quinta-feira, 30 de setembro de 2021

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) foi um violeiro e compositor brasileiro. Fez o curso primário em Itapetininga, na região de Sorocaba, e os estudos secundários em São Paulo. Filho de um marinheiro viveu numa família com padrão social razoável. Fez a primeira composição aos 18 anos. Aos 22 começou a trabalhar na Colúmbia, da qual foi diretor artístico. Em 1953, Vieira e Vieirinha lançaram a moda de viola "Roubei uma casada". Em 1956, passou a ser diretor sertanejo da Colúmbia. Em 1958 Teddy passou a gravadora Chantecler. Ele viveu durante algum tempo em Andradas, MG, onde conheceu, apaixonou-se e se casou com América Risso. Deste casamento adveio um único filho, Teddy Vieira de Azevedo Jr, que reside na cidade e se casou com Virgínia Felisberto dos Reis, com quem deu três netos ao compositor: Laura, Teddy Neto e Isadora. Faleceu em 16 de dezembro de 1965, em seu Simca Chambord, junto ao seu último parceiro de músicas, Lauripio Pedroso e mais cinco pessoas, em um trágico acidente na Rodovia Raposo Tavares em Itapetininga. O músico e compositor ganhou uma estátua após 50 anos de morte. O monumento foi instalado na Praça Largo dos Amores, no Centro de Itapetininga.[6] Na entrada da cidade de Ouro Fino, MG, construíram um monumento ao compositor, composto de três partes, O Menino da Porteira, o Boi Sem Coração e o Berrante.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

VALDERI E MIZAEL

José Rodrigues de Carvalho, o Valderi, nasceu em Mortugaba, no estado da Bahia, em 22 de julho de 1936. Mauro Petenuci, o Mizael, filho de Ângelo Petenuci e Letécia Petenuci, nasceu em São Pedro do Turvo (atualmente Ubirajara), no interior do estado de São Paulo, em 27 de fevereiro de 1943, e faleceu na capital paulista no dia 05 de fevereiro de 2008, aos 64 anos de idade. Valderi começou a cantar com um irmão, na Rádio de Arapongas, no Paraná, na década de 50. Em 1962, foi para São Paulo e lá, com Monterrey, formou a dupla Charreteiro e Xandozinho, que ganhou o primeiro lugar no programa "Cuidado com a Buzina", do Sílvio Santos. Depois Valderi cantou em dupla com Juracy. Ambas as duplas participaram de programas de rádio, mas sem gravar disco. Já o Mizael era o Mauro, da dupla Mauro e Maurício, que também cantava em rádio. José Rodrigues e Mauro se conheceram no ano de 1972, quando formou a dupla Valderi e Mizael. Valderi e Mizael participaram durante 15 anos do programa "Linha Sertaneja Classe A", sob o comando de Zé Béttio e José Russo, na Rádio Record de São Paulo. Depois foram mais 5 anos na Rádio Capital de São Paulo. Os dois primeiros LPs da dupla, de 1973 e 1975, continham quase somente músicas de autoria de Goiá. Foram gravados com o nome artístico invertido de Mizael e Waldery. Do terceiro LP em diante é que ficou Valderi e Mizael. E foi nesse terceiro disco, pela CBS em 1977, que a dupla atingiu o sucesso. Em 35 anos de carreira, Valderi e Mizael gravaram 18 álbuns de lançamentos (LPs e CDs). Em breves interrupções da dupla, Mizael gravou um CD com Alberto Cabanhas e outro com Carrerito. Entre os grandes sucessos da dupla, destacamos "A Enxada de Ouro", "Olho de Vidro", "Flor de Aquidauana", "Espinho na Cama", "Despedida de um Poeta", "Abismo Cruel", "O Carro e a Faculdade", "Centelha Divina", "Avião das Nove", "Rei dos Judeus", "Conselho de Pai", "Explode Coração", "Tardes Morenas de Mato Grosso", "Cidade de Santo André", "O Mártir do Calvário", "Rastros na Areia" e "Caminhos de Minha Infância", entre outros. A dupla Valderi e Mizael terminou no dia 05 de fevereiro de 2008, com o falecimento de Mizael, aos 64 anos de idade, após um período internado no Hospital das Clínicas de São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Jardim da Paz, no Bairro Cachoeira, em Curitiba/PR. Em 2009, cerca de um ano e meio após o falecimento do Mizael, Valderi formou uma nova dupla com Jannel (da dupla Julinho e Jannel), lançando um CD. Mas a dupla não foi adiante. Jannel voltou a dupla com seu irmão Julinho e Valderi parou de cantar. Valderi morreu aos 83 anos, na noite do dia 10 de maio de 2020, vítima de insuficiência respiratória. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

