quinta-feira, 28 de maio de 2020

ADEMIR E ADEMAR

Antônio de Lima (Ademir) nasceu na cidade de Bragança Paulista, no estado de São Paulo. Iniciou sua carreira artística aos quinze anos de idade. Autor de inúmeras páginas de sucesso, formou em 1961 o "Trio Bordô", pertencendo na ocasião ao cast sertanejo da Rádio Tupi. Após o trio ser desfeito, passou a apresentar na Rádio Cultura de Bragança Paulista o programa "Sertão Jovem". Depois, apoiado por Geraldo Meirelles e Athos Campos formou dupla com Niltinho (da dupla Tibagi e Niltinho), surgindo então a dupla "Ademir e Ademar". João Pereira de Campos (Ademar) nasceu em Mairiporã, no estado de São Paulo. Começou a cantar aos dez anos de idade. Foi integrante do trio Tibagi, Niltinho e Waldecy, participando da programação da Rádio Nacional. Em 1972 conheceu o Ademir, passando a cantar com seu novo parceiro, músicas românticas de sucesso. Em 1973 gravaram pela Chantecler seu primeiro LP. Em 1974 estiveram na cidade do México, onde venceram um festival de música popular. Em 1975 foram contratados pela Rádio Record de São Paulo para participarem do programa mais famoso da época, o "Linha Sertaneja Classe A", apresentando-se aos domingos às 20:45 hs. Gravaram um total de 06 LPs. Texto: Sandra Cristina Peripato _ Tirado de: Recanto Caipira

quarta-feira, 20 de maio de 2020

CHARANGA E CHARÁ

Antônio Garcia (Charanga) nasceu em São João da Boa Vista, no interior do estado de São Paulo, em 20 de outubro de 1920. Trabalhava na lavoura ou no campo, como peão. Cantava eventualmente com outros parceiros. Só em 1945 formou a dupla com Cafezá, quando o ficou conhecendo na cidade de Aguaí, antiga Cascavel. Passaram então, a cantar por todo interior de São Paulo e Minas Gerais. Em 1948, mercê de seu sucesso, a dupla apresentava na Rádio Cultura de Poços de Caldas o programa "Viajando Pelo Sertão", audição que se manteve no ar até 1950. Nos anos seguintes a dupla se desfez, voltando a se unir outra vez em 1956. Charanga, anteriormente, já havia atuado em São Paulo, na Rádio Nacional, com o nome de Serrano, aparecendo ao lado de Pinheiral, durante um ano. A dupla Charanga e Cafezá interpreta somente músicas de sua autoria. Participou da inauguração da Rádio Anhanguera de Goiás, no Programa de Morais César. Percorreram Paraná, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, etc. Atuavam normalmente em pavilhões, circos, teatros, etc. Em 1958 tinham um programa próprio na Rádio Cultura de Poços de Caldas, das 9 às 9h30, denominado "Viajando Pelo Sertão", mesmo título usado anteriormente. Charanga tocava violão e fazia a primeira voz na dupla. José Gomes da Silva (Cafezá), nasceu em Bragança Paulista, no estado de São Paulo, em 19 de março de 1923. Saiu de Bragança em 1939, vindo para São Paulo. Formava dupla com Sertãozinho e começou a cantar na Rádio São Paulo, no Programa "Despertador", de Chico Carretel. Desfez a dupla em 1943, passando a atuar ao lado de Serra Morena. Nesse mesmo ano concorreu ao famoso concurso da Rádio Difusora, do Programa do Capitão Furtado, "Arraial da Curva Torta", que revelou Tonico e Tinoco. Cafezá alcançou o segundo lugar. Durante a guerra fazia shows para a Cruz Vermelha, quando passando por Aguaí, ficou conhecendo Charanga, com o qual formou dupla dois anos depois, em 1945. Tocava viola e fazia a segunda voz na dupla. A dupla conquistou o primeiro lugar no concurso "Roda de Violeiros", em 14 de setembro de 1958, em Sorocaba/SP, certame disputado por 3.250 duplas. Gravaram o primeiro disco de 78 rpm em 1959 pela gravadora Continental, com as músicas "Morena Ingrata" e "Transformação da Vida". Gravaram um total de 3 discos de 78 rpm, e logo depois a dupla se desfez. Em 1961 Charanga forma nova dupla com Chará, com quem atuou por muitos anos. - Tirado de: Recanto Caipira

