em 14 de julho de 2002. Catireiro nasceu em Machado, no estado de Minas Gerais. Começou em Poços de Caldas. Ao longo de sua carreira gravou 10 CDs, 52 LPs e 32 discos de 78 rpm. Por 26 anos trabalhou na Rádio Difusora de Poços de Caldas, e durante 23 anos apresentou o programa "Festa na Roça" na TV Poços. O "Festa na Roça" foi o primeiro programa realizado através da lei de incentivo à cultura, que apresentava a música raiz da forma que devia ser, não no estúdio, mas na roça. A cada programa em um novo local, fazendas, sítios, com convidados e duplas que levaram a verdadeira música sertaneja ao público. “Viola no peito, sanfona na mão, catira no pé. É o som caipira na sua TV” dizia o slogan do programa. Ao lado do irmão Vitório Cioffi, mais conhecido como Riachão, fundou a Orquestra de Violeiros de Poços de Caldas. Catireiro morreu aos 76 anos, na madrugada de 17 de outubro de 2016 no Hospital Santa Lúcia em Poços de Caldas/MG, vítima de complicações decorrente de uma pneumonia. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

sexta-feira, 5 de julho de 2019

NHÔ GONÇALO E NHÁ MARIA

Arlindo Marques dos Santos, o Nhô Gonçalo, nasceu na cidade de Caconde, no interior do estado de São Paulo, em 1920. Maria Francisca Marques, a Nhá Maria, nasceu na cidade de Alfenas, no estado de Minas Gerais, em 1927. Arlindo Marques era cantor de congadas e folias-de-reis. Em homenagem a seu santo de devoção adotou o nome artístico de Nhô Gonçalo. Formou dupla com sua mulher Maria Francisca, que passou a ser a Nhá Maria. Começaram a cantar em rádio em 1948. Seu repertório era composto inicialmente de músicas de caráter religioso. Passando a trabalhar em circos, a dupla incorporou números humorísticos a seu repertório. Em 1952, gravaram o primeiro disco 78 rpm com o batuque "Óia a Cobra Grande" e a moda de viola "Alegria". Em 1954, começaram a percorrer circos da capital e do interior paulista. Em 1955, gravaram "Peço Licença" e "Cachaça". Em 1957, gravaram pela Continental "Fala a Verdade", de Nhô Gonçalo e Nhô Zé, e "Visita a Nossa Senhora". Em 1968, lançaram um LP com os antigos sucessos "Estrela do Oriente" e "Tristezas Não Pagam Dívidas". Em 1970, regravaram o sucesso "Olha a Cobra Aí". Nos anos 70, passaram a trabalhar em diversas emissoras de rádio, entre elas a Rádio Nacional de São Paulo e Rádio Aparecida. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quinta-feira, 4 de julho de 2019

DR. SILVANA E CIA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Dr. Silvana & Cia. é uma banda brasileira de rock, formada em Rio de Janeiro, capital do estado de Rio de Janeiro. O Dr. Silvana & Cia. foi formado em 1984 por Ricardo Zimetbaum, Cícero Pestana, Jorge Soledade e Edu Lissovsky, no Rio de Janeiro. Suas músicas ficaram conhecidas nacionalmente pelas letras bem-humoradas e de duplo sentido. Lançou um compacto pela CBS em 1984, Eh! Oh!, e um LP pela mesma gravadora no ano seguinte, intitulado Dr. Silvana & Cia. Duas músicas do disco transformaram-se logo em hit: Serão Extra e Taca a Mãe pra Ver se Quica. Em 1985, o Dr. Silvana & Cia. participou da coletânea Que Delícia de Rock, também lançada pela gravadora CBS. Em 1987 é lançado o segundo álbum, Tide. Já no ano de 1989, o grupo lança o seu terceiro álbum: Ataca Outra Vez, agora pela gravadora RGE. No ano de 1993 é lançado o quarto álbum do grupo, A Vingança, não tendo a mesma repercussão que seus álbuns anteriores. Em 2005, é lançado o álbum Choco, Choco, Chocolate. Em 2015 gravaram no Rio de Janeiro um DVD comemorativo de 30 anos de carreira, ainda em fase de produção. Atualmente, a banda conta com nova formação e se apresenta em todo o Brasil em eventos próprios ou festas dos anos 1980.

RONALDO VIOLA E JOÃO CARVALHO

Ronaldo Carandina nasceu em São Paulo/SP, no dia 25 de março de 1962. Iniciou o aprendizado da viola caipira com apenas 9 anos de idade. Desde criança gostava de ouvir os grandes nomes da música caipira pelo Programa "Linha Sertaneja Classe A", na Rádio Record de São Paulo. Ronaldo Viola abandonou tudo pela vida nos palcos, objetivando cantar as verdades do nosso Brasil. Manoel João de Carvalho é natural de Taiúva, no interior do estado de São Paulo, onde trabalhava no campo junto com seus pais. Cresceu ouvindo a música caipira e os primeiros acordes no violão ele aprendeu ainda na infância. A dupla Ronaldo Viola e João Carvalho iniciou no ano de 1978 sua carreira artística, após o Festival da Música Sertaneja patrocinado pelo Governo do Estado de São Paulo. Defendendo uma música de autoria sua, juntamente com José Caetano Erba, Ronaldo foi vencedor, juntamente com João Carvalho e, a partir daí, decidiram formar a dupla. E, no ano de 1980, com apoio do cantador, compositor e produtor Téo Azevedo, que os levou para a gravadora Fermata, Ronaldo Viola e João Carvalho gravaram o primeiro disco, "Cheiro do Povão", com destaque para a música "João e Maria". O segundo e o terceiro disco foram gravados pela Tocantins, tendo já atingido um expressivo destaque no cenário nacional. Gravaram um total de 6 discos, entre LP's e CD's. O quarto disco, gravado no ano de 1993, pela gravadora San Francisco, o qual contou com a produção e os arranjos do maestro Martinez, teve as músicas "Paixão Goiana" e "Rodeio Brasileiro" como destaque. O quinto e o sexto disco da dupla foram gravados também pela San Francisco. No ano 2001, no entanto, Ronaldo Viola e João Carvalho desfizeram a dupla, após quase 20 anos de atividade. E, a partir de 2002, Ronaldo Viola passou a cantar em dupla com o Praiano. Almiro José Alves, o Praiano, já havia formado dupla em 1992 com Tião Carreiro, após o convite do próprio criador e rei do pagode que na época procurava por um novo parceiro para seu próximo disco. Praiano também já formou dupla com Peão Carreiro, com quem gravou dois discos. Ronaldo Viola e Praiano gravou um único CD pela GT Musik, o qual foi bastante destacado pela preferência popular com a música "Desatino". A dupla Ronaldo Viola e Praiano, no entanto, desfez-se bruscamente na noite de 13 de julho de 2004, quando um derrame cerebral levou Ronaldo Viola à UTI de um hospital na capital paulista, com fortes dores de cabeça. Ronaldo Viola faleceu às 08:40 da manhã do dia 14 de julho de 2004. Praiano atualmente forma dupla com Rodrigo Mattos, enquanto João Carvalho atualmente canta em dupla com o filho de Ronaldo Viola. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 3 de julho de 2019