ZÉ FORTUNA E PITANGUEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Zé Fortuna foi cantor, compositor, autor teatral e ator. Começou a compor ainda criança, quando acompanhava o pai em andanças pela lavoura, escrevendo versos no chão de terra com um pedaço de madeira. Com 11 anos de idade compôs "Quinze a sete", numa homenagem a seu time de futebol. Em 1947, José Fortuna e Elclides Fortuna, criaram a dupla Zé Fortuna e Pitangueira. No mesmo período, mudaram-se para São Paulo onde conheceram o acordeonista Juventus Merenda. Os três formaram então um trio no qual Merenda ficou pouco tempo. Em 1948, conheceram o acordeonista Coqueirinho, formando com ele o trio "Os Maracanãs". Apresentaram-se no mesmo ano na Rádio Record de São Paulo. Em 1953, a acordeonista O Rosinha substituiu Coqueirinho, e Os Maracanãs passou a atuar com sucesso no programa "Terra, sempre terra", na Rádio Piratininga em São Paulo. Em 1956, gravaram o cateretê "O selo de sangue", de Zé Fortuna e Pitangueira, e um de seus maiores sucessos. Em 1957, emplacaram outro sucesso com a valsa "Lenda da valsa dos noivos", de Zé Fortuna e Pitangueira. Em 1958, passaram a atuar na Rádio Bandeirantes. Em 1962, foram para a Rádio Tupi. Em fins dos anos 1950, passou a fazer parte do trio o acordeonista Zé do Fole, em lugar de Rosinha, dando assim forma definitiva ao trio "Os Maracanãs" até a sua dissolução, em 1973. Gravaram cerca de 40 LPs e diversos discos em 78 rotações.A maior parte das gravações do trio eram composições dos irmãos José Fortuna e Pitangueira. José Fortuna faleceu em 10 de novembro de 1983, vítima de doença de Chagas. Suas composições eram gravadas por grandes nomes da música sertaneja raiz como: Tonico & Tinoco, Mococa & Paraíso, Teixeirinha, Liu e Léu, Cascatinha e Inhana , etc. Suas composições foram também regravadas por inúmeros intérpretes da Fina Flor da MPB, entre os quais, Maria Bethania, Gal Costa, Caetano Veloso, Nara Leão e Ângela Maria. E o autor brasileiro com o maior número de músicas gravadas, deixou em 40 anos de carreira cerca de 2500 composições, destas 900 músicas inéditas; além de 42 dramas teatrais. Pitangueira faleceu na manhã de 12 de janeiro de 2013 de causas ainda não esclarecidas. O enterro foi na tarde do mesmo dia, na zona norte de São Paulo. A morte do cantor passou despercebida pela grande mídia, tendo sido mencionada, contudo, em alguns blogs dedicados à música raiz.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

LEO JAIME

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Leonardo "Leo" Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960) é um ator, cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro. Leo Jaime participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, e saiu do grupo para seguir carreira solo. Foi Leo Jaime que indicou Cazuza à então nascente banda Barão Vermelho, recusando o posto de vocalista. Leo Jaime fez muito sucesso na década de 1980, quando emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonoras para filmes e novelas. Seus principais discos solo são Phodas "C", de 1983 e Sessão da Tarde, lançado em 1985 (que vendeu mais de 160 mil cópias). Lançou Todo Amor em 1995, uma obra de intérprete e Ïnterlúdio, em 2008, com canções inéditas. Como ator, Leo Jaime atuou na telenovela Bebê a Bordo, de 1988, como Zezinho, nos filmes O Escorpião Escarlate, Rádio Pirata, Rock Estrela e As Sete Vampiras e também no teatro, como no musical Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra e no musical Era no Tempo do Rei, baseado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João VI. Como dublador, interpretou o personagem "Raiva", na animação da Disney "Divertida Mente" (Inside-Out - 2015). Também escreve para televisão, jornais e revistas. É cronista, foi autor/redator de textos para programas da televisão como Domingão do Faustão e Megatom, na Globo, e comentarista de futebol no SBT. Suas crônicas foram publicadas nos jornais O Globo e O Dia e nas revistas Desfile e Capricho. Seu último papel na TV foi na telenovela Novo Mundo, mais uma vez interpretando o rei Dom João VI. Participou do programa Papo de Segunda, no canal GNT. Apresenta às segundas-feiras o programa Papo de Almoço, transmitido pela Rádio Globo. Eventualmente colabora com o podcast Podcrastinadores, do seu ex-companheiro de trabalho Fernando Caruso. Em fevereiro de 2021, junto com a banda de rockabilly Old Chevy, lança a canção "É Verdade esse ‘bilete", com letra de Bruno Gouveia do Biquini Cavadão.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