sábado, 9 de maio de 2020

PEPEU GOMES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Pedro Anibal de Oliveira Gomes (Salvador, 7 de fevereiro de 1952) mais conhecido como Pepeu Gomes, é um cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Pepeu já foi considerado pela revista americana Guitar World de 1988 como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music". Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Nascido em 7 de fevereiro de 1952, Pepeu começou a ter contato com a música desde muito cedo, pois seu pai tocava em uma orquestra de bailes e sua mãe dava aulas de piano. Assim, cresceu ouvindo músicos como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Canhoto da Paraíba. Aos 9 anos inventou o seu primeiro "instrumento": um cabo de vassoura (que costumava utilizar para brigar na rua), com um barbante amarrado nas extremidades. Mais tarde ganha um violão que aprende a tocar de ouvido. Aos 11 anos de idade Pepeu, interessado no estilo da Jovem Guarda, forma sua primeira banda na qual tocava contra-baixo, "Los Gatos". Com 17 anos Pepeu fugiu de casa e formou sua primeira banda profissional, chamada "Os Minos", que chegou a lançar um compacto simples mas que por todos os integrantes serem menores de idade, não progrediu. Passando a tocar guitarra, Pepeu Gomes entra para a banda Leif's fundada por Erickson leoni da Costa Nunes de nome artistIco " LEIF ERICKSON LICO", chegando a se apresentar em programas da TV local. Gilberto Gil, na época, assistiu uma destas apresentações na televisão e chamou Pepeu para participar do show de despedida do Brasil que faria com Caetano Veloso em Salvador (naquele momento Caetano e Gil partiam para o exílio político em Londres). Antes de viajar Gilberto Gil presenteou Pepeu com o disco Smash Hits de Jimi Hendrix (ainda desconhecido para Pepeu), que viria ser o artista que mais o influenciaria ao longo de sua carreira. Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos", no qual tocava guitarra, compunha músicas e fazia os arranjos juntamente com Moraes...

sexta-feira, 8 de maio de 2020

BAMBICO

Domingos Miguel dos Santos (Bambico) nasceu em Taciba, no estado de São Paulo, no dia 22 de junho de 1944. Filho do Sr. Miguel José dos Santos e de D. Emília Angélica de Jesus. Bambico foi sem dúvida um verdadeiro artista nas artimanhas dos ponteios. Esse jovem violeiro foi de fundamental importância na criação do rítmo do pagode de viola. Na segunda metade dos anos 60, formou dupla com Bambuê, com quem gravou dois LPs, "Viola e Violão" e "É Fogo no Fogo". Em 1980, formou, com João Mulato, a dupla João Mulato e Douradinho, gravando os LPs "Saudade de um Amor Passado" e "Meu Reino Encantado". Tocou viola caipira em discos de Tião Carreiro, para quem criou introduções para diversos pagodes, e também em discos da dupla Jacó e Jacozinho. Em 1969, teve suas primeiras composições gravadas pela dupla Jacó e Jacozinho: "Doce de Coco" e "Chuva de Arroz", parcerias com Moacyr dos Santos. Em 1979, lançou o LP solo "Função de Violeiro", pela Chantecler. Como compositor, seu principal parceiro foi Moacyr dos Santos, tendo músicas gravadas por várias duplas. Faleceu em 31 de julho de 1982, com apenas 38 anos de idade. Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

