sexta-feira, 30 de abril de 2021

BETH GUZZO

Elizabeth Balbino Guzzo, mais conhecida como Beth Guzzo nasceu em São Paulo/SP, em 02 de abril de 1975. Filha de Valentino Guzzo, famoso diretor de televisão e intérprete do personagem Vovó Mafalda que até hoje habita o imaginário coletivo. Seu primeiro contato com o meio artístico foi aos 11 anos de idade, quando começou a apresentar shows com o pai em circos espalhados pelo Brasil, integrando o elenco dos shows de Vovó Mafalda e Bozo, como "Mafaldete", por todo o país. A menina começava a mostrar seu talento dançando, atuando e cantando, transformando-se assim, numa artista ainda quando criança. Também o aprendizado com o pai como apresentador, produtor e diretor de programas como: Sílvio Santos, Chacrinha, Flávio Cavalcanti, Bolinha, Raul Gil e Ratinho, deram à Beth, uma visão mais ampla para seu trabalho como artista. Com a mãe Cleuza Guzzo, que foi uma das mais importantes divulgadoras musicais do Brasil, a artista aprendeu a disciplina. A irmã Vanessa Guzzo, produtora de TV, acrescenta a informação e atualização do mercado. Em 1989 surgiu o convite para gravar um disco dirigido ao público infantil, de onde se destacou o Hit “Me Dá Me Dá”. No auge da lambada, Beth Guzzo grava e faz sucesso com a música “Ai Moreno”, que permaneceu por vários meses como uma das mais executadas nas rádios e é considerada um dos maiores hits deste gênero musical. Com o sucesso no rádio, Beth Guzzo, inicia sua carreira como cantora e participa de todos os programas de televisão na época, como também na mídia impressa. Mas foi na música sertaneja que a cantora Beth Guzzo encontrou seu caminho e de onde nunca mais se afastou. Com 9 CDs lançados, todos com ótima repercussão na mídia, Beth crava definitivamente seu nome no cenário musical e no segmento sertanejo. Sucessos como: “Carregado de Amor”, “Peão de Verdade”, “Bandido”, “Frente e Verso Colorido”, “De São Paulo à Belém”, “Coração da Pátria”, “A Saudade”, “Vem Meu Cowboy”, “Trem Bão”, “Gamação Danada”, “A Festa Começou”, “Incerteza”, “Escolta de Vagalumes” e, uma linda homenagem à Nossa Senhora Aparecida na música “Senhora da Pele Morena”, levaram seu show para todo o Brasil e também ao exterior. Mas não parou só na música. Como atriz participou de trabalhos na TV Gazeta e SBT, passou pelo teatro e, com apresentadora comandou programas musicais no Canal do Boi – “Show Brasil” e na Rede TV – “Programa Beth Guzzo”. O lado humanitário da artista é reconhecido por suas participações em campanhas institucionais do 3º setor como: Associação Pestalozzi, Hospital do Câncer de Barretos, Teleton, AACD, LBV, Hospital Infantil Boldrini, entre outras. Seu 10º álbum está sendo lançado. Gravado ao vivo, o CD comemora os 20 anos de carreira. A produção é assinada pelo competente Ivan Miyazato nome do momento nos sucessos de Luan Santana, João Bosco e Vinícius, Fernando e Sorocaba, Maria Cecília e Rodolfo, entre outros. Compositores de peso também marcam presença no novo trabalho da cantora: Carlos Randall, Jairo Goes, Everton Matos, Elias Muniz, Bruno (Bruno e Marrone), Hugo Pena (da dupla com Gabriel), e Euler Coelho (responsável por sucessos da dupla João Bosco e Vinicius). O novo CD traz um repertório que mescla músicas inéditas e regravações, entre elas: “Faz de Conta” música de Bruno e Marrone, “No Mesmo Olhar” e “Ainda Está Chovendo” gravadas por Chrystian e Ralf e um pout-pourri de clássicos sertanejos, formado pelas músicas “Amargurado”, “Sorriso Mudo” e “60 Dias Apaixonado”. Seguindo a evolução da música sertaneja, os arranjos de Eduardo Pepato e a sanfona do maestro Pinócchio, trazem um ritmo moderno, alegre e dançante para o público sempre jovem e antenado ao momento atual da música popular do Brasil. A direção executiva é assinada pela própria cantora ao lado de Fernando Pinotti. A música de trabalho é o hit “Beijo Tchau” composição de Bruno (Bruno e Marrone); Hugo Pena (Hugo Pena e Gabriel) e Jefferson Pinas. Considerada pela crítica uma artista completa, Beth Guzzo é uma referência do cenário musical e do segmento sertanejo do Brasil. Tirado de: Recanto Caipira

quarta-feira, 28 de abril de 2021