CACIQUE E PAJÉ

Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, filho de Francisco Borges de Alvarenga e Joana Geraldina de Oliveira, nasceu em uma tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso, em 25 de março de 1935, e Roque Pereira Paiva, o Pajé, filho de Antônio Pereira Paiva e Cecília Verdoot, nasceu na mesma tribo em 22 de agosto de 1936 e faleceu em São Paulo/SP em 05 de março de 1994. Cacique e Pajé nasceram na tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis, mas devido a uma epidemia de febre amarela, foram entregues pelo padre a dois boiadeiros que passavam por aquela região. Eles foram na comitiva levando a boiada e trouxeram os dois. Cacique foi adotado por Francisco Borges de Alvarenga e o Pajé por Antônio Verduti Paiva. O Pajé recebeu o nome de Roque Pereira Paiva. Cacique foi registrado em Monte Aprazível/SP, e Pajé em Bofete/SP, e regulavam a idade, eram da mesma tribo mas não eram irmãos. Lá tinha os Bororó e os Caiapó. Antônio e Roque desenvolveram atividades artísticas e utilizaram diversos outros pseudônimos antes de formar a dupla Cacique e Pajé. Antônio adotou de início o nome artístico de Peixoto e fez com João Rodrigues, a dupla "Peixoto e Peixinho". Gravaram na gravadora Centenário um compacto duplo no qual continha a música "Violeiro Franco". Em seguida, adotou o nome de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A dupla "Peão Campeiro e Rei do Gado" lançou um LP em 1970 pela gravadora Califórnia, destacando-se a música "Arrependida". Em 1971, Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata. Pouco tempo depois, mudou seu nome artístico para Ferreirinha e fez dupla com João Ferreira a dupla "João Ferreira e Ferreirinha". Em 1977, reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque Pereira, que adotou o nome de Boiadeiro. E, com o pseudônimo de "Índios Caiapó", gravaram um LP pela Sonora. Era a dupla "Rei do Gado e Boiadeiro - Os Índios Caiapó". Em 1978 conheceram a dupla Tonico e Tinoco, e por sugestão de Tonico adotaram o nome de "Cacique e Pajé, e gravaram naquela ocasião um LP pela Chantecler, com destaque para "Pescador e Catireiro". Em 1979 participaram juntamente com Sérgio Reis e a Orquestra de Violeiros de Osasco do histórico show promovido por Tonico e Tinoco no Teatro Municipal de São Paulo/SP. Cacique ficou sabendo que ele era realmente filho do cacique da Tribo Caiapó, enquanto que seu avô paterno havia sido um pajé (curandeiro) na mesma tribo. Em 1979, fizeram sucesso com "Caçando e Pescando" e "Deixa o Índio em Paz". Na década de 80, lançaram mais 5 LPs, destacando-se "Viola no Samba", "Poemas das Cordas", "Resto de Comida", "Cadê o Gato" e "As Flores e os Animais". Em 1983, participaram do LP de Taiguara "Canções de Amor e Liberdade" interpretando com ele "Voz do Leste" (Taiguara). Em 1985, quando lançaram o 8º LP, Pajé foi vítima de um derrame que o obrigou a se afastar da dupla. Seguiu-se um período de três anos no qual as apresentações continuavam, no entanto, Pajé apenas dublava e mal conseguia cumprimentar o público. Cacique também era ajudado pelo Rocha da dupla "Rocha e Umuarama", pelo Zé Matão e também pelo Odilon (o mesmo que já formou dupla com Tião do Carro), nas apresentações em que o Pajé não tinha condições de se apresentar. Em 1993, Cacique também passou mal, com problemas cardíacos e necessitou de cirurgia. Seguiu-se um período de extremas dificuldades, em que ambos os integrantes da dupla foram ajudados pelos irmãos de sangue (que integravam a dupla "Caiuê e Caiapó"), os quais chegaram a interpretar Cacique e Pajé, já que Cacique chegou a praticamente perder a voz. Além de "Caiuê e Caiapó", Odilon e Zé Matão também dublavam Cacique e Pajé nas apresentações da dupla. E, nesse período, diversos "Pajés" também cantaram ao lado de Cacique, dentre eles, Luiz Mariano, Zé Nobre e Pedrinho Tamim, até que Roque Pereira Paiva, o Pajezinho, como é carinhosamente chamado pelo Cacique, veio a falecer tragicamente, no ano de 1994, após ter perdido a voz, sofrido dois derrames, além de ter tido braço e perna direitos amputados. Pajézinho deixou a esposa com oito filhos. Cacique, desiludido, tinha a informação médica de que não mais voltaria a cantar. Nessa ocasião, Cachoêra (José Pereira de Souza), que era músico do estúdio, também deu uma força e cantou algum tempo no lugar do Pajé, tendo inclusive gravado dois discos. Cachoêra substituiu o Pajé na dupla, que prosseguiu com o mesmo nome e lançou novo LP pelo selo Disco de Ouro, com destaque para "Barretos Não Faz Feio". Pajezinho é quem arranjava os "Pajé" para Cacique. Ele ouvia e indicava. Mas, depois que ele morreu, ele ficou com o Cachoêra. O "Pajé" atual ele já conhecia, por ser meio primo seu. Geraldo Aparecido da Silva, filho da índia Joana Dias Barbosa, nasceu em Itapuí, no interior do estado de São Paulo, às margens do Rio Tietê, no dia 29 de julho de 1943. Passou a ser o Pajé a partir do ano de 1997. Geraldo já havia feito dupla com João Goiano e integrou também o "Trio Andorinha". E foi numa apresentação desse trio que nasceu a nova dupla Cacique e Pajé. Antônio Borges e Geraldo Aparecido, a nova dupla "Cacique e Pajé" gravaram então um CD contendo somente Modas de Viola. Outros CD's e diversos shows vieram depois. Cacique faleceu em 07 de março de 2019, por volta das 23 horas. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