BARROS DE ALENCAR

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cristóvão Barros de Alencar (Uiraúna, 5 de agosto de 1932 – São Paulo, 5 de junho de 2017) foi um cantor, compositor, radialista e apresentador de televisão brasileiro. Nascido no interior da Paraíba, começou em sua carreira como radialista, quando trabalhou em Campina Grande, na Rádio Borborema. Na busca de novos horizontes, viajou pelas capitais brasileiras, dentre elas Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e São Paulo. Em 1960, na capital paulista, conseguiu um lugar ao sol, pois passou a fazer parte das rádios Tupi, Record e América, tocando principalmente os sucessos da Jovem Guarda. Em 1966, lançou seu primeiro compacto simples pela gravadora Chantecler (C-33-6209) com as músicas Agora sim, versão de Adesso sì, de Sergio Endrigo e Não vá embora, versão de Tu me plais et je t'aime, de autoria J. L. Chauby e Bob Du Pac. Em 1968, lançou o compacto simples com a música Não me peça um beijo, de autoria de Antonio e Mario Marcos. Em 1971, lançou um compacto simples com as músicas Não posso mais viver sem ti e Ana Cristina, ambas de sua autoria. Em 1980, apresentou na Rádio Tupi de São Paulo o programa "Só Sucessos". Também apresentou na TV Record o "Programa Barros de Alencar" de 1982 a 1986, no qual ficou famoso com o bordão: "Alô, mulheres, segurem-se nas cadeiras. Alô marmanjos, não façam besteiras!" e ganhou audiência com o concurso Michael Jackson onde elegeu a garota Lúcia Santos, a Maika Jeka como carinhosamente a chamava, melhor imitadora do cantor. Ainda nos anos 1980, sua interpretação para A primeira carta foi incluída na coletânea "Astros do disco", da RCA Victor. Apresentou nas madrugadas da CNT do Rio de Janeiro, o programa "CD na TV". Grande nome do rádio brasileiro, residia na cidade de São Paulo. Afastou-se do rádio após passar por uma delicada cirurgia na garganta. Barros morreu em 5 de junho de 2017, após ser internado de causas não reveladas.

terça-feira, 2 de julho de 2019

ROBERTO E MEIRINHO

De: Recanto Caipira Nascidos em São José do Rio Preto/SP, ROBERTO E MEIRINHO tornaram-se o primeiro fenômeno da música sertaneja a romper fronteiras e apresentar-se no exterior, também o que poucos não sabem é que foram a primeira dupla a gravar com um artista estrangeiro. O primeiro grande sucesso foi na década de setenta com a música “Tu Tá Cumeno Vrido”, que vendeu na época 1 milhão de discos e quase se tornou marcha de carnaval. No início da década de 80 foi inevitável, o disco com a moda carro chefe “ A Noite do Nosso Amor” somando a sucessos como “Sanfona Furada", "Fungado na Barra" e "Pranto Escondido”. Alcançou a marca expressiva de “1 milhão e quatrocentos mil discos”. Surgiram na trajetória outros inúmeros sucessos como “Lágrimas” que rendeu mais dois discos de platina e dois de ouro, também “Vamos Lá Pra Ver", "Tô Naquela que Jogaram na Geni", entre tantos outros. Também fizeram parte do elenco do filme "O Menino da Porteira", uma das maiores bilheterias de todos os tempos no cinema brasileiro. Foram protagonistas durante anos da "Linha Sertaneja Classe A" da “Rádio Record”. Consagrados não só como intérpretes, mas compositores por excelência são responsáveis por inúmeros sucessos entre eles a música “Vá Pro Inferno com Seu Amor”, música que até hoje é uma das mais executadas em todo o Brasil. Até hoje são lembrados como um dos melhores shows da música sertaneja, e grandes nomes têm como inspiração suas apresentações marcantes nos palcos! A história dessa fabulosa dupla foi interrompida em 29 de junho de 2002, com o falecimento do Meirinho. Após essa perda Roberto deu uma pausa na carreira e retomou as atividades em 2006 lançando dois trabalhos solo como Roberto Meirin homenageando seu irmão. Em 2007 decorrente a inúmeros pedidos e sugestões de amigos uniu seu talento e experiência ao filho do Meirinho, seu sobrinho Meirinho Jr, que usufruindo o que aprendeu com a dupla durante todos os anos de convivência, vem demonstrando intimidade com os palcos e exibindo seu dom para compor, exemplo uma das novas músicas de trabalho “Sucesso Nacional ”. O novo álbum “ É Eu Bem” mostra que “A DUPLA ORGULHO DO BRASIL” está de volta com um trabalho cheio de inovações mas sem perder a essência que consagrou ROBERTO E MEIRINHO. Vale ressaltar que no ano de 2009 a dupla recebeu o troféu "Destaques do Ano" e a indicação para o "Prêmio Mult Show" no ano de 2010. Em 2013 lançam o primeiro DVD da dupla em comemoração aos 40 anos de carreira. No decorrer de sua carreira foram: Mais de 10 milhões de discos vendidos. 01 disco diamante, 04 discos de platina duplos, 02 discos de platina, 06 discos de ouro, Troféu Imprensa.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

MÁRCIO GREYCK

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Márcio Pereira Leite (Belo Horizonte, 30 de agosto de 1947) é um músico, cantor e compositor brasileiro. A sua carreira teve início em 1967 quando lançou o seu primeiro disco com canções dos Beatles, incluindo a sua primeira composição Venha sorrindo. O sucesso nacional chegou na década de 1970, com a canção Impossível acreditar que perdi você, parceria com o seu irmão Cobel. O disco vendeu mais de 500 mil cópias, sendo considerado à época como um fenômeno de vendas, tendo ficado nas paradas durante seis meses consecutivos. A canção foi regravada por mais de 60 artistas de diferentes estilos de interpretação, entre eles Fábio Júnior, Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Wilson Simonal, Rosana, e Toni Platão. É o autor de sucessos como O Infinito, O mais importante é o verdadeiro amor, Aparências, O Travesseiro, Reencontro e outros. Lançou um disco em espanhol para toda a América Latina e foi reconhecido também em Portugal. Foi um dos artistas que mais atuou em programas de TV, tendo inclusive apresentado o seu próprio programa (O mundo é dos jovens) na extinta TV Tupi de São Paulo, além de participar de festivais internacionais e ganhar prêmios importantes como a Gaviota de Plata em Viña del Mar no Chile, em 1983. Como compositor também tem canções gravadas por Roberto Carlos, como Tentativa e Vivendo por viver. Esta última foi também gravada por Zezé di Camargo e Luciano, e ainda por Sérgio Reis.

sábado, 22 de junho de 2019

OSVALDO MONTENEGRO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas. Nascido no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava violão e cantava. A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João del-Rei, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar. A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros. Foi ainda em Brasília que tomou contato com a música erudita nos concertos do Teatro Nacional. Não só assiste aos concertos com seus amigos músicos, entre eles o maestro Otávio Maul e a família Prista Tavares, mas entra pelas madrugadas conversando sobre técnica e teoria musicais. Autodidata, devora livros sobre história da música. A partir daí, morando no Rio mas com os olhos e o coração postos em Brasília, sua carreira deslancha. Tem música classificada no último Festival da Canção da Rede Globo, o primeiro de repercussão nacional de que participa (1972), escreve e encena seu primeiro musical (1974-1975), lança três discos em três anos (1975-8) e fica em 3° lugar no festival na TV Tupi com seu primeiro megassucesso, Bandolins (1979). Em 1980, vence o Festival MPB 80 da Rede Globo de Televisão com a canção Agonia, do amigo de infância Mongol. Parceiros: Oswaldo Montenegro solidificou algumas parcerias de sucesso no decorrer da sua carreira, entre elas com Zé Ramalho, Roberto Menescal, Zé Alexandre, Sérgio Chiavazolli, Mongol, Milton Guedes, Eduardo Canto, Alceu Valença, etc. Trabalhou com muita gente em espetáculos teatrais, entre eles Zélia Duncan, Cássia Eller, Tereza Seiblitz, Isabela Garcia, Sebastian (da C&A), Bárbara Borges, Sthefany Brito, Patrícia Werneck, Pedro Nercessian, Daniel Del Sarto, Lúcia Alves, Emílio Dantas, Bruna di Tullio, entre muitos outros.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