RAIZ E SERTÃO

Mais do que simplesmente tocar viola e cantar, interpretar a música caipira é expressar todo o sentimento que se tem pelas coisas da vida: é mostrar sem medo o que temos dentro do coração. Foi em 25 de abril de 2004, na cidade de Blumenau/SC, em uma apresentação de um certo violeiro, que a dupla Raiz e Sertão nasceu, com a vontade de expor todo o sentimento que se tem pela terra, pela natureza, pelas coisas simples do campo e da vida. Além de deixar vivo com acordes de viola e violão o sentimento daquele que vem do interior, vendo nesse mundão a essência de tudo o que é verdadeiro, a dupla valoriza e preserva a presença da música raiz sertaneja na cultura brasileira, cantando e tocando músicas de autoria própria e de compositores amigos. Para saber quem é, o homem precisa saber de onde vem. Precisa dar valor e enriquecer o presente e o futuro com a sua origem, o seu passado, a sua história. É por isso que a dupla também interpreta músicas de artistas consagrados como Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Lourenço e Lourival, Jacó e Jacózinho, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Daniel, entre outros. Saiba agora quem é o Raiz e quem é o Sertão: Luís César Dolzan, o Raiz, nasceu em Salete/SC, plantou fumo e morou na roça até os dez anos. Mudou-se para Blumenau/SC em função dos estudos, formando-se Bacharel em Ciências Econômicas pela FURB – Fundação Universitária Regional de Blumenau, em 1998. Aprendeu a tocar cavaquinho com sete anos, Seu gosto pela viola caipira surgiu aos 25 anos, onde foi se aperfeiçoando neste maravilhoso instrumento, trocando mais tarde o diploma de faculdade pelo braço de uma viola. Motivo: “Sou um caipira de verdade”. Jorge Padilha dos Santos, o Sertão, nasceu em Verê/PR. Trabalhou no campo com lavoura até os 20 anos. Mudou-se para Blumenau/SC, com o objetivo de melhorar sua vida, trabalhando na fábrica como tecelão. Aprendeu a tocar violão com 15 anos e seus primeiros palcos foram dentro das igrejas, onde organiza os cantos das paróquias locais. Seu gosto pela música raíz vem da sua vida simples na roça. É por este motivo que pode ser considerado um “Caboclo Nato”. - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 26 de abril de 2021

FERNANDO MENDES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Luiz Fernando Mendes Ferreira (Conselheiro Pena, 7 de maio de 1952, conhecido como Fernando Mendes, é um cantor e compositor brasileiro. Destacou-se durante a década de 1970 com a canção Cadeira de rodas, no disco que vendeu mais de um milhão de cópias, sendo executada nas rádios de todo o país. Biografia Fernando Mendes nasceu na cidade mineira de Conselheiro Pena numa família pobre, e desde a infância demonstrava o anseio pela carreira musical. Aos quinze anos de idade, ganhou, de presente de aniversário do pai, um violão,[carece de fontes] e aos dezessete, formou, junto de alguns amigos, um conjunto musical jovem chamado Blue Boys, se apresentando em bailes e festas na cidade. Através de um amigo, se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro, e conseguiu um emprego como crooner na Boate Plaza, onde se apresentava interpretando canções de diversos artistas. Nesta boate, Fernando conheceu o chefe de promoção da gravadora Copacabana, que lhe apresentou a Miguel Plopschi, integrante da banda The Fevers, e na época um divulgador da gravadora Odeon, de imediato, o contratou após um teste. Carreira A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Em agosto de 1972, com a ajuda de Miguel, Fernando fez um teste na gravadora EMI-Odeon. A canção "A Desconhecida", composta em parceria com Fernando Augusto ("Banana"), chegou às paradas de todo o país, e 400 mil compactos e 60 mil discos foram vendidos. A canção teve catorze gravações, mas apenas a de Fernando e a de Ed Carlos foram tocadas. Ela foi regravada anos depois pelo MC Mister Mu, no início da década de 1990, e pelo cantor Leonardo em 2004, sendo uma das mais tocadas da época. tornando o cantor conhecido em todo o Brasil. A canção "Recordações", também presente no primeiro disco, foi o segundo sucesso de sua carreira. Em 1974, uma de suas canções, "Meu Pequeno Amigo", foi censurada pelo governo militar da época. Ela fazia referência ao caso Carlinhos, sequestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje. No entanto, ele começou a fazer excursões pelo Brasil numa média de 10 a 15 cidades por mês. Transformado numa espécie de ídolo das massas populares o artista teve seu segundo LP lançado no final de 1974 voltando a repetir o feito dos anteriores com a canção Ontem, Hoje, Amanhã. Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro. O ano de 1976 trouxe mais dois sucessos à carreira do cantor: A Menina da Calçada e Sorte Tem Quem Acredita Nela, que teve os arranjos de Hugo Bellard e foi tema da novela Duas Vidas exibida pela Rede Globo. Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro e o "Prêmio Villa Lobos" de disco mais vendido de 1978 com a canção Você não Me Ensinou a Te Esquecer, canção que também contou com o arranjo de Hugo Bellard. As canções de Fernando Mendes continuaram desde então a ser lançadas em versões mais atuais. Em 1999 Fernando reuniu seus maiores sucessos em um único CD ao vivo. E para 2007, o músico trouxe uma novidade aos fãs de todo Brasil, um DVD ao vivo que contou com a participação de cantores consagrados pela MPB. Sucesso com Caetano Veloso A "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical se deu com a regravação de Você não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro.[9] A regravação rendeu uma redescoberta do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre. A mesma canção foi regravada também por Bruno e Marrone, Chrystian & Ralf e outros. Devido ao grande sucesso a canção romântica recebeu prêmios da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e o "Prêmio Villa Lobos" como o disco mais vendido. A canção também foi indicada ao Grammy Latino 2004. Atualidade Ao longo de sua carreira fez diversos shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de rádio e televisão. Atualmente continua a carreira de compositor e se apresentando em diversos locais do Brasil.

SULA MIRANDA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Sula Miranda, nome artístico de Suely Brito de Miranda (São Paulo, 12 de novembro de 1963), é uma cantora, compositora e apresentadora brasileira. Atingiu êxito a partir do ano de 1986, cantando música sertaneja. É irmã da também cantora Gretchen, e tia do ator Thammy Miranda. Carreira musical Começou sua carreira musical no grupo "As Mirandas", juntamente com suas irmãs Yara e Maria Odete (Gretchen) e mais tarde viraram o quarteto As Melindrosas com a inclusão da amiga Paula. O primeiro LP "Disco Baby" foi um enorme sucesso, alcançando a marca de 1 milhão de cópias vendidas. O sucesso de Sula estava traçado desde o início. Iniciou carreira solo assinando contrato com a 3M do Brasil em julho de 1986, ano que lançou seu primeiro disco. Em outubro desse ano, já era recorde de vendas. Ela veio no movimento de renovação que a música sertaneja estava tendo, o new sertanejo ou sertanejo-urbano, mistura da tradicional música caipira com toques de modernidade nos temas e na introdução de instrumental eletrônico. E assim, ela estava preparada para buscar o seu objetivo. Era jovem, talentosa, cheia de garra e o novo gênero tomou conta dos programas de rádio e televisão. Sula sabia que as pessoas que gostavam deste gênero musical, gostavam de ouvir falar da vida dos peões de boiadeiro e dos caminhoneiros e a maioria dos cantores e duplas sertanejas dedicavam faixas em seus discos a estas duas classes. Teve a felicidade de encomendar uma música a Joel Marques, compositor consagrado, e queria uma canção que falasse da vida da esposa do caminhoneiro. Este foi o segredo do sucesso e a empatia do público com a música "Caminhoneiro do Amor" foi imediata. Em dois meses, todas as rádios a estavam tocando. Dias depois do lançamento, as vendas lhe renderam um Disco de Ouro, com mais de 100 mil cópias vendidas e recebeu o título de "Rainha dos Caminhoneiros". Aproveitando o embalo, Sula gravou um videoclipe. Os convites para shows não paravam. Chegou o sucesso e Sula sabia que tinha que aproveitar. Fazia uma média de 25 