terça-feira, 17 de agosto de 2021

CAÇULA E MARINHEIRO

Orlando Bianchi, o Caçula, nasceu em São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, no ano de 1934, e Benedito Braz dos Reis, o Marinheiro, nasceu em Piracanjuba, no estado de Goiás, em 11 de maio de 1929. Caçula da dupla "Caçula e Marinheiro" nada tem a ver com o Caçula que formou dupla com Mariano da Turma Caipira de Cornélio Pires. Trata-se apenas de coincidência de nome artístico. Orlando começou como "menino-prodígio" da sanfona e se apresentou na Rádio Rio Preto, em sua cidade natal, com apenas 7 anos de idade, no ano de 1941. Gravou seu primeiro disco aos 20 anos de idade pela gravadora Star (que mais tarde veio a ser a gravadora Copacabana), tendo no lado A a guarânia "Dulcelina" (Mirinho) e no lado B a moda campeira "Preguiçoso" (Durval de Souza), com interpretação dos Irmãos Souza e Caçula. Os Irmãos Souza, juntamente com Caçula, gravaram 5 discos 78 rpm entre 1953 e 1957. Foi por essa época, ainda em São José do Rio Preto, que Caçula conheceu o violeiro Zé do Rancho, que formava então uma dupla com Bolinha. Formaram então um trio, no ano de 1955. No ano seguinte, Orlando conheceu Benedito na Rádio Bandeirantes de São Paulo/SP. Benedito, por sua vez já tinha o nome artístico de Marinheiro e formava com Cândido de Paula Brasão a dupla "Brasão e Marinheiro" (Cândido de Paula Brasão foi também o "primeiro Brasão" da dupla Brasão e Brasãozinho; com o falecimento prematuro de Cândido, o Brasão passou a ser Adésio Silvestre e, após algum tempo, o "terceiro Brasão" passou a ser José Firmino da Silva Filho). A dupla "Brasão e Marinheiro" gravou 2 discos 78 rpm pela Copacabana. Pouco tempo depois de terem se conhecido, Orlando e Benedito formaram a dupla "Caçula e Marinheiro", a qual passou a se apresentar no programa "Alvorada Cabocla", na Rádio Nacional de São Paulo (hoje Rádio Globo), sob o comando do radialista Nhô Zé. Caçula e Marinheiro gravaram o primeiro disco 78 rpm pelo selo Sertanejo em março de 1960, com as músicas "Não Chores Assim" e "Destino de um Boêmio". Em agosto do mesmo ano, a dupla gravou o segundo disco 78 rpm, também pelo selo Sertanejo, com as músicas "Volte Para Mim" e "Não Chores Mulher". Caçula e Marinheiro gravaram um total de 8 discos 78 rpm , entre 1960 e 1964. A dupla também gravou 18 LP's, entre 1961 e 1976, com destaque para as músicas "Nossa União", "Cantinho do Céu", "Milagre de Papai Noel", "Uma Cruz Desceu do Céu", "Igrejinha da Serra", "Nada Afastará Você de Mim", "Acidente do Norte de Minas", "Meu Passado", "Dois Amores e uma Aliança", "A Dama de Vermelho", entre outras. Durante algum tempo, a dupla se transformou num trio, já que Clarinda Martins, que era filha do proprietário do Circo Irmãos Martins, no qual a dupla "Caçula e Marinheiro" costumava se apresentar, veio a ser a esposa do Marinheiro. A parte vocal ficava a cargo de Clarinda e Marinheiro, enquanto que o Caçula se encarregava dos solos de acordeon. O trio gravou durante dois anos na RCA. Clarinda, no entanto, adoeceu e veio a falecer. A dupla "Caçula e Marinheiro" só voltou a cantar em 1967, trazendo no repertório diversas composições que homenageavam Clarinda, tais como "Aquele Dia Tão Triste", "Onde Estás, Meu Amor" e "Pertinho de Deus". Marinheiro faleceu em 27 de dezembro de 1984, vítima de uma injeção errada (choque anafilático) aplicada num hospital na cidade de Piracanjuba/GO. Caçula faleceu em 1989. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