AS MARCIANAS

As Marcianas é uma dupla sertaneja do Brasil que surgiu na década de 1980 e tinha em sua formação original Celina Sant'Angelo, e Ivone Sant'Angelo, filhas do cantor João Mineiro. A dupla separou e deu-se início a segunda formação com Celina e Geizi-bel, uma cantora solo paranaense muito conhecida. Em 1995 devido a morte do esposo de Geizi-bel ela deixou a dupla. Em seguida Silvana Miranda se integrou na dupla, se fazendo presente até fevereiro de 1997. A quarta formação foi com Celina e Elaine que durou até 2000. Atualmente a dupla é formada por Celina e Adriana. A dupla conquistou o público brasileiro devido ao estilo romântico e às roupas sensuais. Ganhou vários troféus e prêmios, entre eles alguns discos de ouro e até mesmo de platina. Sempre comparecendo em programas de televisão, teve como grande sucesso "Nossa Melodia Preferida", "Vou te Amarrar na Minha Cama" e "Porque Brigamos". De: Recanto Caipira

terça-feira, 18 de junho de 2019

ALMIR SATER

Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, em 14 de novembro de 1956. Desde os 12 anos tocava violão. Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar Direito no Rio de Janeiro. Pouco habituado com a vida da cidade grande, passava horas sozinho, tocando violão. Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola tocada por uma dupla mineira. Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro, violeiro que foi seu mestre. Voltou para Campo Grande e formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, em que era o Lupe. Em 1979 resolveu tentar a sorte na capital paulista, onde conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, na época líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno. Mais tarde, com o projeto "Vozes & Violão", apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições. Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco, "Almir Sater", em 1981, álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, Doma (1982 - RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões. Em 1984 formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a música do povo sul mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado Almir Sater Instrumental (1985 - Som da Gente), que misturava gêneros regionais - cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés - com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador. Em 1986 lançou Cria, pela gravadora 3M, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs, entre outras, "Trem de Lata" e "Missões Naturais". Em 1989 abriu o Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, nos EUA, onde gravou o disco Rasta Bonito (1989 - Continental), encontro da viola caipira com o banjo norte-americano. Convidado para trabalhar na novela "Pantanal" da TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como "Comitiva Esperança" (cantada em dupla com Sérgio Reis) e "Um Violeiro Toca" (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso. Em 1990-1991 participou da novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão", também da TV Manchete, mas em seguida se afastou da televisão, pois as gravações não lhe deixavam tempo para a música. Gravou ainda Instrumental II (1990 - Eldorado), Almir Sater ao Vivo (1992 - Sony), Terra dos Sonhos (1994 - Velas) e Caminhos me Levem (1997 - Som Livre), além de diversas coletâneas. Voltou a TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela "O Rei do Gado", da TV Globo. De: Recanto Caipira

sexta-feira, 14 de junho de 2019

DARCI ROSSI

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Darci Rossi (Guaxupé, 1947 — Valinhos, 20 de janeiro de 2017) foi um compositor brasileiro de música sertaneja. Filho de João Rossi e Natercia Boldrini Rossi, nasceu na cidade de Guaxupé e foi criado em São Caetano do Sul. Trabalhou na General Motors, onde entrou em 1969 e em 1977 chegou a ocupar a gerência do Banco GM. Nesta função, conheceu dois jovens clientes que estavam procurando financiamento para a comprar um carro modelo Chevrolet Opala. Estes jovens eram Chitãozinho & Xororó em início de carreira. A amizade entre os três iniciou, porque Darci já compunha letras de músicas, entusiasmando a dupla pela qualidade dos versos que escrevia. É neste período que nasceu o compositor Darci Rossi, dono de mais de 400 canções gravadas e responsável pelos maiores sucessos das duplas Chitãozinho e Xororó(principalmente Fio de Cabelo), João Paulo & Daniel e João Mineiro & Marciano, entre tantos outros. Em 2009, foi homenageado com a concessão do título de cidadão honorário do município de Valinhos e em 2010 com o Diploma de Mérito Cultural e Artístico Adoniran Barbosa, também concedido pela câmara de Valinhos, pelo "seu trabalho, dedicação e altruísmo, divulgando a música sertaneja e o município onde vive". Morreu em 20 de janeiro de 2017, aos 70 anos, vítima de uma infecção pulmonar.

terça-feira, 4 de junho de 2019

ADO BENATTI

Ado Benatti nasceu em Taquaritinga, no interior do estado de São Paulo no dia 23 de setembro de 1908 e faleceu em Pirapora do Bom Jesus, também no estado de São Paulo, no dia 04 de novembro de 1962. Iniciou sua carreira artística compondo emboladas e cantando em programas de calouros. Em 1939 atuou na Rádio Educadora Paulista com o Regional de Caxangá, cantando emboladas. Mais tarde seguiu para a Rádio Difusora de São Paulo. Deixou de cantar em 1940 e passou a se dedicar mais à composição. Tornou-se popular com o pseudônimo de Zé do Mato e em 1947 teve sua primeira composição gravada: a moda de viola “Destino de um Caboclo” (Ado Benatti e Tonico), na interpretação da dupla Tonico e Tinoco na Continental. A partir daí, passou a se dedicar exclusivamente ao gênero sertanejo, com inúmeras composições gravadas pelos mais renomados intérpretes e duplas caipiras, tais como " Palmeira e Biá", " Serrinha e Caboclinho", "Zé Carreiro e Carreirinho", "Tonico e Tinoco", Inezita Barroso, "Sulino e Marrueiro", Duo Guarujá, "Cascatinha e Inhana" e "Vieira e Vieirinha", entre outros. Foi também autor de várias peças caipiras, entre elas, “O Filho do Sapateiro”, “Sindicato dos Malucos”, “Arma Secreta” (em colaboração com Humberto Pelegrini) e “Mão Criminosa” (em colaboração com Tonico e Tinoco). Publicou também diversos livros de poemas e contos populares. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: www.boamusicaricardinho.com De: Recanto Caipira