quinta-feira, 7 de maio de 2020

DINO FRANCO

Osvaldo Franco (Dino Franco) nasceu em 08 de setembro de 1936, na cidade paulista de Paranapanema, mas foi registrado na vizinha Conceição do Monte Alegre. Filho de José Lázaro Franco e Maria das Dores Ramos Franco. É o terceiro dos doze filhos do casal. Trabalhou na roça colhendo algodão. Viveu em Rancharia e Paraguaçu Paulista, onde fez o Tiro de Guerra. Começou a compor no ano de 1951, e iniciou sua carreira artística em 1954, na Rádio Marconi, passando também pelos microfones da extinta Rádio Difusora de Rancharia. Iniciou sua carreira profissional em São Paulo, no ano de 1956. Formou a dupla Tibagi e Pirassununga e se apresentavam na Rádio Nacional que era a coqueluche da época e hoje é a Globo. Odilon Araújo, locutor oficial da rádio, foi quem os apresentou e os deu esse pseudônimo. Gravaram um disco 78 rotações pela RGE com o xote "Peão de Minas" e a rancheira "Falsos Carinhos". A dupla se desfez em 1959. Depois deixa de ser o Pirassununga para se tornar o Junqueira da nova dupla Juquinha e Junqueira, que durou cerca de três anos. Foram os primeiros a gravar pela RCA Canden, ainda em 78 rotações, músicas como "Três Mulheres", "Maldita Aliança" e "Mineiro Não Perde o Trem", que foi um grande sucesso. Em 1963 retorna com o antigo nome (Pirassununga) e faz dupla com Piratininga. Gravam para a CBS e posteriormente para a Continental. Essa dupla também foi desfeita, só que dessa vez, com a morte de seu novo companheiro. Como sempre, Dino Franco consegue outro parceiro: Belmonte. Pirassununga e Belmonte gravaram na Chantecler, acompanhados pelo sanfoneiro Zé Maringá. A parceria com Belmonte também se desfez. O poeta violeiro não desanimou. Dino Franco começou a viajar com duplas famosas da época, fazendo parte da companhia teatral, tais como Zico e Zéca, Liu e Léu, e Abel e Caim. O Brasil havia perdido uma de suas maiores estrelas, o Palmeira, da dupla Palmeira e Biá. Biá (Sebastião Alves da Cunha) nascido em Coromandel/MG em 26 de novembro de 1927, se ajusta com Dino Franco e os dois formam uma nova parceria. Esta união faz sair de cena novamente o Pirassununga e em seu lugar aparece então o nome Dino Franco na vida artística. Gravaram juntos 6 LP’s, mas, repetindo o mesmo caminho das anteriores, essa união, do mesmo modo, também se desfaz. Dino Franco se volta para a carreira solo. Como tal chegou a gravar um LP – “ Dino Franco e Seus Mariachi”, e tempos depois faz parte de um trio em que atuavam Miltinho Rodrigues e Orlando Ribeiro. O trio era chamado “Os Medalhões” e chegou a gravar um LP. Corre o tempo e Dino Franco torna-se produtor do “cast” da gravadora Chantecler, produzindo duplas famosas como Lourenço e Lourival, Abel e Caim, Liu e Léu, entre outras. Após tantas e tantas experiências, por volta de 1979, teve a felicidade de encontrar Mouraí (Luiz Carlos Ribeiro) nascido em Ibirarema/SP, em 19 de julho de 1946, com quem gravou um total de 17 discos. A dupla só veio apartar com a morte de Mouraí ocorrida em 17 de outubro de 2005. Depois da morte de Mouraí, Dino Franco ainda formou dupla com Fandangueiro, chegando a gravar alguns discos. Dino veio a falecer no dia 04 de abril de 2014, vítima de cirrose hepática. Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

