segunda-feira, 29 de março de 2021

DEL VÉCCHIO E THOMAZINI

Cláudio Del Vecchio (Del Vécchio) nasceu na cidade de Goiânia, no estado de Goiás. José Donizete Thomazini (Thomazini) nasceu em Jaboticabal, no estado de São Paulo, em 09 de janeiro de 1956. A dupla surgiu em 1989, quando se classificaram entre as dez melhores duplas no Festival Record, defendendo a música “Viola Mulher”, de autoria de Lando Thomazini, irmão do Thomazini e também médico em Jaboticabal. A dupla gravou seis discos, um como "Cláudio e Thomazini", e os outros cinco como "Del Vecchio e Thomazini". O Cláudio, que já havia gravado um LP com seu irmão Zé Ricardo Del Vécchio, e formou dupla com seu outro irmão, o Pedro Del Vecchio, com quem gravou dois discos. O Pedrinho Del Vécchio também já havia gravado um LP como “Ademir e Peão do Carro”; ele era o Peão do Carro. O Thomazini, por sua vez, formou dupla com o ex-parceiro do Cláudio, o Zé Ricardo Del Vecchio. Paralelamente às atividades artísticas, Cláudio Del Vécchio exercia a função de Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos em Jaboticabal, e Thomazini a função de Médico Urologista, também na cidade de Jaboticabal. Cláudio Del Vécchio faleceu em 09 de maio de 2017. -Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

sexta-feira, 26 de março de 2021

ROBERTA MIRANDA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Roberta Miranda, nome artístico de Maria Albuquerque Miranda, (João Pessoa, 28 de setembro de 1956) é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, escultora e pintora brasileira. Consagrada pelo povo com o título de Rainha Sertaneja, Roberta Miranda é a primeira cantora da Música Popular Brasileira a vender mais de um milhão e meio de discos no lançamento do primeiro álbum de sua carreira. É um recorde até hoje inigualável no Brasil. É a quarta cantora brasileira que mais vendeu discos, com 20 milhões de cópias. Entre seus maiores sucessos estão: A Majestade O Sabiá, Pimenta Malagueta, Vá Com Deus e Sol da Minha Vida. Esta última, do disco homônimo lançado no início da década de 1990, foi um sucesso radiofônico e de vendagem, cerca de 1.700.000 cópias. Em 9 de fevereiro de 2014, participou com a cantora Paula Fernandes, do programa Sai do Chão! da Rede Globo. Na ocasião, cantaram A Majestade O Sabiá regravada por Paula em seu DVD Multishow ao Vivo: Um Ser Amor com a participação de Roberta. Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantora de Canção Popular. Vida Pessoal Oriunda de uma família humilde de João Pessoa, é a filha caçula. Seus pais tinham três filhos homens, mas sempre quiseram ter uma menina, e a artista nasceu quando seus pais completaram dezessete anos de casados. Ao completar oito anos de idade, a família saiu da Paraíba, em busca de uma vida melhor, e foram viver em São Paulo, mais especificamente no bairro de São Miguel Paulista. Como esperado, seus irmãos formaram-se professores, e seria o mesmo caminho que a cantora deveria seguir, mas após terminar o colegial, a jovem Maria se rebelou, passando a escrever músicas e dizer querer ser cantora, e a família não a aceitou. Com ajuda de amigas, conseguiu emprestado um violão e uma guitarra, e fingindo que ia para o curso pré vestibular, ficava o dia inteiro treinando, onde cantava suas composições junto dos instrumentos musicais. Aos 16 anos revelou aos pais que não iria para a faculdade, que iria ser cantora, e nesta época passou a cantar e tocar em bares da cidade que vivia, onde, mesmo menor de idade, foi contratada para abrir shows em casas noturnas. Aos 18 anos foi morar sozinha, e para se manter, trabalhou por catorze anos cantando, tocando violão e guitarra todos os fins de semana em bares e casas noturnas, até alcançar a fama. Nestas apresentações passou a usar o nome artístico Roberta Miranda, por considerar seu nome, Maria, muito comum. Paralelo a música, trabalhou por muitos anos como maquiadora e assistente de estúdio, profissões fixas e financeiramente mais estáveis que suas apresentações. Passou a procurar diversas gravadoras para mostrar as músicas que compôs e que já cantava, até ser surpreendida por uma gravadora, que gostou da música, onde Roberta Miranda pôde gravar seu primeiro disco. Apesar de ter tido relacionamentos com homens anônimos e famosos, não quis se casar e nem ter filhos, onde a cantora priorizou pela sua carreira artística, e com os anos também aprendeu a pintar e fazer esculturas.

