quinta-feira, 30 de setembro de 2021

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) foi um violeiro e compositor brasileiro. Fez o curso primário em Itapetininga, na região de Sorocaba, e os estudos secundários em São Paulo. Filho de um marinheiro viveu numa família com padrão social razoável. Fez a primeira composição aos 18 anos. Aos 22 começou a trabalhar na Colúmbia, da qual foi diretor artístico. Em 1953, Vieira e Vieirinha lançaram a moda de viola "Roubei uma casada". Em 1956, passou a ser diretor sertanejo da Colúmbia. Em 1958 Teddy passou a gravadora Chantecler. Ele viveu durante algum tempo em Andradas, MG, onde conheceu, apaixonou-se e se casou com América Risso. Deste casamento adveio um único filho, Teddy Vieira de Azevedo Jr, que reside na cidade e se casou com Virgínia Felisberto dos Reis, com quem deu três netos ao compositor: Laura, Teddy Neto e Isadora. Faleceu em 16 de dezembro de 1965, em seu Simca Chambord, junto ao seu último parceiro de músicas, Lauripio Pedroso e mais cinco pessoas, em um trágico acidente na Rodovia Raposo Tavares em Itapetininga. O músico e compositor ganhou uma estátua após 50 anos de morte. O monumento foi instalado na Praça Largo dos Amores, no Centro de Itapetininga.[6] Na entrada da cidade de Ouro Fino, MG, construíram um monumento ao compositor, composto de três partes, O Menino da Porteira, o Boi Sem Coração e o Berrante.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

VALDERI E MIZAEL

José Rodrigues de Carvalho, o Valderi, nasceu em Mortugaba, no estado da Bahia, em 22 de julho de 1936. Mauro Petenuci, o Mizael, filho de Ângelo Petenuci e Letécia Petenuci, nasceu em São Pedro do Turvo (atualmente Ubirajara), no interior do estado de São Paulo, em 27 de fevereiro de 1943, e faleceu na capital paulista no dia 05 de fevereiro de 2008, aos 64 anos de idade. Valderi começou a cantar com um irmão, na Rádio de Arapongas, no Paraná, na década de 50. Em 1962, foi para São Paulo e lá, com Monterrey, formou a dupla Charreteiro e Xandozinho, que ganhou o primeiro lugar no programa "Cuidado com a Buzina", do Sílvio Santos. Depois Valderi cantou em dupla com Juracy. Ambas as duplas participaram de programas de rádio, mas sem gravar disco. Já o Mizael era o Mauro, da dupla Mauro e Maurício, que também cantava em rádio. José Rodrigues e Mauro se conheceram no ano de 1972, quando formou a dupla Valderi e Mizael. Valderi e Mizael participaram durante 15 anos do programa "Linha Sertaneja Classe A", sob o comando de Zé Béttio e José Russo, na Rádio Record de São Paulo. Depois foram mais 5 anos na Rádio Capital de São Paulo. Os dois primeiros LPs da dupla, de 1973 e 1975, continham quase somente músicas de autoria de Goiá. Foram gravados com o nome artístico invertido de Mizael e Waldery. Do terceiro LP em diante é que ficou Valderi e Mizael. E foi nesse terceiro disco, pela CBS em 1977, que a dupla atingiu o sucesso. Em 35 anos de carreira, Valderi e Mizael gravaram 18 álbuns de lançamentos (LPs e CDs). Em breves interrupções da dupla, Mizael gravou um CD com Alberto Cabanhas e outro com Carrerito. Entre os grandes sucessos da dupla, destacamos "A Enxada de Ouro", "Olho de Vidro", "Flor de Aquidauana", "Espinho na Cama", "Despedida de um Poeta", "Abismo Cruel", "O Carro e a Faculdade", "Centelha Divina", "Avião das Nove", "Rei dos Judeus", "Conselho de Pai", "Explode Coração", "Tardes Morenas de Mato Grosso", "Cidade de Santo André", "O Mártir do Calvário", "Rastros na Areia" e "Caminhos de Minha Infância", entre outros. A dupla Valderi e Mizael terminou no dia 05 de fevereiro de 2008, com o falecimento de Mizael, aos 64 anos de idade, após um período internado no Hospital das Clínicas de São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Jardim da Paz, no Bairro Cachoeira, em Curitiba/PR. Em 2009, cerca de um ano e meio após o falecimento do Mizael, Valderi formou uma nova dupla com Jannel (da dupla Julinho e Jannel), lançando um CD. Mas a dupla não foi adiante. Jannel voltou a dupla com seu irmão Julinho e Valderi parou de cantar. Valderi morreu aos 83 anos, na noite do dia 10 de maio de 2020, vítima de insuficiência respiratória. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

