sábado, 30 de março de 2019

ODAIR JOSÉ

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Odair José de Araújo (Morrinhos, 16 de agosto de 1948) é um cantor e compositor brasileiro, de estilo popular-romântico-brega. Surgiu no cenário musical brasileiro na década de 70. Odair José, o cantor da pílula; o terror das empregadas, o Bob Dylan da Central do Brasil. Estes foram algumas das expressões criadas pelos jornalistas da época para tentar definir o então novo fenômeno. Compositor de melodias simples e letras diretas, com seu trabalho ele trouxe o cotidiano do povo para dentro da música brasileira, para os discos, as estações de rádio e televisão, contribuindo de maneira decisiva para uma significativa mudança comportamental na sociedade brasileira como um todo. A maior característica de seu trabalho é retratar os conflitos e o amor, da paixão ao sexo, até então tabu, principalmente entre os compositores de maior apelo popular.O resultado disso foi uma enorme empatia com a massa e milhões de discos vendidos numa época em que as vendas ainda estavam restritas ao universo dos milhares. Seu estilo objetivo, franco e a sua linguagem simples e direta, de fácil compreensão e assimilação criou um novo caminho na música brasileira e acabou influenciando uma geração de novos artistas que ainda hoje buscam inspiração em seu trabalho. Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Ainda cedo se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro em busca de obter e ocupar um espaço no cenário artístico nacional através da sua música. No Rio de Janeiro, travou conhecimento com Rossini Pinto, um dos mais sensíveis e bem sucedidos compositores das décadas de 60 e 70. Rossini desempenhava também a atividade de produtor e viu em Odair o potencial de um grande artista, levando-o para a gravadora CBS. O primeiro trabalho do novo cantor para a gravadora foi a canção “Minhas Coisas,” incluída com destaque no disco “As 14 Mais”, um dos principais produtos da companhia naquela época. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, Odair gravou a música “Eu vou tirar você deste lugar” e com ela aconteceu o grande estouro, sendo até hoje como um clássico no repertório nacional. No mesmo ano emplacou as músicas “Esta noite você vai ter que minha”; “Pense pelo menos em nossos filhos”, e "Cristo quem é você", esta gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Todas são do disco “Assim sou eu”, lançado pela Polydor. No ano seguinte, 1973, é lançado o LP “Odair José”. Músicas como ‘Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula)’ e ‘Eu, Você e Praça’ figuraram entre as músicas mais tocadas do ano. A música "Uma Vida Só", ficou conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor. Depois de lançar vários discos de sucesso, Odair compôs e gravou “O Filho de José e Maria”, em 1977. Apesar de toda a controvérsia gerada em torno do projeto, Odair garante que não se arrepende de ter idealizado, composto, gravado e apresentado ao público a sua ópera popular. ”Se fazia necessário naquele momento pelo estágio evolutivo que meu trabalho apresentava”. Ele foi excomungado pela Igreja Católica em 1978, por causa do disco. A excomunhão o fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado. Em 1979, Odair volta a compor coisas populares e retorna ao sucesso com a música “Até parece um sonho”, incluída na trilha sonora da novela Cabocla, da Rede Globo de Televisão. Odair José também emplacou sucessos tremendos como "Assim Sou Eu", "Na Minha Opinião", "A Noite Mais Linda Do Mundo", "Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha", "Foi Tudo Culpa do Amor", "Sem Saída", entre outros grandes sucessos, além do grande hit "Cadê Você" composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda. Odair conta uma curiosidade na época em que Leandro e Leonardo pretendiam gravar "Cadê Você", pois a dupla o encontrou e reclamou que a letra da canção faltava uma parte. O autor confirmou à dupla que a letra estava completa, que era assim mesmo. Daí, Leandro e Leonardo gravaram-na e a canção se transformou em um de seus maiores sucessos. De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo, drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil. A chegada do novo milênio marcou o descobrimento de Odair José por novas gerações que não conheciam seu trabalho. Inúmeros outros artistas passaram a regravar canções de seu repertório. Em 2006, por exemplo, Odair José foi tema de um tributo que reuniu os principais grupos da nova música pop-rock brasileira. Essas bandas fizeram releituras de vários dos sucessos do artista, resultando no álbum “Vou tirar você deste lugar”, lançado pelo Allegro Discos, com a presença de nomes como Paulo Miklos, Zeca Baleiro, Pato Fu, Mombojó e Mundo Livre S/A, entre outros. Também em 2006, Odair voltou a obter êxito nacional com um álbum de músicas inéditas. Do disco, chamado “Só pode ser amor o que sinto”, se destacou, entre outras, a canção “Bebo e Choro”, incluída nas trilhas sonoras do filme “Trair e coçar é só começar” e da telenovela “Bicho do Mato”, da Rede Record de Televisão. Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins. Após um hiato de seis anos, o cantor voltou com “Praça Tiradentes” (2012), produzido por Zeca Baleiro, que declarou ter a missão de “fazer o Brasil reconhecer Odair José”. Em 2015, com 45 anos de carreira, Odair José lançou o disco 'Dia 16', e no ano seguinte o disco 'Gatos e Ratos', que concorreu ao Melhor Álbum na categoria Canção Popular Prêmio da Música Brasileira de 2017. Na mesma edição foi vencedor na categoria Melhor Cantor. Ainda, a revista Rolling Stone Brasil o elegeu o 20º melhor álbum brasileiro de 2016.