JAIR RODRIGUES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Jair Rodrigues de Oliveira (Igarapava, 6 de fevereiro de 1939 — Cotia, 8 de maio de 2014) foi um cantor brasileiro. É considerado por muitos, o primeiro rapper brasileiro. Ele conseguiu o status de precursor do gênero por ter lançado, ainda nos anos 1960, "Deixa isso pra lá". Com versos mais declamados (ou falados) do que cantados, a música se tornou um de seus principais sucessos. A faixa ganhou popularidade também graças à sua coreografia com as mãos. Primeiros anos Nascido em Igarapava, o cantor foi criado no município de Nova Europa, também interior paulista. Durante a juventude, teve várias profissões, entre as quais engraxate, mecânico e pedreiro, até participar de um programa de calouros da Rádio Cultura e se classificar em primeiro lugar. Carreira A carreira musical de Jair Rodrigues começou quando ele se tornou crooner no meio da década de 1950 na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite são-carlense, que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente nessa cidade até o fim da década. Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de São Carlos, como Soldado Atirador nº 134, que na época era denominado TG 02-043. Elis Regina e Jair Rodrigues, anos 1960. No início da década de 60, ele foi tentar o sucesso na capital do estado e acabou por participar de programas de calouros na televisão. Com o lançamento do primeiro LP, O samba como ele é, em 1964, fez algum sucesso com o samba O morro não tem vez, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Porém, foi cantando em boates o samba Deixa isso pra lá, de Alberto Paz e Edson Menezes, que ele conseguiu um grande sucesso e gravou o seu segundo LP, Vou de Samba com Você, ainda em 1964. Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria em O Fino da Bossa, programa da TV Record. Em 1966, o cantor participou e venceu o II Festival da Música Popular Brasileira, de 1966, com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros,[2] empatando com a música A Banda, de Chico Buarque. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção Disparada. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Nesse período, o artista realizou turnês por Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Jair interpretou ainda sucessos sertanejos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume. Entretanto, Jair Rodrigues continuaria conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.