shows por mês em eventos por todo Brasil. Ao longo de sua carreira tem gravados 17 discos, com muitos compositores famosos e conceituados, sendo 12 deles com músicas sertanejas inéditas e regravações, 3 coletâneas com maiores sucessos e 2 com músicas gospel. Sula Miranda, sempre teve forte presença no palco. Atraía públicos de 30 mil a 100 mil pessoas em cada show. Com seu carisma, prestígio e credibilidade tornou-se uma das maiores cantoras do estilo sertanejo, um verdadeiro ícone, sendo muito requisitada no país para anúncios e campanhas publicitárias. Participou de vários eventos de programas de estrada, como o Clube Irmão Caminhoneiro Shell e Siga Bem Caminhoneiro, onde se apresentava em shows, tarde de autógrafos e outras atividades. Sua marca foi licenciada para diversos produtos. Montou uma grife e abriu 40 lojas franqueadas por todo país com grande sucesso por muitos anos. Vida Pessoal Nascida e criada em uma família humilde na periferia da Capital Paulista, possui duas irmãs: Gretchen e Yara Miranda. Filha de Maria José Brito de Miranda e Mário de Miranda. Teve de conviver com seu pai alcoólatra, que agredia a ela e suas irmãs, além de espancar sua mãe. Ele era contra sua carreira artística e de Gretchen. Sula nasceu com um estreitamento na laringe, dificultando a passagem dos alimentos. Também nasceu com o timo aumentado, dificultando qualquer tipo de alimentação. Qualquer secreção na saliva era suficiente para que a recém-nascida engasgasse, colocando em risco sua vida. Era uma situação muito difícil, que obrigava uma constante vigilância, principalmente à noite, quando os pais se revezavam na cabeceira de Sula. Examinada por uma junta de vinte médicos quando tinha um mês de vida, a conclusão foi que Sula deveria se submeter a uma traqueostomia, que a condenaria a passar o resto de sua vida com uma abertura externa na garganta, por onde falaria. Sua mãe, porém, não permitiu a operação. Entregou o caso a Deus, mesmo sabendo dos riscos de vida que a filha corria. O pediatra Dr. Jayme Murahovschi que acompanhava a doença de Sula resolveu tentar um tratamento à base de fortes antibióticos. Corria riscos com esse tratamento, mas havia chances de cura. Deu certo. Hoje o Dr. Jayme Murahovschi, costuma citar esse caso aos seus alunos, além de ter o carinho, a gratidão e a confiança de Sula, ele é também o pediatra de seu filho Natan. O pediatra até hoje não entende como Sula virou cantora. A chance de que ela tivesse uma vida normal não era grande, mas ela conseguiu mais do que isso. Durante toda infância em um sobrado que tinha um salão grande na parte inferior. As brincadeiras vividas pelas irmãs nesse ambiente podem ter influenciado bastante na carreira artística delas. Por causa dos problemas de saúde de Sula, aliados a um excessivo ciúme das filhas, o pai não permitia que elas brincassem como outras crianças nas ruas. Por conta disso, Seu Mário volta e meia chegava do trabalho carregado de brinquedos e instrumentos musicais; tudo para que as meninas ficassem sempre em casa. As três gostavam muito de tocar os cantores da Jovem Guarda na vitrolinha que ganharam do pai. Dançavam, tocavam instrumentos e cantavam o tempo todo. Das brincadeiras musicais participavam também as amiguinhas do bairro. Era uma algazarra tão grande que deixavam à mãe e as empregadas da casa enlouquecidas. No meio de tanta música e instrumentos musicais, todas se dedicaram ao aprendizado de violão. Sula aprendeu também um pouco de piano. Com 16 anos, sua irmã Gretchen resolveu dar aulas desse instrumento. Uma de suas alunas, chamada Paula, acabou se tornando grande amiga das três irmãs. Este relacionamento de amizade gerou a criação de um grupo musical “As Mirandas”. De 1983 a 1990 foi casada com seu primeiro marido, o empresário Luís Flávio Rocha. O matrimônio foi marcado por traições, agressões e humilhações, visto que o marido era alcoólatra. Em uma noite do ano de 1990 ele chegou em casa alcoolizado, e após agredi-la, ela se trancou no quarto. Ele ficou na sala, e suicidou-se com um tiro na cabeça, com a arma que havia comprado semanas antes. Em entrevistas, revelou: “Ele estava alcoolizado. Passados