quarta-feira, 27 de março de 2019

MARCINHA FRANÇA

Marcia Oliveira Custódio, nasceu em São Paulo/SP em 6 de novembro. Iniciou sua carreira artística na infância ao lado de seu pai Marcio França (in memória), trazendo na bagagem a experiência de todos os gêneros da autêntica música sertaneja, subindo ao palco ao lado de grandes nomes da música do segmento como Tião Carreiro e Pardinho, Sérgio Reis, Daniel, Teodoro e Sampaio e outros. Hoje, voltando a estrada com o carisma e talento herdado de seu pai, não poderia haver herança melhor. Com o tempo, o aperfeiçoamento desta arte fica mais nítido nesta grande artista que chega a este CD intitulado "Fica Comigo". É notório o resultado desta evolução e os cuidados de estúdio teve a mão do grande mestre Ronaldo Adriano, cujo resultado você pode comprovar e, além desta indispensável produção, também assina grande parte do repertório deste disco onde Marcinha pode mostrar de forma surpreendente sua maneira de interpretar grandes músicas consagradas, como também as inéditas, acrecentando sua personalidade. E como a arte sempre se renova eis aqui um fruto desta renovação. De: Recanto Caipira

sábado, 23 de março de 2019

PENINHA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Aroldo Alves Sobrinho (São Paulo, 17 de fevereiro de 1953), mais conhecido como Peninha, é um cantor e compositor brasileiro. Peninha gravou o primeiro compacto em 1972, mas seu primeiro grande sucesso foi "Sonhos" (1977), incluído na trilha da telenovela "Sem Lenço, Sem Documento" e com milhares de cópias vendidas. O arranjo foi do maestro Hugo Bellard. Músicas compostas por ele já foram gravadas por cantores como Tim Maia, Caetano Veloso, Fábio Júnior, Daniel, Alexandre Pires, Roberta Miranda, Paulinho Moska, José Augusto e Renata Arruda, entre outros. A canção "Sonhos", seu maior sucesso, além de ter sido interpretada por Caetano Veloso, Paulinho Moska e Elymar Santos, foi regravada também em outros idiomas. Através de Caetano, Peninha conseguiu outro sucesso em "Sozinho", que ao se tornar tema da telenovela da TV Globo "Suave Veneno" vendeu um milhão de cópias em 1999. A música já tinha sido gravada antes por Sandra de Sá e Tim Maia, e Caetano registrou-a no disco "Prenda Minha". Em 2001, depois de algum tempo sem gravar, Peninha lançou "Coladinhos", produzido por Manoel Nenzinho Pinto. O trabalho possui 14 faixas, entre canções antigas e inéditas, incluindo "Um Milhão de Fantasias", "O Ritmo da Chuva" e "Quando Eu Amo É Assim".

quarta-feira, 20 de março de 2019

LEONEL E GOIÁ FILHO

Leonel: Nascido na cidade de Coromandel/MG, começou na música aos 11 anos. Integrou algumas bandas, duas duplas sertanejas, com as quais gravou LPs e CD´s. Atualmente, produz artistas da área sertaneja, além da dupla feita com Goiá Filho, com o qual está divulgando o trabalho do CD “Simplesmente Goiá”, e participam também do projeto “O poeta ainda vive”, que consiste em um song book, constando um livro, um CD, e DVD homenageando Goiá e suas obras, trabalho este realizado por uma produtora de Minas Gerais. Goiá Filho: Natural de São Paulo, filho do grande compositor da música sertaneja, Goiá, formou ao longo do tempo algumas duplas, compondo também para inúmeras duplas. Está atualmente com o Leonel lançando o primeiro CD juntos, numa homenagem ao pai, Goiá, CD que contém 19 músicas, dentre elas, 2 faixas onde cantam com o Goiá, pois graças à tecnologia, puderam resgatar a voz do eterno poeta. Também um pout-pourri com vários clássicos dele; uma inédita de nome Imagem do sertão; uma música de Goiá Filho, mostrando que também compõe como o pai, além de outras grandes obras. O CD tem tudo para despontar pela qualidade e conteúdo. A dupla já está na estrada com apresentação por todo o Brasil. Lançaram recentemente seu segundo trabalho. De: Recanto Caipira