quarta-feira, 6 de maio de 2020

BARNABÉ

José Ferreira de Melo, o Barnabé II, nasceu no dia 09 de dezembro de 1949 em Ribeirão do Pinhal, no estado do Paraná. Passou a infância na roça, depois a adolescência na pequena na pequena cidade, dedicando-se a várias atividades para ajudar a manter a família. José é o caçula e o irmão mais velho da família é João Ferreira de Melo, que já seguia a carreira artística como Barnabé, o humorista, cantando, tocando e contando piadas. João cantava, tocava violão e contava piadas. O forte dele eram as piadas. Um dia ele criou um personagem chamado Nhô Fugêncio e saiu da cidade onde morava pra viajar com um parque de diversões. Nessas andanças, ele conheceu a dupla Tonico e Tinoco que o levou pra São Paulo. Foi lá que surgiu o nome Barnabé. Em 1965 gravava seu primeiro LP, o qual fez logo muito sucesso. Seguiram-se mais três discos de intensa atividade de shows, viajando pelo Brasil. Contudo vitimado pela doença de chagas, Barnabé veio a falecer com apenas 36 anos, no dia 13 de setembro de 1968. Um ano depois de sua morte, o caçula José teve um sonho em que se via substituindo, com êxito, o irmão. Isso influiu bastante na sua decisão de deixar a cidade natal e vir para São Paulo tentar a vida artística. Inicialmente trabalhando numa farmácia, somente podia fazer shows no fim de semana, ao lado do cantor José Lopes. Através de uma apresentação furtuita no programa de Geraldo Meireles, na Rádio Nove de Julho, ele foi ouvido por Juanito que resolveu levá-lo à Gravadora Continental, onde, aliás, seu irmão havia feito os quatro LPs de sua curta carreira que continuavam fazendo sucesso. Surgiu assim, em 1970, seu primeiro LP, gravado ao vivo num espetáculo realizado em Franca, interior de São Paulo. Nascia, desta maneira o Barnabé II. Logo no ano seguinte, veio o segundo LP, e a partir de 1972, deixando outras atividades, ele passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística, viajando sozinho e apresentando--se em circos e praças. Em 1973, ainda pela Gravadora Continental, saiu o seu terceiro LP, agora apenas como Barnabé e, sucessivamente, o quarto, o quinto e o sexto, este denominado: Barnabé Especial. Barnabé também compõe e tem três livros de piadas publicados. Em 1976, em Campo Grande, participou do II Festival da Record. Barnabé tem o dom de fazer rir. Ele é quieto e sério, porém quando está diante do seu público, surge uma força que o transforma num caipira típico brasileiro: observador, debochado, alegre e cheio de sabedoria interiorana. Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 4 de maio de 2020

BRIGADEIRO E TOBIAS

Raimundo Moreira da Silva (Brigadeiro) nasceu em 29 de novembro de 1942, no estado do Ceará, e foi criado na cidade de Cândido Mota, no interior do estado de São Paulo. João Luiz de Souza (Tobias) nascido em 1935 na cidade de Muzambinho, no estado de Minas Gerais. Brigadeiro mudou-se para São Paulo em 1958, onde conheceu o Tobias, também recém-chegado na capital paulista. Tobias mudou-se para São Paulo por volta de 1956, onde formou dupla com vários parceiros, até que conheceu Brigadeiro em 1960, e formaram a dupla "Brigadeiro e Tobias", nome dado por Geraldo Meirelles e Zé Claudino, que na época eram diretores da UASP de São Paulo. Foram contratados exclusivos da Rádio Bandeirantes, no Programa "Brasil Caboclo". Em 1962 gravaram o primeiro disco de 78 rpm pela gravadora Philips com as músicas "Moreninha do Convento" e "Cantando Pra Você Me Ouvir". Em 1963 gravaram o primeiro LP intitulado "Amor Sertanejo" pela mesma gravadora indicados por Geraldo Meirelles e Zé Claudino. Em 1962 ganharam o prêmio de "Dupla Revelação de 1962". Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

sábado, 2 de maio de 2020

NILTON CÉSAR

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nilton César (Ituiutaba, Minas Gerais, Brasil, 27 de junho de 1939) é um cantor brasileiro. Foi sucesso na década de 1970 com a música Férias na Índia, gravada em 1969, e que vendeu mais de 500 mil cópias e ganhou inúmeros discos de ouro e troféus à época. Apresentou-se nos principais palcos do país e participou de programas de televisão como o Programa Sílvio Santos e Jovem Guarda. Outros sucessos incluem A Namorada que Sonhei, Amor... Amor... Amor... , Felicidade, Espere um pouquinho mais e Amigo não. . Atualmente continua se apresentando no Brasil e, principalmente, no exterior.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