alguns minutos, ouvi o tiro e corri para a sala onde ele estava. Quando o vi imóvel, cheguei inclusive a fazer respiração boca a boca, eu não tinha percebido o tiro em sua cabeça. Os peritos me disseram depois que talvez a arma tivesse disparado sem querer, por um descuido.” A artista passou por uma forte depressão, e se afastou da mídia, fazendo tratamento psicoterápico. Em um trecho do livro autobiográfico De Rainha à Serva de Deus, que escreveu, revelou: “Fui humilhada e julgada pelas pessoas, e como tinha grande destaque na mídia, senti-me invadida, desprotegida e solitária. Foi naquela hora que muitos ditos ‘amigos’ se afastaram de mim.” Após alguns anos, contou que passou por grandes problemas financeiros, quando entrou em um período de recessão no trabalho, passando necessidades e tendo que fazer faxina para sobreviver. Revelou em entrevistas que as dificuldades acabaram promovendo sua conversão ao evangelicalismo em 2008, onde batizou-se nas águas, passando a cantar música gospel. De 1994 a 2004 foi casada com seu segundo marido, com quem teve seu único filho, Natan, nascido em 1998. Sozinha desde então, a cantora é eventualmente vista com algum namorado na mídia. Rádio e TV Locutora: O início de sua carreira como locutora, deu-se na Rádio Record com o programa "Rumo Certo". Anos depois, após já ter seguido a carreira como apresentadora, retorna a Rádio Capital apresentando diariamente, durante a programação da emissora, vários boletins de caráter informativo, voltados exclusivamente ao caminhoneiro. Apresentou até junho de 2014, diariamente das 13 as 14hs, o programa MIX SERTANEJO na rádio 102.5 em São José do Rio Preto, atingindo várias cidades do interior paulista e algumas em Minas Gerais. Apresentadora: Começou em 1990, contratada por Goulart de Andrade, para comandar pela Rede Record de Televisão um programa dedicado aos caminhoneiros, o "Roda Brasil", onde mostrava através de reportagens externas a vida desses profissionais da estrada. Em 1991, um ano depois, após ganhar o “Troféu Imprensa” como melhor cantora de música sertaneja, Sula foi contratada pelo SBT para apresentar o "Sula Miranda", um programa musical voltado exclusivamente à música sertaneja, onde obteve grande sucesso e teve oportunidade para dar inicio a uma trajetória onde atuou e cresceu como apresentadora. Em 1993, volta para a Rede Record de Televisão para apresentar nas noites de sextas-feiras uma nova versão do "Sula Miranda”, um programa que agora se tornou um programa de variedades com entrevistas, musicais de todos os estilos, brincadeiras e jogos. Em 1995, Sula estreou na CNT e ganhou um horário nas tardes de sábado, onde apresentou o programa "Sula Show", com quadros de variedades, musicais, jogos e calouros, onde permaneceu até 1996. Transferiu-se em 1997 para a extinta Rede Manchete de Televisão para a terceira versão do “Sula Miranda Show”, um programa musical semanal nas noites de sábado, com grandes sucessos da atualidade e performances da artista, inspiradas nos grandes musicais, mostrando dessa forma toda a versatilidade de Sula. Paralelamente a apresentação deste programa, ela apresentava um quadro no programa "Siga Bem Caminhoneiro”, patrocinado pela Petrobrás e transmitido pelo SBT aos domingos pela manhã. Em 2000, agora na Rede TV!, com o programa “Elas”, Sula passou a se dedicar totalmente como apresentadora a um programa voltado especificamente ao universo feminino, onde o conteúdo era de informações atualizadas sobre moda, culinária, decoração, saúde e artesanato. Em 2002, foi para a extinta Rede Mulher de Televisão e apresentou o programa "Ser Tão Mulher”, também dirigido ao público feminino. Depois de um período ausente em função de ter feito um intervalo na vida de apresentadora e dedicar-se a um projeto musical, retornou em 2004 com o programa “A Tarde é Nossa”, novamente pela Rede Mulher, um programa feminino com visual moderno, conteúdo dinâmico, descontraído, com dicas e assuntos variados. Em 2008, na TV a cabo, investiu num novo projeto, um programa direcionado ao segmento de decoração, transformando ambientes e mostrando seu talento como decoradora: o “Estilo & Ideias”. Em 2010, por conta do seu excelente trabalho no segmento de decoração, aceitou o convite para decorar alguns ambientes da Rede CNT.Ficaram sob a responsabilidade dela,a Sala VIP, recepção, diretoria e presidência da emissora. Por conta deste trabalho, Sula ganhou um quadro no programa “Notícias e Mais” apresentado por Leão Lobo e Adriana de Castro, com o nome de “Fazendo a Diferença”, onde além de transformar ambientes, também realizava transformações de situações na vida das pessoas, com o objetivo incentivá-las a não desistirem de seus sonhos. E apresentou, até junho de 2014, o quadro “Na Medida”, onde a cada temporada proporcionava ao telespectador a oportunidade de “viajar” pelo mundo, mostrando curiosidades de países e lugares diferentes, além de ter muita informação sobre, lazer, gastronomia, turismo, decoração, artesanato e muito mais. De agosto de 2013 a junho de 2014 apresentou na Rede Família o programa “TUDO POSSO”, uma revista feminina de segunda a sexta-feira, das 10:00 as 11:00h, que trazia informações sobre moda, beleza, decoração, saúde, artesanato, curiosidades em geral e aborda assuntos comportamentais como educação financeira, política e os mais diversos campos de atividades. Em 2018, participa do juri da primeira temporada do programa Canta Comigo na Record TV. Retorno para a música sertaneja: Após um período afastada da mídia para se dedicar exclusivamente à família, Sula voltou ao cenário musical em 2008 e gravou 2 discos de música gospel. Em 2012, às voltas com as comemorações dos seus 25 anos de carreira solo, grava o CD "Prova de Amor", lançado com a intenção de marcar sua volta para a música sertaneja. “Minha volta para a música sertaneja é para mim um marco. Realmente nunca pude dimensionar o que era ter o titulo de “Rainha dos Caminhoneiros” e o que isto significava. Pensei que já havia cumprido minha missão, que já era suficiente, mas vejo que colhemos mesmo todos os frutos que plantamos e meu retorno é isso: minha verdadeira Prova de Amor para este público fiel da música sertaneja e os caminhoneiros e também deles para comigo. Parece que o tempo não passou....." - relata Sula Miranda. "Neste retorno, posso viver verdadeiramente o que é amor, fidelidade e respeito", revela Sula. Neste CD, Sula Miranda tem regravações expressivas como: "Jesus Cristo" e "Caminhoneiro" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Adoro Amar Você" (Peninha) e "Quem de Nós Dois" (Ana Carolina). O CD está muito romântico, além de trazer também canções dançantes e o atual estilo sertanejo universitário com as músicas "Avisa Ele", "Anjo" e "Contrato", e o novo hit para os caminhoneiros, "Caminhoneiro, Tô Apaixonada". A produção fonográfica e executiva do CD Prova de Amor é de Sula Miranda, direção geral e executiva Radar Records. Como compositora tem parcerias com Charlys da Rocinha e Emilio Guimarães na música "Contrato" e "Vai Dar Certo" e com Ricardo Leite fez "Transplante". Os arranjos são de Josué Godoy e as fotos de Patrick Brito. Política: Concorreu, sem sucesso, a uma vaga de deputada federal nas eleições em São Paulo em 2014 pelo Partido Republicano Brasileiro, quando obteve apenas 3.787 votos.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

KÁTIA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Kátia Garcia Oliveira (Rio de Janeiro, 26 de março de 1962) é uma cantora e compositora brasileira. A cantora fez sucesso e ganhou diversos prêmios nos anos 80. É afilhada artística de Roberto Carlos. Nascida em parto prematuro, que como sequela gerou uma deficiência visual, durante sua infância já demostrava interesse pela música, tanto que aos quatro anos ganhou de presente de seu pai um piano. Seu avô paterno, pianista, lhe iniciou as primeiras notas musicais e os primeiros acordes. Aos 12 anos, iniciou suas composições musicais e pouco tempo depois mostrou suas músicas para o cantor Roberto Carlos, amigo de seu pai. Ele, então, a indicou a fazer um teste na gravadora CBS (atual Sony Music). Kátia foi aprovada em seu teste e no ano de 1978 iniciou sua carreira artística, lançando sua própria composição: Um compacto simples com a música