quarta-feira, 29 de maio de 2019

CELINHO

Célio Cassiano Chagas nasceu em Conceição das Alagoas, no estado de Minas Gerais. Começou a gostar do acordeon desde pequeno. Ganhou do pai uma Stradella 48 baixos, da Lappi. Foi aprendendo a tocar, se apresentando em bailes e observando outros sanfoneiros. Mais tarde o pai lhe deu uma 80 baixos e ele foi estudar em Uberaba, onde costumava ir para comprar discos de Mário Zan. Começou atuando na Rádio Sociedade de Uberaba onde fez parte do trio "Floriano, Zezinho e Celinho". Fazia solos e tocava também no regional da rádio. Tornou-se professor do Conservatório de Música de Uberaba. Mais tarde, numa festa de São João foi para São Paulo, onde percorreu diversas rádios, vindo a conhecer a dupla Campanha e Cuiabano. Juntamente com Cuiabano foi contratado como porteiro, além de cantor. Durante três anos, o trio fez inúmeros shows, que eram realizados quase todos os dias. Nesse período, Celinho sofreu um acidente de trem quando voltavam de uma viagem ao Paraná, que o deixou engessado por mais de 60 dias. O trio que durou 10 anos foi contratado pela Rádio Nacional, mas não chegou a realizar nenhuma gravação. Em 1958, passou a tocar com Mariano e Caçula no Programa "Alvorada Cabocla" durante um ano. Em 1959, tocou com Praião e Prainha. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco solo, interpretando o baião "Malicioso" e o tango "Último Encontro". Gravou ao todo quatro discos solo. A partir de 1960 passou a tocar com Pedro Bento e Zé da Estrada, participando de shows e gravações por mais de 50 anos. No período entre 1978 e 1980 gravou três LPs com o trio "Catuí, Catuê e Celinho". Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

sábado, 25 de maio de 2019

JP STUDIO

Gravações de spots, anúncios, mensagens, vinhetas, chamadas, aberturas e encerramentos. Gravações de áudio-book,(leitura de livros ), mensagens para lojas, instituições e políticas. Gravações de texto em diálogo e político. Gravações caricatas. Gravação indoor e propaganda de produtos e ofertas para comércio e carro volante. Tele-mensagem, tele-marketing, tradução musical, espera telefônica e jingle. Vários tipos de vozes: masculinas, femininas, infantis e caricatas. Gravações de pendrive, cartão de memória e cd. Produção de vídeos: vídeo-mensagem, vídeo-chamada e outros tipos de vídeos: comerciais, políticos, educativos, religiosos, corporativos e animados. Criação de: sites, blogs, lojas virtuais, logos, aplicativos, produtos promocionais, vestuário personalizado e outros. Fones: 9-9869-5236 - 9-9637-9038 ou 9-9147-7406.

MUNDO DIGITAL PRODUÇÕES

Serviços de rádio. Anúncios, propagandas e mensagens em carro de som. Panfletagens. Locuções em portas de lojas e eventos. Instalação de rádio indoor: comercial, educativa e religiosa. Instalação de tv corporativa. Promoções. Cestas para datas especiais. Fones: 9-9869-5236 - 9-9637-9038 ou 9-9147-7406.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

TEDDY VIEIRA

Teddy Vieira de Azevedo nasceu em Itapetininga, interior do estado de São Paulo, em 23 de dezembro de 1922. Considerado um dos mais bem-sucedidos compositores caipiras. Ao terminar o curso primário, em sua cidade natal, transferiu-se para São Paulo. Aos 18 anos escrevia versos caipiras e em 1948 teve suas duas primeiras músicas gravadas, pela dupla Mineiro e Manduzinho: "Preto de Alma Branca" (parceria com Lauripe Pedroso) e "João-de-Barro" (parceria com Muibo Cury), em etiqueta particular. "João-de-Barro" teve inúmeras regravações, algumas de um grande sucesso (como a de Sérgio Reis, em 1974, pela RCA). O cururu "O Menino da Porteira" (de Teddy Vieira e Luizinho), um dos clássicos caipiras, foi gravado por Luizinho, Limeira e Zezinha em 1955 na RCA Víctor. Essa gravação consagrou-o como compositor. Teddy Vieira era sub-tenente do Exército, da Reserva, e nas horas vagas, compunha aquelas modas-de-viola, cururus, toadas e ritmos que marcaram sua passagem por este mundo. Em 1956 Teddy Vieira passou a ser diretor-sertanejo da Colúmbia, depois CBS, criando então a dupla caipira Tião Carreiro e Pardinho, que obteve rápido sucesso com "Cavaleiros de Bom Jesus" (de Teddy Vieira, João Alves e Nhô Silva). No mesmo ano, Moreno e Moreninho gravaram na Colúmbia, o cururu "Treze de Maio" (de Teddy Vieira, Riachão e Riachinho). Ainda em 1956 lançou em discos a dupla Zico e Zéca, com composições que marcaram época, como "A Enxada e a Caneta" (parceria com Capitão Barduíno). Em 1958 Teddy Vieira mudou para a Chantecler, com o cargo de assessor do diretor artístico da gravadora (que era o Palmeira). Em 1962, após a saída de Palmeira da Chantecler, Teddy trabalhava como assistente artístico. Contudo, não deixou de compor, e suas músicas continuavam sendo grandes sucessos. Em 1964, por exemplo, "Bandeireiro do Divino" (feita em parceria com Alves Lima), gravada por Tonico e Tinoco, foi um dos maiores sucessos da gravadora. Foi indiscutivelmente, em seu tempo, o maior nome da composição sertaneja. Até hoje, suas músicas são muito executadas e continuam fazendo sucesso, como é o caso de "O Menino da Porteira" e "João-de-Barro". Em 1957 casou-se com América Risso e deste casamento nasceu seu único filho, Teddy Vieira de Azevedo Filho. Teddy Vieira nasceu em Itapetininga, mas seu lugar preferido era Buri, onde ia descansar e fazer suas caçadas e pescarias. E foi numa dessas viagens à Buri, que Teddy veio a perder a vida em 16 de dezembro de 1965 num trágico acidente automobilístico. Também vieram a perder a vida neste acidente o cantor Paulo Queiroz, e Lauripes Pedroso que fazia parte da dupla Irmãos Divino. Teddy Vieira colaborou decisivamente para o surgimento de muitos artistas sertanejos como Leôncio e Leonel, Zico e Zéca, Liu e Léu, Vieira e Vieirinha, Sulino e Marrueiro, Mineiro e Manduzinho, Zilo e Zalo, Waldomiro e Waldemar, entre outros. Ajudou também muitos compositores, encaixando suas músicas, como Lourival dos Santos, Carreirinho, Luiz de Castro, Benedito Seviero, Sebastião Víctor, Roque José de Almeida e Nelson Gomes. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quinta-feira, 23 de maio de 2019

JACINTO - O DONZELO

Murillo de Amorim Correia, nasceu em Campinas, no estado de São Paulo, em 19 de dezembro de 1926. Iniciou sua carreira em seriados e filmes, mas ganhou fama no cenário humoríistico ao integrar o elenco do programa "Praça da Alegria" nos anos 60, e depois na "A Praça é Nossa" nos anos 80. Seu papel mais conhecido foi no quadro "Vitório e Marieta", no qual atuava ao lado da comediante Maria Teresa. Outro personagem conhecido foi "Jacinto, o Donzelo". Murillo fez fama como artista de rádio, TV e até de boates. Foi premiado várias vezes com o prêmio "Roquete Pinto", que na época era o "Oscar" dos artistas no Brasil. Faleceu em São Paulo, em 14 de fevereiro de 1997, vítima de infarto. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 22 de maio de 2019