ZÉ FORTUNA E PITANGUEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Zé Fortuna foi cantor, compositor, autor teatral e ator. Começou a compor ainda criança, quando acompanhava o pai em andanças pela lavoura, escrevendo versos no chão de terra com um pedaço de madeira. Com 11 anos de idade compôs "Quinze a sete", numa homenagem a seu time de futebol. Em 1947, José Fortuna e Elclides Fortuna, criaram a dupla Zé Fortuna e Pitangueira. No mesmo período, mudaram-se para São Paulo onde conheceram o acordeonista Juventus Merenda. Os três formaram então um trio no qual Merenda ficou pouco tempo. Em 1948, conheceram o acordeonista Coqueirinho, formando com ele o trio "Os Maracanãs". Apresentaram-se no mesmo ano na Rádio Record de São Paulo. Em 1953, a acordeonista O Rosinha substituiu Coqueirinho, e Os Maracanãs passou a atuar com sucesso no programa "Terra, sempre terra", na Rádio Piratininga em São Paulo. Em 1956, gravaram o cateretê "O selo de sangue", de Zé Fortuna e Pitangueira, e um de seus maiores sucessos. Em 1957, emplacaram outro sucesso com a valsa "Lenda da valsa dos noivos", de Zé Fortuna e Pitangueira. Em 1958, passaram a atuar na Rádio Bandeirantes. Em 1962, foram para a Rádio Tupi. Em fins dos anos 1950, passou a fazer parte do trio o acordeonista Zé do Fole, em lugar de Rosinha, dando assim forma definitiva ao trio "Os Maracanãs" até a sua dissolução, em 1973. Gravaram cerca de 40 LPs e diversos discos em 78 rotações.A maior parte das gravações do trio eram composições dos irmãos José Fortuna e Pitangueira. José Fortuna faleceu em 10 de novembro de 1983, vítima de doença de Chagas. Suas composições eram gravadas por grandes nomes da música sertaneja raiz como: Tonico & Tinoco, Mococa & Paraíso, Teixeirinha, Liu e Léu, Cascatinha e Inhana , etc. Suas composições foram também regravadas por inúmeros intérpretes da Fina Flor da MPB, entre os quais, Maria Bethania, Gal Costa, Caetano Veloso, Nara Leão e Ângela Maria. E o autor brasileiro com o maior número de músicas gravadas, deixou em 40 anos de carreira cerca de 2500 composições, destas 900 músicas inéditas; além de 42 dramas teatrais. Pitangueira faleceu na manhã de 12 de janeiro de 2013 de causas ainda não esclarecidas. O enterro foi na tarde do mesmo dia, na zona norte de São Paulo. A morte do cantor passou despercebida pela grande mídia, tendo sido mencionada, contudo, em alguns blogs dedicados à música raiz.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

LEO JAIME

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Leonardo "Leo" Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960) é um ator, cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro. Leo Jaime participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, e saiu do grupo para seguir carreira solo. Foi Leo Jaime que indicou Cazuza à então nascente banda Barão Vermelho, recusando o posto de vocalista. Leo Jaime fez muito sucesso na década de 1980, quando emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonoras para filmes e novelas. Seus principais discos solo são Phodas "C", de 1983 e Sessão da Tarde, lançado em 1985 (que vendeu mais de 160 mil cópias). Lançou Todo Amor em 1995, uma obra de intérprete e Ïnterlúdio, em 2008, com canções inéditas. Como ator, Leo Jaime atuou na telenovela Bebê a Bordo, de 1988, como Zezinho, nos filmes O Escorpião Escarlate, Rádio Pirata, Rock Estrela e As Sete Vampiras e também no teatro, como no musical Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra e no musical Era no Tempo do Rei, baseado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João VI. Como dublador, interpretou o personagem "Raiva", na animação da Disney "Divertida Mente" (Inside-Out - 2015). Também escreve para televisão, jornais e revistas. É cronista, foi autor/redator de textos para programas da televisão como Domingão do Faustão e Megatom, na Globo, e comentarista de futebol no SBT. Suas crônicas foram publicadas nos jornais O Globo e O Dia e nas revistas Desfile e Capricho. Seu último papel na TV foi na telenovela Novo Mundo, mais uma vez interpretando o rei Dom João VI. Participou do programa Papo de Segunda, no canal GNT. Apresenta às segundas-feiras o programa Papo de Almoço, transmitido pela Rádio Globo. Eventualmente colabora com o podcast Podcrastinadores, do seu ex-companheiro de trabalho Fernando Caruso. Em fevereiro de 2021, junto com a banda de rockabilly Old Chevy, lança a canção "É Verdade esse ‘bilete", com letra de Bruno Gouveia do Biquini Cavadão.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