sábado, 16 de março de 2019

KÁTIA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Kátia Garcia Oliveira (Rio de Janeiro, 26 de março de 1962) é uma cantora brasileira, afilhada artística de Roberto Carlos. Deficiente visual, Kátia começou a carreira em 1978, com a canção "Tão Só" (compacto simples). Em 1979, lançou Lembranças, seu álbum de estréia, cuja canção-título é a mais conhecida de sua carreira até hoje. Contudo, foi nos anos 80 que atingiu o auge da fama, quando em abril em 1987 estourava nas rádios seu maior sucesso, "Qualquer Jeito", uma versão de It Should Have Been Easy, composição de Bob McDill, gravada por Anne Murray em 1982, assinada por Roberto Carlos, padrinho da cantora, e Erasmo Carlos. Compareceu em vários programas de televisão, entre eles Roberto Carlos Especial, exibido pela TV Globo desde 1974, e no Globo de Ouro, conquistando o carinho dos fãs. Ao longo de sua carreira, gravou dez discos e ganhou prêmios variados. Distribuiu durante oito anos um software de acessibilidade, o Dosvox.

sexta-feira, 15 de março de 2019

LAUDECIR E LAUDENIR

Laudecir e Laudenir nasceram num berço construído pela música sertaneja raiz. Os irmãos são filhos do Leonel, da dupla Leôncio e Leonel. Cresceram ouvindo o pai e tio cantarem as coisas da vida encantadora da roça. Os nomes foram escolhidos pelo pai, Leonel, que já vislumbrava a formação de uma dupla dos irmãos no futuro. Laudecir, cujo nome é Laudecir Leonel de Sousa, é o mais velho de um grupo de 05 irmãos, três mulheres e dois homens. Laudecir aos 14 anos ingressou no rádio (Rádio Cultura de Bariri/SP) levado pelo pai, onde o ajudava a divulgar propagandas e pedidos musicais do programa. A partir de meados de 1980, Laudecir acompanhou a dupla Leôncio e Leonel como secretário, acertando os detalhes dos shows e os assessorando no palco. Em 1996 teve uma passagem pela TV, onde foi repórter do Telejornal "Aqui Agora" do SBT. Com o fim do programa jornalístico, retornou para Bariri no rádio e, paralelamente, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Bauru/SP, passando a exercer a profissão de Advogado. Mas nunca deixou de dedicar-se a viola. Desde pequeno acompanhava o pai em vários shows em circos e programas de rádio, e cantava com o pai, tio e o irmão nas festas de família. No final da década de 90 formou a dupla com o irmão Laudenir e passou a se apresentar na região de Bauru/SP, acompanhados por uma banda. Cantavam, influenciados pelo estilo da época, músicas de Chitãozinho e Xororó e Zezé di Camargo e Luciano. As apresentações duraram apenas alguns anos, já que com as atividades profissionais da advocacia, teve que deixar as apresentações. Mas nunca deixou a música de lado, cantando em algumas apresentações da dupla Leôncio e Leonel . Laudenir, filho do meio, cujo nome é Laudenir Leonel de Sousa, também ingressou no rádio ainda adolescente, onde trabalhou durante 28 anos. Passou a acompanhar também a dupla Leôncio e Leonel a partir de meados de 1980. Por fazer segunda voz, cantou com o pai em algumas apresentações e o acompanhava cantando nas festas familiares. Com o falecimento do pai em 2013, Laudenir não quis mais cantar, até que em dezembro de 2017, procurou o irmão para ensaiar novamente. Laudecir aceitou, mas com uma condição: cantar o estilo que sempre gostaram e trouxeram na alma, a música raiz. Gravaram, então, um vídeo em dezembro de 2017, cantando “Prego velho”, sucesso de Leôncio e Leonel, que em 02 dias já tinha mais de 20 mil visualizações e milhares de compartilhamentos nas redes sociais. A partir daí as portas se abriram, passaram a receber convites para se apresentar na TV, programas de rádio e shows. Conquistaram o público das redes sociais com o autêntico estilo raiz que consagrou seus pai e tio. Dezenas de pedidos de radialistas de todo Brasil começaram a chegar informando que estavam executando a música "Lavoura da Saudade", gravada pela dupla. Era o início de um sucesso que veio para fazer a diferença. Esses são os irmãos Leonel: Laudecir e Laudenir, que chegaram para resgatar a história da verdadeira música sertaneja, trazendo um estilo único, que nos remeterá a época das grandes duplas do estilo agudo que cantavam com o coração e a alma as coisas simples da natureza. De: Recanto Caipira