Tão Só. Em 1979, ganhou de presente de Roberto Carlos a música Lembranças, gravada por ela em seu álbum de estreia, cuja canção-título é a mais conhecida de sua carreira até hoje. A canção que puxava o álbum de estreia da cantora, ultrapassou a impressionante marca de mais de 1 milhão de cópias vendidas, além de permanecer seis meses em primeiro lugar em todas as rádios do Brasil. Contudo, foi nos anos 80 que atingiu o auge da fama, quando, em 1980, outro presente de Roberto Carlos poria Kátia novamente nas paradas de sucesso: Cedo Pra Mim. Mais uma novela é brindada com mais uma gravação de Kátia: Bons Amigos, desta vez na trilha da novela O Amor é Nosso, da Rede Globo, canção do mesmo álbum de Cedo Pra mim. Em 1981 outro compacto simples destaca Kátia mais uma vez. A música Ah, Esse Amor conquistou mais uma vez o público. Em 1982 lança o álbum Sabor, que trazia também mais uma canção de sucesso: Até Quando. Em 1984 Kátia aparece cantando as músicas Sempre Me Faz Bem e Todo o Prazer. Já noutra companhia de discos, Kátia tem novamente outro estrondoso sucesso: Qualquer Jeito, mais uma composição do padrinho Roberto Carlos. O mesmo disco destacou outras canções, como Desejos, com participação de José Augusto, e Jogo Marcado. Em abril em 1987 estourava nas rádios seu maior sucesso, Qualquer Jeito, uma versão de It Should Have Been Easy, composição de Bob McDill, gravada por Anne Murray em 1982, e assinada por Roberto Carlos, padrinho artístico da cantora, e Erasmo Carlos. Em 1988 Kátia foi convidada a gravar com o cantor e compositor Leonardo Sullivan a música Uma Voz no Coração, que teve bastante execução. Com o fechamento da 3M, Kátia faz, em 1989, sua estreia na PolyGram (atual Universal Music), onde também fez interpretações e composições, incluindo as músicas Me Ensina o Que Fazer e Coração Ferido. Em 1990, lançou Conversa Comigo, com destaque também para a música Idas e Voltas. Em 1992, interpreta Quando o Amor Acaba e De Carona na Felicidade, com participação especial da dupla Tiãozinho & Alessandro, irmãos dos cantores Chitãozinho e Leonardo. Ao gravar Outra Vez, no mesmo álbum, Kátia foi uma das primeiras artistas a gravar uma canção de Zezé Di Camargo, que estava então em seu segundo CD. Em 1993 lançou seu primeiro trabalho internacional: um álbum em castelhano ganhou as paradas de sucesso na América Latina, colocando a música Tan Sola como uma das campeãs de execução, além de outra faixa do CD, Micaela, ter sido tema de abertura de novela do mesmo nome, apresentada em horário nobre na TV espanhola. O mesmo CD foi lançado no Brasil em português, com destaque para a versão de Tan Sola, que por aqui ficou conhecida como Sozinha. A música de Kátia ficou nas paradas de sucesso durante 17 semanas na Bilboard Latina. Conquistou discos de ouro, platina e diamante, além de troféus importantes como Globo de Ouro, Sharp, Disco Mais Vendido, Cantora Revelação, música do ano, cantora revelação, a voz romântica do Brasil e muitos outros. Depois do último disco lançado, Kátia decidiu dedicar-se à causa dos deficientes visuais, através da distribuição do software Dosvox. Durante um tempo a cantora divulgou o projeto, tendo trabalhado também junto ao projeto Virtual Vision da empresa Micropower, tendo por isso sido premiada pela Fundação Bradesco em 2002, pelos relevantes serviços prestados aos Deficientes Visuais no Brasil. Participou do programa Rei Majestade, do SBT, conquistando a Coroa de Prata. Em 22 de julho de 2019, foi a artista mais aplaudida durante a apresentação na Festa Ploc, no Circo Voador, Rio de Janeiro. Kátia conquistou mais duas coroas de ouro, agraciada pelo público de todo Brasil, em votação televisionada, lhe garantindo uma vaga na final do concurso, ficando entre os cinco melhores artistas do Brasil. A cantora continua galgando sua trajetória através da mídia, e lançou ao vivo o DVD Festa Ploc 80 volume 2, novamente rompendo recorde de público. Vida Pessoal Optou por não casar e não ter filhos para dedicar-se integralmente a sua carreira artística. Vive sozinha em seu apartamento na zona sul carioca.

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...