terça-feira, 23 de março de 2021

PEDRO BENTO E ZÉ DA ESTRADA

Joel Antunes Leme (Pedro Bento) nasceu em Porto Feliz/SP, em 08 de junho de 1934, e Waldomiro de Oliveira (Zé da Estrada) nasceu em Botucatu/SP, em 22 de setembro de 1929. Aos 16 anos, Pedro Bento já havia deixado a sua Porto Feliz e residia em São Paulo. Cantava ao lado de Ludovico Patrignani e eram chamados de Matinho (Pedro Bento) e Matão, com constantes aparições no Programa de Paiozinho e Zé Tapera, "Casa do Fazendeiro". Em virtude de uma excursão de Paiozinho, Matinho ficou com a responsabilidade de assumir o Programa e, então, resolveu procurar um novo parceiro, encontrando-o na pessoa de Waldomiro, que nas horas de folga participava do "Trio Minas Gerais", junto com Sílvio e Machadinho. Waldomiro se apresentava com seus companheiros num programa de calouros chamado "Chico Carretel" quando Matinho o convidou para formar a dupla. Foi num programa da Rádio Cultura que Paiozinho os batizou de Pedro Bento e Zé da Estrada. Formada a parceria, o que se viu nos primeiros tempos, que compreendam os anos de 1954 a 1955, foi a demonstração de competência e grande futuro da dupla e, assim, o caminhar para a glória. Acompanhados pelo sanfoneiro Coqueirinho, se apresentavam, assiduamente, no Programa "Amanhecer da Minha Terra", da Rádio Bandeirantes, oportunidade em que, influenciados pelo êxito de Miguel Aceves Mejia, introduziram as lendárias canções mexicanas no mercado musical da viola. A novidade lançada por Pedro Bento e Zé da Estrada foi recebida na forma de um gigantesco sucesso. No entanto, só em 1957 é que os maiores representantes da canção rancheira no Brasil conseguem gravar o primeiro disco de 78 rotações, com as músicas "Seresteiro da Lua" e "Taça da Dor". Gravaram um total de 16 discos de 78 rotações. As apresentações da dupla sempre foram precedidas de uma expectativa muito grande. Todos queriam ver de perto aquelas diferentes e luxuosas roupas, os enormes chapelões, a melodia emotiva e apaixonada, a beleza dos rítmos que saiam dos sons estridentes, fatores suficientes para fazer dos dois parceiros os maiores representantes do fabuloso gênero dos "Los Mariachis" no Brasil. Um dos seus maiores sucessos foi a música "Os Três Boiadeiros" de Anacleto Rosas Jr, que em 1978 acabou por se transformar em um filme de grande sucesso de bilheteria. Também em 1967, ficaram em segundo lugar com a música "Mágoa de Boiadeiro", no Festival de Música Sertaneja da Rádio Nacional - hoje Globo. Desde fevereiro de 1956 quando a dupla se uniu gravaram um total de 16 discos de 78 rpm, 122 LPs e 24 CDs. Seus maiores sucessos foram "Mágoa de Boiadeiro" e "Seresteiro da Lua". Atualmente destaque para "Sete Palavras". A dupla se desfez com o falecimento de Zé da Estrada ocorrido em 05 de junho de 2017. Pedro Bento faleceu em 03 de janeiro de 2019. Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 22 de março de 2021

JOTA QUEST

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Jota Quest é uma banda brasileira de pop rock formada em Belo Horizonte, em 1993. Nasceu com o nome J.Quest, por inspiração do desenho animado Jonny Quest. Para não serem processados pela Hanna-Barbera, o grupo teve de mudar o nome da banda para Jota Quest no final da década de 1990. Há também uma versão que diz que a alteração foi feita por Tim Maia, que, se referia a banda como Jota Quest. A banda também encontrou inspiração na banda de acid jazz Jamiroquai. Foi por gostar de black music (soul/funk/disco) e acid jazz que o baixista PJ e o baterista Paulinho Fonseca resolveram formar uma banda. Em seguida, o guitarrista Marco Túlio Lara e o tecladista Márcio Buzelin juntaram-se ao grupo. Rogério Flausino começou sua atuação no conjunto após ser escolhido num teste com mais de dezoito candidatos. Em 1996, foram contratados pela Sony Music e gravaram o primeiro álbum J. Quest, que trouxe alguns singles de destaque, como a regravação de "As Dores do Mundo" (de Hyldon) e "Encontrar Alguém".