PEDRO BENTO E ZÉ DA ESTRADA

Joel Antunes Leme (Pedro Bento) nasceu em Porto Feliz/SP, em 08 de junho de 1934, e Waldomiro de Oliveira (Zé da Estrada) nasceu em Botucatu/SP, em 22 de setembro de 1929. Aos 16 anos, Pedro Bento já havia deixado a sua Porto Feliz e residia em São Paulo. Cantava ao lado de Ludovico Patrignani e eram chamados de Matinho (Pedro Bento) e Matão, com constantes aparições no Programa de Paiozinho e Zé Tapera, "Casa do Fazendeiro". Em virtude de uma excursão de Paiozinho, Matinho ficou com a responsabilidade de assumir o Programa e, então, resolveu procurar um novo parceiro, encontrando-o na pessoa de Waldomiro, que nas horas de folga participava do "Trio Minas Gerais", junto com Sílvio e Machadinho. Waldomiro se apresentava com seus companheiros num programa de calouros chamado "Chico Carretel" quando Matinho o convidou para formar a dupla. Foi num programa da Rádio Cultura que Paiozinho os batizou de Pedro Bento e Zé da Estrada. Formada a parceria, o que se viu nos primeiros tempos, que compreendam os anos de 1954 a 1955, foi a demonstração de competência e grande futuro da dupla e, assim, o caminhar para a glória. Acompanhados pelo sanfoneiro Coqueirinho. se apresentavam, assiduamente, no Programa "Amanhecer da Minha Terra", da Rádio Bandeirantes, oportunidade em que, influenciados pelo êxito de Miguel Aceves Mejia, introduziram as lendárias canções mexicanas no mercado musical da viola. A novidade lançada por Pedro Bento e Zé da Estrada foi recebida na forma de um gigantesco sucesso. No entanto, só em 1957 é que os maiores representantes da canção rancheira no Brasil conseguem gravar o primeiro disco de 78 rotações, com as músicas "Seresteiro da Lua" e "Taça da Dor". Gravaram um total de 16 discos de 78 rotações. As apresentações da dupla sempre foram precedidas de uma expectativa muito grande. Todos queriam ver de perto aquelas diferentes e luxuosas roupas, os enormes chapelões, a melodia emotiva e apaixonada, a beleza dos rítmos que saiam dos sons estridentes, fatores suficientes para fazer dos dois parceiros os maiores representantes do fabuloso gênero dos "Los Mariachis" no Brasil. Um dos seus maiores sucessos foi a música "Os Três Boiadeiros" de Anacleto Rosas Jr, que em 1978 acabou por se transformar em um filme de grande sucesso de bilheteria. Também em 1967, ficaram em segundo lugar com a música "Mágoa de Boiadeiro", no Festival de Música Sertaneja da Rádio Nacional - hoje Globo. Desde fevereiro de 1956 quando a dupla se uniu gravaram um total de 16 discos de 78 rpm, 122 LPs e 24 CDs. Seus maiores sucessos foram "Mágoa de Boiadeiro" e "Seresteiro da Lua". Atualmente destaque para "Sete Palavras". A dupla se desfez com o falecimento de Zé da Estrada ocorrido em 05 de junho de 2017. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

segunda-feira, 20 de maio de 2019

MÁRIO E MARIN

Mário Bueno (Mário) nasceu em Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, e inicialmente dedicou-se à música popular em geral, fazendo parte de um trio então bastante conhecido: "Os Três Valetes". Em 1953, formando dupla com Marin, decidiu especializar-se na música sertaneja e teve início então uma promissora carreira. Moacyr Cruz (Marin), nasceu em Santa Bárbara do Oeste, no estado de São Paulo. Dedica-se à música sertaneja desde 1953, ano que marcou o aparecimento da dupla. Gravaram seu primeiro disco 78 rpm pela Colúmbia em 1956, com "La Gigiota" e "Abre a Janela". Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 15 de maio de 2019

PIRANGUEIRO E MARIA CHIQUINHA

Armando Molognoni (Pirangueiro) nasceu em Jundiaí, no estado de São Paulo. Iniciou a carreira artística sob a direção do saudoso Genésio Arruda, na Rádio Record, no ano de 1948. Durante dezesseis anos, fez dupla com Nhô Pires, antes de ingressar nos programas “Brasil Caboclo” e “Serra da Mantiqueira”, respectivamente do Capitão Barduíno e de Biguá, na Rádio Bandeirantes. Evani Alves Molognoni (Maria Chiquinha) nasceu em Mococa, no interior do estado de São Paulo. Casada com Pirangueiro, estão juntos há mais de trinta anos, levando alegria por onde passam. Maria Chiquinha manteve no ar, por mais de dez anos, o programa “Festa na Varanda”, pela Rádio Boa Nova de Guarulhos/SP. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quinta-feira, 9 de maio de 2019

OSMANO E MANITO

Osvando de Noronha (Osmano) e Olivar Noronha (Manito) são irmãos, filhos de Calixto Ferreira de Noronha e de D. Benevenuta Furtado da Silva. O pai é de Patos de Minas, nascido no Distrito de Areado, e a mãe de Carmo do Paranaíba, onde também nasceram Osmano e Manito na zona rural daquele município, sendo que o primeiro nasceu na Fazenda Serrinha e o segundo na Fazenda Gordura. Ainda meninos, a família mudou-se para o município de Patrocínio, onde Osmano e Manito iniciaram suas atividades musicais, tendo se apresentado pela primeira vez na ZYW-8 Rádio Difusora de Patrocínio/MG. Em 1962 os irmãos utilizando seus nomes de batismo, ou seja, Osvando e Olivar se inscreveram e participaram da "Roda de Violeiros" promovida pela ZYB-4- Rádio Clube de Patos, e a nível regional contou com nada menos que 78 conjuntos musicais considerando duplas e trios, realizadas duas etapas eliminatórias e uma finalíssima tendo a dupla sagrado-se campeã, cujo o evento ocorreu no dia 24 de maio de 1962 no auditório da Rádio Clube de Patos. O título de "Campeões do Alto Paranaíba", rendeu a dupla um contrato de seis meses com a emissora, para aos domingos se apresentar no programa "Roda de Violeiros". Em janeiro de 1963 decidiram mudar-se para São Paulo, e através de Nenete e Dorinho, foram apresentados ao Nhô Zé, que inseriu a dupla no Programa "Alvorada Cabocla" da Rádio Nacional (atual Rádio Globo de São Paulo), onde permaneceram cantando no horário de 5:30 às 6:00 horas da manhã, sendo apresentados por Nhô Zé e Zé Russo. Osmano e Manito gravaram 12 LPs, nas gravadoras Califórnia, Continental e Som Livre, nas décadas de 70 e 80 ocupou espaços entre as melhores duplas do Brasil da época, prova disso foram as inúmeras participações da dupla nos programas sertanejos de São Paulo, como Linha Sertaneja Classe A da Rádio Record apresentado por Zé Béttio e Zé Russo, participação do 5º Festival Record da Música Sertaneja promovido pela Rádio Record e realizado no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo. Inúmeros foram os troféus e diplomas que conquistaram em diversos eventos artísticos. O maior sucesso da dupla foi sem dúvida "Escuta Minha Canção" de autoria de Ubirajara Moreira, Osmano e Manito. A dupla se desfez com o falecimento de Osmano ocorrido no dia 30 de outubro de 2011 em Patos de Minas/MG. Manito após a morte do irmão se uniu a seu filho Guilherme, com quem formou a dupla "Manito e Manito Jr", e já gravaram dois discos e continuam levando a história da música sertaneja raiz por todo o Brasil. De: Recanto Caipira