CACIQUE E PAJÉ

Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, filho de Francisco Borges de Alvarenga e Joana Geraldina de Oliveira, nasceu em uma tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso, em 25 de março de 1935, e Roque Pereira Paiva, o Pajé, filho de Antônio Pereira Paiva e Cecília Verdoot, nasceu na mesma tribo em 22 de agosto de 1936 e faleceu em São Paulo/SP em 05 de março de 1994. Cacique e Pajé nasceram na tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis, mas devido a uma epidemia de febre amarela, foram entregues pelo padre a dois boiadeiros que passavam por aquela região. Eles foram na comitiva levando a boiada e trouxeram os dois. Cacique foi adotado por Francisco Borges de Alvarenga e o Pajé por Antônio Verduti Paiva. O Pajé recebeu o nome de Roque Pereira Paiva. Cacique foi registrado em Monte Aprazível/SP, e Pajé em Bofete/SP, e regulavam a idade, eram da mesma tribo mas não eram irmãos. Lá tinha os Bororó e os Caiapó. Antônio e Roque desenvolveram atividades artísticas e utilizaram diversos outros pseudônimos antes de formar a dupla Cacique e Pajé. Antônio adotou de início o nome artístico de Peixoto e fez com João Rodrigues, a dupla "Peixoto e Peixinho". Gravaram na gravadora Centenário um compacto duplo no qual continha a música "Violeiro Franco". Em seguida, adotou o nome de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A dupla "Peão Campeiro e Rei do Gado" lançou um LP em 1970 pela gravadora Califórnia, destacando-se a música "Arrependida". Em 1971, Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata. Pouco tempo depois, mudou seu nome artístico para Ferreirinha e fez dupla com João Ferreira a dupla "João Ferreira e Ferreirinha". Em 1977, reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque Pereira, que adotou o nome de Boiadeiro. E, com o pseudônimo de "Índios Caiapó", gravaram um LP pela Sonora. Era a dupla "Rei do Gado e Boiadeiro - Os Índios Caiapó". Em 1978 conheceram a dupla Tonico e Tinoco, e por sugestão de Tonico adotaram o nome de "Cacique e Pajé, e gravaram naquela ocasião um LP pela Chantecler, com destaque para "Pescador e Catireiro". Em 1979 participaram juntamente com Sérgio Reis e a Orquestra de Violeiros de Osasco do histórico show promovido por Tonico e Tinoco no Teatro Municipal de São Paulo/SP. Cacique ficou sabendo que ele era realmente filho do cacique da Tribo Caiapó, enquanto que seu avô paterno havia sido um pajé (curandeiro) na mesma tribo. Em 1979, fizeram sucesso com "Caçando e Pescando" e "Deixa o Índio em Paz". Na década de 80, lançaram mais 5 LPs, destacando-se "Viola no Samba", "Poemas das Cordas", "Resto de Comida", "Cadê o Gato" e "As Flores e os Animais". Em 1983, participaram do LP de Taiguara "Canções de Amor e Liberdade" interpretando com ele "Voz do Leste" (Taiguara). Em 1985, quando lançaram o 8º LP, Pajé foi vítima de um derrame que o obrigou a se afastar da dupla. Seguiu-se um período de três anos no qual as apresentações continuavam, no entanto, Pajé apenas dublava e mal conseguia cumprimentar o público. Cacique também era ajudado pelo Rocha da dupla "Rocha e Umuarama", pelo Zé Matão e também pelo Odilon (o mesmo que já formou dupla com Tião do Carro), nas apresentações em que o Pajé não tinha condições de se apresentar. Em 1993, Cacique também passou mal, com problemas cardíacos e necessitou de cirurgia. Seguiu-se um período de extremas dificuldades, em que ambos os integrantes da dupla foram ajudados pelos irmãos de sangue (que integravam a dupla "Caiuê e Caiapó"), os quais chegaram a interpretar Cacique e Pajé, já que Cacique chegou a praticamente perder a voz. Além de "Caiuê e Caiapó", Odilon e Zé Matão também dublavam Cacique e Pajé nas apresentações da dupla. E, nesse período, diversos "Pajés" também cantaram ao lado de Cacique, dentre eles, Luiz Mariano, Zé Nobre e Pedrinho Tamim, até que Roque Pereira Paiva, o Pajezinho, como é carinhosamente chamado pelo Cacique, veio a falecer tragicamente, no ano de 1994, após ter perdido a voz, sofrido dois derrames, além de ter tido braço e perna direitos amputados. Pajézinho deixou a esposa com oito filhos. Cacique, desiludido, tinha a informação médica de que não mais voltaria a cantar. Nessa ocasião, Cachoêra (José Pereira de Souza), que era músico do estúdio, também deu uma força e cantou algum tempo no lugar do Pajé, tendo inclusive gravado dois discos. Cachoêra substituiu o Pajé na dupla, que prosseguiu com o mesmo nome e lançou novo LP pelo selo Disco de Ouro, com destaque para "Barretos Não Faz Feio". Pajezinho é quem arranjava os "Pajé" para Cacique. Ele ouvia e indicava. Mas, depois que ele morreu, ele ficou com o Cachoêra. O "Pajé" atual ele já conhecia, por ser meio primo seu. Geraldo Aparecido da Silva, filho da índia Joana Dias Barbosa, nasceu em Itapuí, no interior do estado de São Paulo, às margens do Rio Tietê, no dia 29 de julho de 1943. Passou a ser o Pajé a partir do ano de 1997. Geraldo já havia feito dupla com João Goiano e integrou também o "Trio Andorinha". E foi numa apresentação desse trio que nasceu a nova dupla Cacique e Pajé. Antônio Borges e Geraldo Aparecido, a nova dupla "Cacique e Pajé" gravaram então um CD contendo somente Modas de Viola. Outros CD's e diversos shows vieram depois. Cacique faleceu em 07 de março de 2019, por volta das 23 horas. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