sexta-feira, 12 de março de 2021

CARLITO E BADUY

Mauril Leal de Paula (Carlito), nasceu em Frutal, no estado de Minas Gerais, no dia 04 de novembro de 1948 e até os vinte anos trabalhou na lavoura. Apesar da vida difícil, Carlito, desde cedo, reservou tempo para a música; assim com cinco anos, começou a cantar ao lado de um irmão, com sete anos já tocava viola; com quinze anos começou a aprender tocar violão, deixando a fazenda, foi trabalhar em Furnas, como ajudante de carpinteiro, depois como oficial de carpinteiro, encarregado de estudos topográficos e montagem de formas de barragem. Com mais ou menos vinte e três anos, jogou futebol durante um ano, no América de São José do Rio Preto, decidindo-se a voltar para Frutal e dedicar-se somente a vida artística. Na Rádio Frutal, conheceu Os Filhos de Goiás (Maurico, Maurozinho e Voninho) e seguiu com eles para Goiânia. Lá fez dupla com João de Matos; Mineirinho e João do Carro, trabalhando seis meses juntos. Daí conheceu Jerônimo Divino Tomaz, formando a dupla Crioulo e Carlito que gravou dois discos, desfazendo-se em seguida. Carlito passou a viajar como empresário de Os Filhos de Goiás e posteriormente, cantou algumas vezes com Tião Carreiro que aliás, foi quem sugeriu seu nome artístico. Em 1975, Carlito fixou parceria com Baduy. Eurípedes Simões França (Baduy), nasceu em Itumbiara, no estado de Goiás, no dia 23 de novembro de 1943, numa fazenda. Dos oito aos doze anos, trabalhava carreando boi, depois foi tratorista e, aos dezesseis anos, já na cidade, trabalhava como caminhoneiro, ao lado do pai. Com dezenove anos, mudou-se para Ituiutaba e arrumou serviço como guarda-noite de um hotel, dedicando-se a música e apresentando-se nas rádios Platina e Difusora. A música como para Carlito, entrara cedo em sua vida. Sua mãe cantava, um tio tocava acordeão; com dez anos começara a tocar esse instrumento, em virtude de um acidente, em que foi atingido no peito, Baduy se viu obrigado a deixar o acordeão. Assim com dezesseis anos começou a tocar violão e a partir dos vinte anos, ficou só com este instrumento. Em Ituiutaba/MG, formou o Trio Goiano, com Aeni R. da Silva e Carlos Borges; depois dupla com o primo Germano Simões de Lima; Euripinho e Germani durante dois anos. Daí, já como Baduy, fez dupla com Osvaldo Severino da Silva, o Seresteiro, com quem chegou a gravar um compacto duplo, depois um LP, acompanhados pelo acordeão de Luís Conceição. Vieram os shows, os programas de rádio e novos LPs, sendo o de 1967 com Nhozinho no lugar de Luís Conceição; em 1968 a dupla se desfez e, a partir daí, até encontrar Carlito, Baduy não teve parceiros fixos. Em 1975, a dupla Carlito e Baduy gravou, pela Gravadora Continental, seu primeiro LP, com o sub-título "Os Reis do Batidão", contendo a música "Cachoeira de Lágrimas", a qual obteve maior sucesso. Intensificaram-se os shows em vários estados do Sudeste, do Sul e Centro-Oeste. Em 1976, Carlito e Baduy resolveram a unir-se a este talentoso e categorizado acordeonista Voninho. Depois de alguns discos gravados, veio a parceria com Nhozinho, Elias Filho, e atualmente com Taquinho. Ao longo de 40 anos de carreira, gravaram mais de 20 discos (entre LPs e CDs) e 3 DVDs. Entre seus grandes sucessos, destacamos: Cachoeira de Lágrimas, Primavera de Amor, Mulher Sempre Mulher, Nos Braços da Morena, Nosso Amor Não Vale Nada, Kilômetro 11, entre outros. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Fonte: Barreiritto Ferreira - Tirado de: Recanto Caipira