quinta-feira, 14 de março de 2019

JOAQUIM E MANUEL

Vitorio Nochi passou a ser Joaquim em 1976, seguindo a dica do humorista Murilo de Amorim Correia (Jacinto), que também era produtor da gravadora CBS, inventou uma dupla com um estilo diferente. O que eles chamavam de "lusitano satírico" era uma espécie de Roberto Leal, em suas vozes, e mais escrachado. Ainda sem nome definido, pensava em algo enquanto tomava um café na padaria. Ao olhar para frente, viu os portugueses Joaquim e Manuel servindo seus clientes. Surgiu então a idéia: sua dupla levaria o nome dos sócios da padaria. Ele seria Joaquim e seu par, quem quer que fosse, seria o Manuel. Joaquim e Manuel teve então sua primeira formação com Vitorio Nochi (Joaquim) e Roberto Paschoa (Manuel). Roberto se separou do Joaquim em 1985, e faleceu em 1993, aos 37 anos, vítima de complicações duma cirrose. Vitorio, então, abandonou o "lusitano satírico" e investiu no sertanejo romântico. Em sua segunda formação, Otávio Corrêa passou a usar o nome de Manuel, emplacando grandes sucessos como "Boate Azul", "Som da Cristal", "Minha Música", "Avenida Boiadeira" entre outros. Com a saída de Otávio, em 1997, Edvaldo Santos assumiu o papel de Manuel. Texto: Sandra Cristina Peripato De: Recanto Caipira

quarta-feira, 13 de março de 2019

MARCOS VIOLEIRO E CLEITON TORRES

Marcos Cândido Leal, o Marcos Violeiro, nasceu em 1969 na zona rural de Uberlândia/MG. Ao lado de seu pai, trabalhando na roça, já manifestava desde criança o bom gosto pela moda raiz, quando já tocava na viola os primeiros ponteados, com o incentivo paterno. Na adolescência, aprendeu a profissão de carpinteiro, na qual trabalhou durante oito anos. Em janeiro de 1994, Marcos havia viajado de Uberlândia para Aragoiânia/GO, para fazer um telhado. E foi nessa viagem que ele conheceu e fez amizade com diversas pessoas que o incentivaram a deixar a profissão de carpinteiro e partir para a carreira musical. Marcos Violeiro decidiu então que a única madeira com a qual trabalharia daí por diante seria a viola, junto ao seu dom nos ponteados e a voz. Adalberto, que assistia a diversos programas de TV e ouvia assiduamente as rádios de Goiânia/GO, conheceu Marcos Violeiro em julho do mesmo ano. Após cantarem juntos algumas músicas, formaram a dupla ainda no mesmo ano de 1994. Em doze anos de carreira, Marcos Violeiro e Adalberto gravaram cinco CDs. Marcos Violeiro gravou também quatro CDs instrumentais, em destaque para “A Viola Iluminada” (com todas as faixas de sua autoria). Cleiton Torres é paulista nascido na cidade de Osasco. Gravou dois CDs na formação anterior ao lado de Rei Gaspar, onde seu nome artístico era Baltazar. Com o CD "Amor e Viola", instrumental de grandes clássicos, e alguns solos de sua autoria, o solo "Meu Sistema com as 10 Cordas", teve grande destaque. Em 2005 dois violeiros de grande talento, se encontram depois de um bom tempo de amizade e trabalho profissional com a viola, cada um com suas respectivas apresentações, fazendo parte de outras duplas, gravações em estúdios, shows em todo território nacional, e resolveram investir no dueto de vozes e instrumentos, formando assim a dupla "Marcos Violeiro e Cleiton Torres", que tem por slogan “Dois Violeiros”. Com 6 CDs e 2 DVDs gravados, a dupla vem conquistando um público muito exigente da cultura caipira, em cada trabalho várias canções ganham destaque nacional para os amantes da autêntica música raiz. No primeiro CD "Pagode da Paz" lançado no ano de 2007, o pagode que intitula o álbum teve grande destaque, ao lado da inesquecível "Era uma Boiada", que foi destaque também nas redes sociais onde um vídeo emocionante mostra um amigo e fã emocionado ao escutar esta linda toada. Nos trabalhos seguintes, várias músicas tiveram destaque, mais o grande marco veio com o lançamento do primeiro DVD da dupla onde uma moda de viola arrancou lágrimas de muitos fãs e ouvintes, "A Bolinha" é canção obrigatória a ser executada pela dupla em todos os shows. A dupla é presença confirmada nos maiores Encontros de Violeiros que acontecem por todo território nacional, com destaque para Poxoréu/MT, Alto Taquari/MT, Santa Vitória/MG, shows em todo o cenário que engloba a cultura do nosso país assim como também os Sescs do Brasil. Um show de vozes e um espetáculo de apresentação... Dois Violeiros, com habilidades múltiplas nas violas, e nos violões. De: Recanto Caipira