PENINHA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Aroldo Alves Sobrinho (São Paulo, 17 de fevereiro de 1953), mais conhecido como Peninha, é um cantor, músico e compositor brasileiro. Peninha gravou o primeiro compacto em 1972, mas seu primeiro grande sucesso foi "Sonhos" (1977), incluído na trilha da telenovela "Sem Lenço, Sem Documento" e com milhares de cópias vendidas. O arranjo foi do maestro Hugo Bellard. Músicas compostas por ele já foram gravadas por cantores como Tim Maia, Caetano Veloso, Fábio Júnior, Daniel, Alexandre Pires, Roberta Miranda, Paulinho Moska, José Augusto e Renata Arruda, entre outros. A canção "Sonhos", seu maior sucesso, além de ter sido interpretada por Caetano Veloso, Paulinho Moska e Elymar Santos, foi regravada também em outros idiomas. Através de Caetano, Peninha conseguiu outro sucesso em "Sozinho", que ao se tornar tema da telenovela da TV Globo "Suave Veneno" vendeu um milhão de cópias em 1999. A música já tinha sido gravada antes por Sandra de Sá e Tim Maia, e Caetano registrou-a no disco "Prenda Minha". Em 2001, depois de algum tempo sem gravar, Peninha lançou "Coladinhos", produzido por Manoel Nenzinho Pinto. O trabalho possui 14 faixas, entre canções antigas e inéditas, incluindo "Um Milhão de Fantasias", "O Ritmo da Chuva", "Matemática" que foi regravada pelo cantor sertanejo Daniel e "Quando Eu Amo É Assim".

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

JOÃO MULATO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. João Mulato, nome artístico de Wilson Leôncio de Melo (Passos, 25 de outubro de 1950— Bauru, 20 de abril de 2020), foi um cantor, violeiro e compositor brasileiro. Nascido na zona rural de Passos, em Minas Gerais, desde criança João Mulato foi iniciado na música por seu pai, que tocava cavaquinho e violão e apreciava um repertório de músicas sertanejas de autores como Raul Torres, Florêncio, Tonico e Tinoco. Experimentou os instrumentos do pai, mas foi na viola caipira que encontrou seu instrumento favorito. Tentou várias vezes a sorte na capital paulista, mas somente em 1974 conseguiu receber atenção. Mesmo assim, seu início profissional foi difícil, tendo de trabalhar como servente de pedreiro e faxineiro para sobreviver. Com 20 anos radicou-se definitivamente em São Paulo. Lá conheceu o violeiro de estúdio Bambico (Domingos Miguel dos Santos), formando com ele a dupla João Mulato & Douradinho, ganhando notoriedade nacional, sendo considerado um ícone da música sertaneja "raiz", lançando com ele dez discos e várias reedições. João Mulato era admirado como violeiro e segundo o jornalista Vinicius Bomfim, João Mulato foi um "ícone do sertanejo raiz, e conhecido por ser o primeiro violeiro canhoto a inverter a sequência das notas na viola caipira". Tocou ao lado de outros nomes de destaque na música sertaneja, como Tião Carreiro, Tonico e Tinoco, Pardinho e Paraíso. Mais tarde formou duplas com Pardinho e Paraíso. Tem verbete no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. João Mulato passou seus últimos anos em Bauru, onde morreu em 20 de abril de 2020, vitimado por um câncer. Sua morte recebeu ampla cobertura da mídia nacional e após seu falecimento foi homenageado com uma retrospectiva na TV Bauru, quando o produtor Xiko Coffani disse que ele foi "um grande violeiro, com muitos fãs pelo Brasil, muito respeitado". Oneir Caçador, apresentador do programa Viva Viola da Net, disse que "ele levava a sério a música sertaneja, era um líder no segmento. Era tímido, falava pouco, mas representava uma grande bandeira da música raiz. Perdemos um grande pedaço da música sertaneja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

SYLVINHA ARAÚJO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo (Mariana, 16 de setembro de 1951 — São Paulo, 25 de junho de 2008), mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora brasileira. Sylvinha começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha. Na época, apresentou o programa O Bom, com Eduardo Araújo, com quem se casaria em 1969 e teria dois filhos. Em 1967 gravou seu primeiro disco, o compacto Feitiço de broto. Entre suas composições de maior sucesso, está "Minha primeira desilusão". O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga. Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira. No final da década de 1970, passou a gravar jingles publicitários e gravou mais de 2 mil. Entre os anos 1970 e 80, foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos. Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Angela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto, apresentaram-se no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil, da TV Cultura, e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Rá-Tim-Bum. Em 1997, o grupo se dissolveu.[carece de fontes] Em 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite. Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho. Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