segunda-feira, 29 de abril de 2019

LUCAS REIS E THÁCIO

Lucas Reis: Lucas Cassio dos Reis Rosa, nascido em 21 de dezembro de 1992 em Uberlândia/MG. Desde pequeno demonstrou ter habilidades para tocar qualquer tipo de instrumento, quando estava apenas com 3 anos, iniciou sua vida artística, seu padrinho que sempre gostou de tocar, proporcionou a ele conhecimentos em vários instrumentos como: bateria, pandeiro, timba e violão, a sua primeira apresentação foi tocando na folia de Reis do Avô Gaspar onde tocou cavaquinho,mais tarde aos 10 anos participou de vários encontros de violeiros juntamente com seu avô tocando violão. Para sua grande alegria foi convidado a ser voluntário do Hospital do Câncer de Uberlândia, onde cantava com seu avô uma vez por semana trazendo alegria aos que ali estavam precisando de tratamentos médicos. Aos 12 anos descobriu seu grande amor pela viola, não a quis mais abandoná-la. Neste mesmo ano teve em sua vida um grande grupo, os Primos de Minas, proporcionado a ele muitos conhecimentos e a importância de sempre ter a família por perto para dar o apoio. Tocando a viola de seu avô descobriu que mesma fazia parte de sua vida. Como sempre recebeu o apoio de seus pais ganhou de presente sua primeira viola. Para completar suas alegrias entrou na Orquestra Infanto Juvenil de Viola Caipira de Uberlândia, onde conheceu o seu parceiro Renato, esta parceria durou por um período de 3 anos, em 2010 a dupla finalizou. Em março de 2010 fez parceria com Thácio. Thácio: Thácio Cândido da Silva, nascido em 20 de outubro de 1991 em Uberlândia/MG. Com 6 anos teve interesse em tocar viola, onde teve o privilégio de tocar a viola do seu Tio Marcos Violeiro, ficou fascinado, sempre que tinha oportunidade pegava escondido de sua mãe e tocava. Quando estava com 8 anos seu tio viu ele tocar pela primeira vez, e já percebeu que o menino levava jeito, e emprestou a ele sua viola, com seu empenho e habilidade destacou-se nos arranjos. Sempre recebeu incentivo de seus pais e de toda sua família, e claro do seu tio Marcos Violeiro. A sua primeira apresentação foi no SESC, no 2º encontro de violeiros em 2006, com Marcos Violeiro e Adalberto, nesta época já fazia dupla com Robert, permanecendo juntos por um período de 3 anos. Em 2006 foi convidado para participar da Orquestra de Violeiro Mirim de Uberlândia. Em 2008 a parceria com Robert chegou ao fim. Em fevereiro de 2009 começou a tocar violão com o Tostão Chamamezeiro. Em março de 2010 recebeu a proposta de Lucas Reis para serem parceiros nas cantorias, permanecem juntos trocando seus conhecimentos e habilidades. No ano de 2013 a dupla mudou o cenário da música sertaneja com seu estilo único e inovador. A partir daí, surgia de pessoa a pessoa, sem gravadora e continua na luta por um espaço e reconhecimento. Em Julho de 2015 gravaram o seu 2º DVD contando com participações especiais de João Carreiro, Munhoz e Mariano, Jads e Jadson e Rio Negro e Solimões. Site Oficial: www.lucasreisethacio.com.br De: Recanto Caipira

sexta-feira, 19 de abril de 2019

LUÍS FARIA E SILVA NETO

Luiz Faria da Silva, nascido em Flórida Paulista, no interior do estado de São Paulo, no dia 05 de março de 1948, e Evaristo Cândido da Silva Neto, nascido em Pompéia, também no estado de São Paulo, no dia 05 de setembro de 1933. Luiz Faria trabalhou durante 22 anos como supervisor técnico de frotas na D-Paschoal, empresa para a qual continua prestando serviços como autônomo. Evaristo é armador na construção civil e, dentre diversas atividades, trabalhou na construção da pista ascendente da Rodovia dos Imigrantes (que liga o Litoral Paulista à Grande São Paulo), na década de 70. Paralelamente às suas atividades profissionais, os dois irmãos se dedicaram à música caipira raiz e, além da interpretação em dupla, Luiz Faria também se mostrou grande compositor. Gravaram em disco um total de apenas 17 músicas, que compõem o repertório de algumas faixas constantes em dois LPs de Festivais dos quais participaram, além da participação numa faixa do CD do Grupo Catira Brasil, e as 13 faixas do CD "Rio Formoso", lançado no início de 2004. De início, Evaristo formou com seu irmão Hercílio Cândido da Silva, já falecido, a dupla Sílvio e Silvinho. Além do irmão Hercílio, Evaristo cantou junto com diversos parceiros, até formar, em 1968, a dupla com seu irmão Luiz Faria, dupla essa que já completou 40 anos de existência. No início da década de 70, Luiz Faria e Evaristo formavam a dupla "Amarildo e Amaral", a qual mais tarde passou a ser chamada de "Amaril e Amaral", atendendo a um pedido de desculpas do Amarildo que na época integrava a dupla "Amarildo e Agnaldo" e que havia usado indevidamente o nome do Amarildo, quando a dupla "Amarildo e Amaral" (Luiz Faria e Evaristo) já havia participado em duas faixas do LP do "I Festival de Música Sertaneja do Interior". Os irmãos Luiz e Evaristo foram finalistas do "I Festival de Música Sertaneja do Interior", promovido pelo Radialista Fauzi Kanzo que apresentava o programa "Rancho Alegre" na Rádio Cultura de Campinas/SP. No LP que foi gravado na Continental, a dupla "Amarildo e Amaral" gravou a 3ª faixa, intitulada "Felicidade" (Luiz Faria da Silva), e Amarildo (Luiz Faria), solando a viola caipira, gravou a 13ª faixa, intitulada "É Fogo" (Amarildo), contando com o acompanhamento de Zé do Rancho no violão. Alguns anos depois, a dupla participou do Festival "Beira da Tuia", promovido pela dupla Tonico e Tinoco, que também deu direito à participação numa faixa do LP. Em 2004 lançam o CD "Rio Formoso", com destaque "Lamento", "Rio Formoso", "Caboclo Pé Vermeio" e "Erro Judiciário". Merece destaque também o recortado "Sarna de Carrapato", que é uma brilhante participação da dupla Luiz Faria e Silva Neto no CD "Catira Brasil e Amigos - Catira e Viola" do Grupo Catira Brasil. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 17 de abril de 2019