sábado, 9 de março de 2019

LOBÃO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957), é um cantor, compositor, escritor, multi-instrumentista, editor de revista e apresentador de televisão. Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", canção muito famosa na voz de vários intérpretes, que ficou na 47ª posição das maiores músicas brasileiras, segundo a Rolling stone, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Apesar de ter surgido e conseguido sucesso no ambiente marginal e underground do rock brasileiro nos anos 1980, Lobão vem dialogando com diversos gêneros, como o samba, ao longo de sua carreira. Em 1988, por exemplo, o disco Cuidado! contou com a participação da percussão da Estação Primeira de Mangueira. Lobão nasceu em 1957, no Rio de Janeiro, filho de uma professora de inglês e um mecânico. Pelo lado paterno Lobão é descendente de holandeses. Também tem uma irmã caçula que mora na Holanda. Segundo o próprio cantor, o apelido "Lobão" surgiu ainda na escola, devido a ser guloso e à mania de se vestir com um macacão de jardineiro preso por um alça só. Na vida pessoal, Lobão teve problemas no relacionamento com os pais. Foi expulso de casa pelo pai, aos 19 anos. Levou um cruzado na cara e rebateu com o violão, despedaçando-o inteiro em cima do pai (“...Só sosseguei quando não havia mais violão para continuar batendo.”). Depois disso, a relação dos dois ficou suspensa, “num limbo relacional”. Muitos anos mais tarde, eles tiveram uma bela tarde de sábado juntos. Logo depois o pai se matou, envenenado, em 2004. Lobão também carregou a culpa pela morte da mãe, em 1983. Após uma discussão, ela (bipolar) parou com os remédios que tomava três vezes por dia — “uma forma sutil e profissional de se matar”, como ele diz. A mãe deixou uma carta responsabilizando-o por sua morte.

sexta-feira, 8 de março de 2019

GARCIA E JOÃO CAMPEIRO

Domingos Roberto Garcia (Garcia), nasceu em São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, e cresceu na roça ouvindo o canto dos pássaros e a poesia da natureza. Logo cedo, aprendeu também a cantar e a tocar violão. João Batista Moglia (João Campeiro), nasceu em São Manuel, no interior do estado de São Paulo, no dia 24 de junho de 1941. Iniciou a carreira formando dupla com Zé Trigueiro, onde a dupla era chamada de "Zé Trigueiro e João Batista", e ficou conhecido pela música "Volta por Cima" de sua própria autoria, gravada em 1964, ganhando com essa música o troféu Chapéu de Palha. Porém a dupla separou. E assim, tanto Garcia como João Campeiro, sozinhos passaram cantar solitários, em busca de alguém com quem pudessem formar nova dupla. E foi na sede da UASP que o destino os colocou frente a frente, e em um ensaio de uma roda de violeiros ambos chegaram à conclusão de que tinham tudo para formar um par vitorioso para difundir a boa e agradável música sertaneja. Quando uniu-se ao Garcia já estava usando o nome de João Campeiro e gravaram os discos: "Vencendo Sempre", "Populares", "Grandes Sucessos Sertanejos - Vol. 1", e regravou a música Volta por Cima com o Garcia no disco "Viola Classe A", dentre outros. A conversão ao Evangelho, Deus mudou a história do então famoso João Campeiro, em seus últimos dias de vida se converteu, e gravou com seu filho José Carlos uma música da Shirley Carvalhaes, "Árvore da cruz" (que foi gravada em 12 de julho de 1992), e após essa gravação na mesma semana ele perdeu sua voz. Devido ao câncer sua vida foi definhando aos poucos, e em 26 de outubro de 1992 ele faleceu. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: José Carlos Moglia De: Recanto Caipira

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...