ZÉ TAPERA E CHIQUINHO

José Sonigo, o Zé Tapera, nasceu em Barretos, no interior do estado de São Paulo, em 19 de março de 1933. Desde pequeno sempre se dedicou a cantorias. Se apresentou em público pela primeira vez aos 15 anos, ao lado de seu irmão Anselmo, na cidade de Londrina, num parque de diversões, participando de um concurso para duplas. Venceram o concurso, e se entusiasmaram pela carreira. Em junho de 1951, Paiozinho esteve com seu circo em Londrina e tendo ouvido a dupla, insistiu em cantar um número com José. Paiozinho então o convidou para excursionar com a companhia, integrando uma dupla que recebeu o nome de Paiozinho e Zé Tapera. Correram todo o estado e em 1952 foram para São Paulo. Participaram do I Concurso de Violeiros da Rádio Record e venceram, ganhando como prêmio um contrato com a gravadora Copacabana. Em 1954, assinaram contrato com a Rádio Nacional onde atuaram até dezembro de 1955, quando a dupla se separou. Logo em seguida Zé Tapera formou dupla com um velho amigo, o Chiquinho, e já na semana seguinte estrearam no Programa "Beira da Tuia". Francisco Perez, o Chiquinho, nasceu em Botucatu, no interior do estado de São Paulo, em 05 de fevereiro de 1926. Irmão da mais famosa dupla sertaneja de todos os tempos, Tonico e Tinoco. Chiquinho na verdade não esperava ser artista. Tudo aconteceu por acaso, quando estava na Rádio Tupi, ainda no tempo do famoso "Arraial da Curva Torta", apresentado por Capitão Furtado, quando Tinoco chegou apressado minutos antes do programa entrar no ar, e chamou Chiquinho dizendo que ele iria cantar com ele, pois o Tonico havia adoecido e não pode comparecer. Ensaiaram um número e tudo saiu direitinho. Tonico viu-se obrigado a afastar por um tempo das atividades artísticas e Chiquinho o substituiu. Logo depois parou de cantar profissionalmente por seis anos, passando a cuidar apenas do trabalho de secretário de seus irmãos Tonico e Tinoco. Em 1955, Tonico e Tinoco acharam excelente a idéia que o Zé Tapera teve em formar dupla com Chiquinho. Foi aí então que surgiu a dupla Zé Tapera e Chiquinho. Começaram a atuar ao lado de Tonico e Tinoco, que foram seus grandes incentivadores. Gravaram seu primeiro disco de 78 rpm em 1957, pela Gravadora Todamérica, com as músicas "Artista de Circo" e "Coração Sem Dono". Depois passaram a gravar pela Continental. Gravaram um total de 6 discos de 78 rpm. Participavam dos famosos espetáculos da Companhia de Tonico e Tinoco, fazendo em suas peças a parte cômica. A dupla Zé Tapera e Chiquinho se desfez no início da década de 60. Zé Tapera seguiu sua carreira formando outras duplas, e Chiquinho mais uma vez substitui Tonico, que teve que se afastar da carreira artística durante três anos, pra se tratar dos pulmões em Campos de Jordão. Chiquinho o substituiu nos programas de rádio, nos shows e até mesmo nas gravações. Sempre teve participação marcante nos filmes de seus irmãos. Em 1970, em sociedade com o radialista Carlito Martins, montou um circo, onde por muitos anos trouxe alegria para o público amante da música sertaneja raiz, desfazendo-se dele em 1982. Chiquinho continuou trabalhando com seus irmãos Tonico e Tinoco, até que por problemas de visão, teve que parar de viajar, agravando assim sua saúde. Chiquinho faleceu em 30 de julho de 1996, vítima de infarto. Texto: Sandra Cristina Peripato _ Tirado de: Recanto Caipira

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...