TORRINHA E CANHOTINHO

Antônio Boaventura de Oliveira (Torrinha), nasceu em Boa Esperança do Sul, no interior do estado de São Paulo, em 1922 e faleceu em Diadema/SP, em 1988. Carlos Paviani (Canhotinho), nasceu em Santa Adélia, também no interior do estado de São Paulo, em 1928. Em 1945, Antônio Boaventura se mudou para a capital paulista onde, em 1950, passou a fazer parte do trio "Os Bandeirantes B9", com Pinheirinho e Hamilton. O trio realizou algumas gravações entre 1953 e 1955, como "O Anjo do Senhor", "Veneração", "Mula Faxina", "Formação do Mundo", "Boiadeiro Viajadô", "Lamentos de um Gaúcho", "Tapera da Morte", "Eu Tenho Tudo", "Triste Abandonado" e "Fazendo Comparação". Carlos Paviani, por outro lado, iniciou sua carreira como acordeonista em 1946, na região de São José do Rio Preto/SP. Pouco tempo depois, trabalhou com o Trio Paulistano e, em 1950, acompanhou os Irmãos Vieira (Vieira e Vieirinha). Canhotinho também atuou por 4 meses numa emissora de rádio na cidade de Garça/SP, tendo retornado à capital paulista, em 1951, quando o trio foi desfeito. Canhotinho foi convidado para acompanhar a dupla Cascatinha e Inhana, de início como sanfoneiro substituto e, logo depois, como sanfoneiro fixo. Durante três anos acompanhou o casal em seus shows e gravações. A década de 50 foi próspera para a música sertaneja, com o crescente sucesso de duplas famosas, como Cascatinha e Inhana e Tonico e Tinoco, enquanto Inezita Barroso já levava a platéia ao êxtase e tinha como fã Juscelino Kubitschek de Oliveira, Governador de Minas Gerais e, mais tarde, Presidente da República do Brasil e que também foi um grande incentivador de inúmeros intérpretes da música brasileira. Em 1954, Torrinha e Canhotinho se conheceram na Rádio Record de São Paulo, e formaram dupla. Canhotinho havia sido contratado pela Record para substituir Pinheirinho, que havia saído da emissora e deixado o cantor Torrinha sem acompanhante. Torrinha e Canhotinho gravaram pela RCA Víctor em 1957 o primeiro disco 78 rpm, com "Jornada de São Gonçalo" e "Divino Espírito Santo", e que foi o maior sucesso da dupla e lhes deu o Troféu Roquete Pinto em 1958 e também o Prêmio Chico Viola em 1959. Torrinha e Canhotinho deram destaque no seu repertório à Congada e à Folia-de-Reis, festejos religiosos típicos das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. A idéia, por sinal, havia partido do cantor, compositor e produtor sertanejo Palmeira, que havia encomendado pesquisa sobre a música folclórica do Centro-Sul a Thalma de Oliveira, que era produtor da TV Record de São Paulo, além de ter encomendado ao Torrinha que escrevesse letras de músicas baseadas em tal pesquisa. Torrinha e Canhotinho mantiveram a dupla até 1960. A discografia consiste em apenas 7 discos 78 rpm, gravados na RCA Víctor. Torrinha continuou com a carreira artística e apresentou durante 15 anos o programa "Terra Brasileira", além de ter também atuado em diversas outras duplas e trios e realizado algumas gravações na Continental na década de 70. Canhotinho também seguiu sua carreira artística compondo e gravando solos de acordeon. Cuidou durante 12 anos do Departamento Sertanejo da Ordem dos Músicos, coordenou diversos festivais, além de ter sido jurado em programas de TV. Foi também responsável pelo lançamento de diversas duplas, como "Matogrosso e Mathias" e "Milionário e José Rico". Após algum tempo, Canhotinho passou a residir em São José do Rio Preto, onde fez apresentações em alguns shows e bailes com Cascatinha, (que já havia ficado viúvo de sua esposa Inhana). Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

RENATO TEIXEIRA

Renato Teixeira nasceu em Santos, no estado de São Paulo, em 20 de maio de 1945. Passou a infância em Ubatuba/SP, e a adolescência no interior do estado. Depois mudou-se para Taubaté, no Vale do Paraíba. Na capital paulista, participou do Festival da Record de 1967 com a música "Dadá Maria" que foi defendida por Gal Costa (na época ainda Maria da Graça), e também por Sílvio César. Também foi sua primeira gravação, já que Renato Teixeira gravou a respectiva música juntamente com Gal no disco do festival. E, no mesmo festival, no ano seguinte, Roberto Carlos foi o intérprete de "Madrasta" também de sua autoria. Renato sempre procurou conhecer a história musical de nosso país, ouvir todas as canções e todos os gêneros, do samba à música caipira. A geração musical que frutificou da bossa nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então. Admirador e também amigo de Chico Buarque e Caetano Veloso, Renato Teixeira também conheceu Milton Nascimento antes dele fazer sucesso; segundo ele, todos que o conheceram nessa época, já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. A falecida Elis Regina, também estava entre os intérpretes da MPB mais admirados por Renato que também assistiu bem de perto ao surgimento do tropicalismo, uma espécie de preparação mental para a chegada do terceiro milênio. Jingles publicitários também compôs para sobreviver, e que fizeram bastante sucesso como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro, do Jeans US-Top e do Drops Kids Hortelã, que muita gente se lembra até hoje. Nesse tempo Renato já havia se identificado totalmente com a música caipira. Quando estudava Engenharia no ITA (o Instituto Tecnológico da Aeronáutica em São José dos Campos/SP), Renato Teixeira sempre reagia ao assunto. E foi na capital paulista que redescobriu Tonico e Tinoco. Participou também da Coleção "Música Popular do Centro Oeste/Sudeste" do Selo Marcus Pereira. Em parceria com Sérgio Mineiro, criou o Grupo Água com o qual Renato Teixeira conseguiu assimilar o espírito da música caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil. Até que em 1977, por insistência do filho ainda pequeno Pedro Camargo Mariano, a saudosa Elis Regina gravou "Romaria" e convidou o Grupo Água para acompanhá-la na gravação. Tal sucesso mudou a carreira de Renato Teixeira e estava criado um novo espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado. Com seu famoso refrão, "Romaria" de Renato Teixeira abriu as porteiras de um universo. Além de Elis Regina, muitos outros já gravaram "Romaria", como por exemplo, Pedro Bento e Zé da Estrada, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Passoca e muitos outros intérpretes. Um grande momento na vida de Renato Teixeira foi também a parceria com Almir Sater, com alguns sucessos consagrados, como por exemplo, "Um Violeiro Toca" e "Tocando em Frente". Outra parceria importante para Renato Teixeira foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Juntos, gravaram o CD "Ao Vivo em Tatuí", produzido por Mário de Aratanha e Leo Stinghen. Além de Pena Branca e Xavantinho, Renato Teixeira também gravou discos juntamente com Xangai, Cida Moreira, Elomar, Geraldo Azevedo, Sivuca e muitas outros. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: www.renatoteixeira.com.br De: Recanto Caipira