terça-feira, 17 de agosto de 2021

CAÇULA E MARINHEIRO

Orlando Bianchi, o Caçula, nasceu em São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, no ano de 1934, e Benedito Braz dos Reis, o Marinheiro, nasceu em Piracanjuba, no estado de Goiás, em 11 de maio de 1929. Caçula da dupla "Caçula e Marinheiro" nada tem a ver com o Caçula que formou dupla com Mariano da Turma Caipira de Cornélio Pires. Trata-se apenas de coincidência de nome artístico. Orlando começou como "menino-prodígio" da sanfona e se apresentou na Rádio Rio Preto, em sua cidade natal, com apenas 7 anos de idade, no ano de 1941. Gravou seu primeiro disco aos 20 anos de idade pela gravadora Star (que mais tarde veio a ser a gravadora Copacabana), tendo no lado A a guarânia "Dulcelina" (Mirinho) e no lado B a moda campeira "Preguiçoso" (Durval de Souza), com interpretação dos Irmãos Souza e Caçula. Os Irmãos Souza, juntamente com Caçula, gravaram 5 discos 78 rpm entre 1953 e 1957. Foi por essa época, ainda em São José do Rio Preto, que Caçula conheceu o violeiro Zé do Rancho, que formava então uma dupla com Bolinha. Formaram então um trio, no ano de 1955. No ano seguinte, Orlando conheceu Benedito na Rádio Bandeirantes de São Paulo/SP. Benedito, por sua vez já tinha o nome artístico de Marinheiro e formava com Cândido de Paula Brasão a dupla "Brasão e Marinheiro" (Cândido de Paula Brasão foi também o "primeiro Brasão" da dupla Brasão e Brasãozinho; com o falecimento prematuro de Cândido, o Brasão passou a ser Adésio Silvestre e, após algum tempo, o "terceiro Brasão" passou a ser José Firmino da Silva Filho). A dupla "Brasão e Marinheiro" gravou 2 discos 78 rpm pela Copacabana. Pouco tempo depois de terem se conhecido, Orlando e Benedito formaram a dupla "Caçula e Marinheiro", a qual passou a se apresentar no programa "Alvorada Cabocla", na Rádio Nacional de São Paulo (hoje Rádio Globo), sob o comando do radialista Nhô Zé. Caçula e Marinheiro gravaram o primeiro disco 78 rpm pelo selo Sertanejo em março de 1960, com as músicas "Não Chores Assim" e "Destino de um Boêmio". Em agosto do mesmo ano, a dupla gravou o segundo disco 78 rpm, também pelo selo Sertanejo, com as músicas "Volte Para Mim" e "Não Chores Mulher". Caçula e Marinheiro gravaram um total de 8 discos 78 rpm , entre 1960 e 1964. A dupla também gravou 18 LP's, entre 1961 e 1976, com destaque para as músicas "Nossa União", "Cantinho do Céu", "Milagre de Papai Noel", "Uma Cruz Desceu do Céu", "Igrejinha da Serra", "Nada Afastará Você de Mim", "Acidente do Norte de Minas", "Meu Passado", "Dois Amores e uma Aliança", "A Dama de Vermelho", entre outras. Durante algum tempo, a dupla se transformou num trio, já que Clarinda Martins, que era filha do proprietário do Circo Irmãos Martins, no qual a dupla "Caçula e Marinheiro" costumava se apresentar, veio a ser a esposa do Marinheiro. A parte vocal ficava a cargo de Clarinda e Marinheiro, enquanto que o Caçula se encarregava dos solos de acordeon. O trio gravou durante dois anos na RCA. Clarinda, no entanto, adoeceu e veio a falecer. A dupla "Caçula e Marinheiro" só voltou a cantar em 1967, trazendo no repertório diversas composições que homenageavam Clarinda, tais como "Aquele Dia Tão Triste", "Onde Estás, Meu Amor" e "Pertinho de Deus". Marinheiro faleceu em 27 de dezembro de 1984, vítima de uma injeção errada (choque anafilático) aplicada num hospital na cidade de Piracanjuba/GO. Caçula faleceu em 1989. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

JAIR RODRIGUES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Jair Rodrigues de Oliveira (Igarapava, 6 de fevereiro de 1939 — Cotia, 8 de maio de 2014) foi um cantor brasileiro. É considerado por muitos, o primeiro rapper brasileiro. Ele conseguiu o status de precursor do gênero por ter lançado, ainda nos anos 1960, "Deixa isso pra lá". Com versos mais declamados (ou falados) do que cantados, a música se tornou um de seus principais sucessos. A faixa ganhou popularidade também graças à sua coreografia com as mãos. Primeiros anos Nascido em Igarapava, o cantor foi criado no município de Nova Europa, também interior paulista. Durante a juventude, teve várias profissões, entre as quais engraxate, mecânico e pedreiro, até participar de um programa de calouros da Rádio Cultura e se classificar em primeiro lugar. Carreira A carreira musical de Jair Rodrigues começou quando ele se tornou crooner no meio da década de 1950 na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite são-carlense, que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente nessa cidade até o fim da década. Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de São Carlos, como Soldado Atirador nº 134, que na época era denominado TG 02-043. Elis Regina e Jair Rodrigues, anos 1960. No início da década de 60, ele foi tentar o sucesso na capital do estado e acabou por participar de programas de calouros na televisão. Com o lançamento do primeiro LP, O samba como ele é, em 1964, fez algum sucesso com o samba O morro não tem vez, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Porém, foi cantando em boates o samba Deixa isso pra lá, de Alberto Paz e Edson Menezes, que ele conseguiu um grande sucesso e gravou o seu segundo LP, Vou de Samba com Você, ainda em 1964. Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria em O Fino da Bossa, programa da TV Record. Em 1966, o cantor participou e venceu o II Festival da Música Popular Brasileira, de 1966, com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros,[2] empatando com a música A Banda, de Chico Buarque. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção Disparada. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Nesse período, o artista realizou turnês por Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Jair interpretou ainda sucessos sertanejos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume. Entretanto, Jair Rodrigues continuaria conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...