quarta-feira, 10 de março de 2021

CAMÕES E CAMARGO

Os irmãos Osmar Ferreira da Silva (Camões), e Antonio Ferreira da Silva (Camargo) nasceram na Fazenda Brandão, em Osvaldo Cruz, situada entre Araçatuba e Presidente Prudente, na região oeste paulista, sendo Camões em 06 de fevereiro de 1944, e Camargo em 28 de fevereiro de 1947. Aprenderam a cantar e tocar viola e violão por influência do avô José, catireiro e violeiro, e do pai Alcides, que animava as festas com o seu violão, que tocava muito bem. Em 1962, quando Camões e Camargo tinham 18 e 15 anos, a família mudou-se para Maringá, no estado do Paraná, para trabalhar numa fazenda. Lá o Camões cantou na Rádio Cultura de Maringá, no programa "Maringá Se Diverte", do Cafezinho, mas com outro irmão, o Osvaldo, na dupla "Nico e Neca". E o Camargo teve duas duplas, com amigos: "Lampião (Camargo) e Dioguinho (Jurandir)", e depois "Tião Mineiro (Camargo) e Mineirinho (Mauro)". Após o falecimento do pai, em Maringá, os filhos se mudaram para Guarulhos, na Grande São Paulo, para trabalhar, no final da década de 60, e levaram a mãe, Dona Carmem. No início dos anos 70, em Guarulhos, Camargo cantou em dupla com o irmão Osvaldo. A dupla "Camões e Camargo" se iniciou em 1976, cantando em eventos e na Rádio Universitária de Guarulhos. Participaram da Orquestra de Violeiros Coração da Viola, de Guarulhos, idealizada por Tonico e Tinoco, em 1979. O nome artístico "Camões e Camargo" foi adotado para a gravação do primeiro LP, em 1981. No decorrer da carreira, que durou apenas 16 anos, foi um total de 05 LPs. Camões faleceu em 06 de julho de 1992, aos 48 anos, um mês após o lançamento do quinto disco, vítima de derrame cerebral. Após a morte de Camões, o Camargo cantou com o Marechal e também com o amigo Pardinho, sem gravar disco. O último parceiro de Camargo foi o Odilon, da dupla Tião do Carro e Odilon. A dupla "Camargo e Odilon" gravou apenas um CD, além de participações num CD e num DVD. Camargo faleceu em 30 de janeiro de 2014, aos 66 anos, em São Paulo/SP, por motivo de uma queda, onde veio a bater com a cabeça. Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: José Angelo Cintra Tirado de: Recanto Caipira