sexta-feira, 5 de abril de 2019

TUPY E TAPUÃ

Tupy começou a carreira artística como músico acompanhante. Tocou violão com inúmeros artistas sertanejos, entre os quais Milionário e José Rico, Tião Carreiro e Pardinho e Teixeirinha. Como compositor, sua principal obra foi "Buscando a Felicidade", gravada inúmeras vezes por grandes nomes da música sertaneja, e "Passe Livre" gravada por Teodoro e Sampaio. Formou dupla com Tapuã nos anos 60, com quem gravou um disco de 78 rpm e 1 LP. Durante algum tempo fez parte do Regional do Robertinho do Acordeon, no Programa Viola Minha Viola da TV Cultura de São Paulo, apresentado por Moraes Sarmento e Inezita Barroso. Em 1994, lançou o LP "Sementes de Amor", composto de um repertório de músicas românticas e serestas. Faleceu em 23 de agosto de 1994. Ozório Ferrarezi (Tapuã) nasceu na cidade de Santo Anastácio, no interior de São Paulo, em 26 de janeiro de 1939. Tapuã teve seu início na música como Zorinho, da dupla Zezinho e Zorinho, em 1957 na Rádio Cultura de Maringá onde permaneceu até final de 1965. Mudou-se para a capital paulista, exercendo a profissão até final de 1993, quando se mudou para a cidade de Santa Carmem, no estado do Mato Grosso, onde dirige um projeto musical na cidade. Zorinho depois de um longo tempo passou a ser Itapuã, músico refinado e muito requisitado nos meios sertanejos, formando dupla com Tupy, e gravou discos solos instrumentais. Trabalhou ao lado de grandes maestros, como Élcio Alvarez, Poly, José Paulo, Otávio Basso, Portinho, Caçulinha, Oscar Nelson Safuan, Daniel Salinas, entre outros. Participou de trilhas sonoras dos filmes cinematográficos "Rancho Fundo", "Sinfonia Sertaneja", "Motorista Sem Limite" e "Menino da Porteira". Gravou com grandes nomes, como Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Milionário e José Rico, Zico e Zeca, Roberta Miranda, Liu e Léu, Teixeirinha, Jackson do Pandeiro, Chrystian e Ralf, Nalva Aguiar, Trio Parada Dura, Leandro e Leonardo, Sérgio Reis, Chico Rey e Paraná, Goiano e Paranaense, Felipe e Falcão, Torres e Florêncio, Mazzaropi, Caçulinha, Os Três Chirus, Irmãos Bertussi, Carreiro e Pardinho, entre outros. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 3 de abril de 2019

NARDELI

Antonio Onofre Figueiredo (Nardelli), nasceu em 14 de setembro de 1933 em Quilombo, município de Iacanga, no interior do estado de São Paulo. Filho de José Alcântara Figueiredo e Antonia Naragon Figueiredo. Iniciou a carreira aos 24 anos em Bauru. Foi contratado pela gravadora RCA Camden em 1957 e ao lado de Nenete e Dorinho, tornou-se o sanfoneiro mais requisitado nos meios sertanejo onde gravou vários LPs em solo de acordeon e com duplas também. Faleceu em 05 de agosto de 2014. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

sábado, 30 de março de 2019

ODAIR JOSÉ

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Odair José de Araújo (Morrinhos, 16 de agosto de 1948) é um cantor e compositor brasileiro, de estilo popular-romântico-brega. Surgiu no cenário musical brasileiro na década de 70. Odair José, o cantor da pílula; o terror das empregadas, o Bob Dylan da Central do Brasil. Estes foram algumas das expressões criadas pelos jornalistas da época para tentar definir o então novo fenômeno. Compositor de melodias simples e letras diretas, com seu trabalho ele trouxe o cotidiano do povo para dentro da música brasileira, para os discos, as estações de rádio e televisão, contribuindo de maneira decisiva para uma significativa mudança comportamental na sociedade brasileira como um todo. A maior característica de seu trabalho é retratar os conflitos e o amor, da paixão ao sexo, até então tabu, principalmente entre os compositores de maior apelo popular.O resultado disso foi uma enorme empatia com a massa e milhões de discos vendidos numa época em que as vendas ainda estavam restritas ao universo dos milhares. Seu estilo objetivo, franco e a sua linguagem simples e direta, de fácil compreensão e assimilação criou um novo caminho na música brasileira e acabou influenciando uma geração de novos artistas que ainda hoje buscam inspiração em seu trabalho. Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Ainda cedo se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro em busca de obter e ocupar um espaço no cenário artístico nacional através da sua música. No Rio de Janeiro, travou conhecimento com Rossini Pinto, um dos mais sensíveis e bem sucedidos compositores das décadas de 60 e 70. Rossini desempenhava também a atividade de produtor e viu em Odair o potencial de um grande artista, levando-o para a gravadora CBS. O primeiro trabalho do novo cantor para a gravadora foi a canção “Minhas Coisas,” incluída com destaque no disco “As 14 Mais”, um dos principais produtos da companhia naquela época. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, Odair gravou a música “Eu vou tirar você deste lugar” e com ela aconteceu o grande estouro, sendo até hoje como um clássico no repertório nacional. No mesmo ano emplacou as músicas “Esta noite você vai ter que minha”; “Pense pelo menos em nossos filhos”, e "Cristo quem é você", esta gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Todas são do disco “Assim sou eu”, lançado pela Polydor. No ano seguinte, 1973, é lançado o LP “Odair José”. Músicas como ‘Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula)’ e ‘Eu, Você e Praça’ figuraram entre as músicas mais tocadas do ano. A música "Uma Vida Só", ficou conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor. Depois de lançar vários discos de sucesso, Odair compôs e gravou “O Filho de José e Maria”, em 1977. Apesar de toda a controvérsia gerada em torno do projeto, Odair garante que não se arrepende de ter idealizado, composto, gravado e apresentado ao público a sua ópera popular. ”Se fazia necessário naquele momento pelo estágio evolutivo que meu trabalho apresentava”. Ele foi excomungado pela Igreja Católica em 1978, por causa do disco. A excomunhão o fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado. Em 1979, Odair volta a compor coisas populares e retorna ao sucesso com a música “Até parece um sonho”, incluída na trilha sonora da novela Cabocla, da Rede Globo de Televisão. Odair José também emplacou sucessos tremendos como "Assim Sou Eu", "Na Minha Opinião", "A Noite Mais Linda Do Mundo", "Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha", "Foi Tudo Culpa do Amor", "Sem Saída", entre outros grandes sucessos, além do grande hit "Cadê Você" composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda. Odair conta uma curiosidade na época em que Leandro e Leonardo pretendiam gravar "Cadê Você", pois a dupla o encontrou e reclamou que a letra da canção faltava uma parte. O autor confirmou à dupla que a letra estava completa, que era assim mesmo. Daí, Leandro e Leonardo gravaram-na e a canção se transformou em um de seus maiores sucessos. De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo, drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil. A chegada do novo milênio marcou o descobrimento de Odair José por novas gerações que não conheciam seu trabalho. Inúmeros outros artistas passaram a regravar canções de seu repertório. Em 2006, por exemplo, Odair José foi tema de um tributo que reuniu os principais grupos da nova música pop-rock brasileira. Essas bandas fizeram releituras de vários dos sucessos do artista, resultando no álbum “Vou tirar você deste lugar”, lançado pelo Allegro Discos, com a presença de nomes como Paulo Miklos, Zeca Baleiro, Pato Fu, Mombojó e Mundo Livre S/A, entre outros. Também em 2006, Odair voltou a obter êxito nacional com um álbum de músicas inéditas. Do disco, chamado “Só pode ser amor o que sinto”, se destacou, entre outras, a canção “Bebo e Choro”, incluída nas trilhas sonoras do filme “Trair e coçar é só começar” e da telenovela “Bicho do Mato”, da Rede Record de Televisão. Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins. Após um hiato de seis anos, o cantor voltou com “Praça Tiradentes” (2012), produzido por Zeca Baleiro, que declarou ter a missão de “fazer o Brasil reconhecer Odair José”. Em 2015, com 45 anos de carreira, Odair José lançou o disco 'Dia 16', e no ano seguinte o disco 'Gatos e Ratos', que concorreu ao Melhor Álbum na categoria Canção Popular Prêmio da Música Brasileira de 2017. Na mesma edição foi vencedor na categoria Melhor Cantor. Ainda, a revista Rolling Stone Brasil o elegeu o 20º melhor álbum brasileiro de 2016.

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...