terça-feira, 2 de março de 2021

ZÉ DO RANCHO

João Isidoro Pereira, nasceu em Guapiaçu, no interior do estado de São Paulo, em 04 de junho de 1927. Com 8 anos, era engraxate e também fazia carretos na feira livre em São José do Rio Preto/SP, além de já tocar cavaquinho nos bailes. João Isidoro iniciou a carreira artística aos 17 anos de idade em circos onde se apresentava como instrumentista, cantor e também ator de dramas e comédias, tendo adotado o nome artístico de Bonifácio. E foi num circo que formou uma dupla com Cacau do Sertão que foi quem lhe sugeriu um nome mais sertanejo. Em 1950, já tendo adotado o nome artístico de Zé do Rancho, atuou durante quatro anos tocando guitarra elétrica e cantando na Orquestra Nelson de Tupã/SP. Em 1954, Zé do Rancho seguiu para a capital paulista a convite da Rádio Tupi, e passou a participar do trio Serrinha, Zé do Rancho e Riellinho, substituindo o Caboclinho, que já apresentava problemas de saúde. Zé do Rancho participou do "Trio Mais Querido do Brasil" de forma intermitente até 1957, ano do falecimento do Caboclinho. A partir de então, assumiu de vez o lugar até 1962, com diversos shows e gravações. E continuaram a apresentar o programa na Rádio Tupi às terças, quintas e sábados sempre às 18h30. Na mesma época, Zé do Rancho também formou uma dupla com seu irmão Gumercindo Isidoro Pereira (nascido em Guapiaçu/SP em 1930 e falecido em Paranaguá/PR em 1969), que adotou o nome artístico de Zé do Pinho. "Zé do Rancho e Zé do Pinho" gravaram em 1956 e 1957 dois discos 78 rpm. Em 1962, com a aposentadoria de Serrinha, a esposa de Zé do Rancho, Maria Vieira da Silva (nascida em Bauru/SP em 07 de fevereiro de 1939 e que Zé do Rancho havia conhecido em 1957) passou a integrar o trio que, por sua vez, foi desfeito em 1965. A nova dupla "Zé do Rancho e Mariazinha" foi depois para a Rádio Nacional de São Paulo, na qual permaneceu de 1969 até 1971. Zé do Rancho e Mariazinha gravaram 4 LP's até 1972. O maior sucesso da nova dupla foi sem dúvida "Abra a Porta Mariquinha (Resposta da Mariquinha)", gravada na RCA em 1969. Mariazinha deixou a dupla em 1972 e, dois anos depois, passou a integrar o Duo Glacial, tendo substituído Ana Servan Vidal (nascida em Onda Verde/SP em 15 de dezembro de 1941), que integrava o duo até então juntamente com seu irmão Miguel Servan Vidal (nascido em Mirassol/SP em 01 de janeiro de 1936). Logo depois, Mariazinha optou por abandonar a carreira artística, passando a viver em Campinas/SP, juntamente com Noely, sua filha, esposa de Xororó. Em 1975, Zé do Rancho formou uma nova dupla com Sebastião Gomes (nascido em Ariranha/SP em 1951) e que era até então o Vilmar da dupla "Valmir e Vilmar". Sebastião também adotou o nome artístico de Zé do Pinho, o mesmo nome artístico que já havia sido adotado pelo Gumercindo, irmão de Zé do Rancho. Zé do Rancho e Zé do Pinho emplacaram diversos sucessos tais como "No Colo da Noite", "Devolva a Passagem" e "Meu Sítio, Meu Paraíso", entre outros. A dupla Zé do Rancho e Zé do Pinho terminou em 1980, após ter gravado 6 LP's pela RCA. Zé do Pinho abandonou a carreira artística e seguiu carreira religiosa como Pastor Protestante. Faleceu em 03 de março de 2019, em Anápolis/GO. A convite de Nenete, que era produtor sertanejo, Zé do Rancho também gravou quatro discos como solista de viola: os LP's "A Viola do Zé" (1966), "Viola da Moda" (1974), "Viola Sertaneja" (1981), e "Viola Enluarada" (1988), com destaque para as músicas "Lamentos da Viola", "Rio Abaixo", "A Viola e o Violão", "O Canto do Rouxinol" e "Despertar da Montanha". Zé do Rancho é um grande instrumentista, não apenas na viola caipira, mas também no violão e no cavaquinho. Gravou com Tonico e Tinoco, Sérgio Reis, Léo Canhoto e Robertinho, entre tantos outros. Zé do Rancho foi também produtor artístico nas gravadoras RGE, em 1960, e RCA, em 1974. Além da Rádio Tupi e da Rádio Nacional, também produziu e apresentou programas na Bandeirantes e na Nove de Julho. No dia 04 de junho de 2007, Zé do Rancho comemorou seu 80º Aniversário em alto estilo, numa belíssima apresentação no Vila Country, na capital paulista, no qual resultou na gravação do CD e DVD "Histórias de uma Viola". Diversos músicos famosos dividiram o palco com Zé do Rancho nessa apresentação, tais como seus netos Sandy e Junior, além da Família Lima, Chitãozinho e Xororó, Mariazinha, Zé do Pinho, Sérgio Reis e as Irmãs Galvão. Faleceu em São José do Rio Preto/SP, em 15 de fevereiro de 2015, aos 87 anos. Texto: Sandra Cristina Peripato Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 1 de março de 2021

THE FEVERS

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. The Fevers é uma banda brasileira de rock e pop formada no Rio de Janeiro em 1963 e associada a Jovem Guarda. Fez muito sucesso na segunda metade da década de 1960 e início da década de 1970, vindo se consagrar nos anos 1980 com as aberturas das novelas (Elas por Elas e Guerra dos Sexos, da Rede Globo). O grupo continua em plena atividade até os dias de hoje. Criada em 1964, a banda originalmente se chamava The Fenders e seus membros originais eram Almir Bezerra (vocais e guitarra), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados) e Jimmy Cruise (vocais). Em 1965, Jimmy saiu do grupo e os membros remanescentes decidiram mudar o nome para The Fevers, foi quando entraram mais dois componentes, Miguel Plopschi em 1965 e Luiz Claudio em 1969. Gravaram seus primeiros discos em 1965 e 1966 pela Philips, os compactos Vamos dançar o letkiss (versão de Letkiss), Wooly Bully (de Domingo Samudio, em versão) e Não vivo na solidão. Em 1966 apareceram no filme Na Onda do Iê-Iê-Iê. Passando para a Odeon ainda em 1966, revelaram-se um dos mais importantes grupos vocais-instrumentais da Jovem Guarda. Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Golden Boys, Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio. O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile. No ano de 1965, entra na banda o saxofonista Miguel Plopschi, em 1969 o vocalista Luís Cláudio entrou para a banda cantando os grandes sucessos em inglês; em 1975 entrou Augusto César, no ano seguinte Pedrinho sai da banda. Em 1979, com a saída de Almir, a banda convidou Michael Sullivan que dividiu o vocal com Augusto César ...

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...