FAGNER

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Raimundo Fagner Cândido Lopes, mais conhecido apenas como Fagner (Orós, 13 de outubro de 1949), é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro, e um dos integrantes do chamado Pessoal do Ceará O nome de Fagner vem sendo incluído na lista dos maiores cantores de música latina, principalmente pela sua filiação com outros músicos latinos não-brasileiros, como Mercedes Sosa. Nascido em Fortaleza, capital do estado do Ceará, foi registrado e se considera nascido no município de Orós, onde cresceu, passou a infância e ainda visita regularmente. É o mais jovem dos cinco filhos de José Fares Haddad Lupus, imigrante libanês, e Francisca Cândido Lopes. Raimundo Fagner nasceu em 13 de outubro de 1949 foi registrado na cidade de Orós, no interior do estado do Ceará e batizado em 27 de dezembro na Igreja do Carmo em Fortaleza. Aos seis anos ganhou um concurso infantil na rádio local, cantando uma canção em homenagem ao dia das mães. Na adolescência, formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado em 1969, após comparecer em programas televisivos de auditório na TV Ceará, e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Jorge Mello, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, o grupo ficou conhecido como "o pessoal do Ceará". Também no ano de 1969, após ganhar o 'I Festival de Música Popular do Ceará - Aqui no Canto', Fagner saiu em excursão junto com o grupo de música e teatro do Capela Cistina, foram para Buenos Aires de ônibus, a viagem durou 45 dias de estrada. A carreira nacional de Fagner começou de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura na Universidade de Brasília, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (parceria com Belchior), e classificou-se em primeiro lugar. No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com "Cavalo Ferro" (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música "Manera Fru Fru, Manera" (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner conseguiu despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas em bares.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

ROBERTO BARREIRO

Roberto Barreiros foi um dublador Paulista. Roberto Barreiros nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo. Começou a carreira cedo no rádio em sua cidade como radialista e diretor. Depois veio para São Paulo e trabalhou como rádioator, também seguiu carreira musical na capital paulista espalhando seu trabalho musical por Rádio e Tv. Cantava o gênero de música popular brasileira da época com algumas influências das baladas americanas também da mesmo época. Gravava muito no estúdio paulista Chantecler, aonde frequentava muito. Fez muito sucesso com a musica, Eu ainda gosto muito de você, Vou Morrer de Rir em 1966, dentre muitas outras. Barreiros também foi ator comediante, trabalhou na Praça da Alegria ao lado de Manuel de Nóbrega na Tv Paulista no final da década de 1950 e inicio da década 1960. Lá interpretava o personagem Teobaldo. Trabalhou em outros programas de comedia da televisão. Na década de 1970, teve um programa próprio na Tv Record chamado Porteira Para o Sucesso, no qual ele revelava novos talentos da música. Foi um programa com curta duração. A Partir daí dedicou-se única e exclusivamente para a música, que era sua maior paixão. Além de seu gênero musical típico dos anos de 1960 e 1970, Barreiros também começou a gravar músicas sertanejas, tendo sido o primeiro cantor a gravar a musica Rosto Molhado, de sucesso no meio sertanejo. Na dublagem entrou no início dos anos de 1960, tendo permanecido pouco mais de 2 anos. Por ser um imitador caricato, Barreiros foi convidado pela distribuidora brasileira da Hanna Barbera, a Screen Gems, para fazer apenas as vozes dos personagens dos desenhos. Barreiros imortalizou vozes que na grande maioria foram mantidas até hoje, como a ágil Tartaruga Tuchê, sempre com sua frase "Viva Tuche", foi a voz de Babalú em Pepe Legal, falando com aquele peculiar sotaque castelhano "Vamos Lá Pepe Legal", foi a voz do caçador Major Menor em Leão da Montanha, foi o Sr. Twiddle dono do Wally Gator, foi a voz do baterista Wally em Butch Cassidy e Os Sundance Kids, fez o Moscado em Mosquete, Mosquito e Moscado, foi Jambo, Ruivão e narrava o desenho ao mesmo tempo, numa época aonde não havia como dublar individualmente as falas, mostrando a genialidade do dublador que era. Sai da dublagem para dar continuidade a sua carreira de cantor e na televisão. FONTE: SOM 13

segunda-feira, 7 de junho de 2021

KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Kid Abelha (também conhecida como Kid Abelha e os Abóboras Selvagens entre 1982 e 1988) foi uma banda de rock brasileira que fez sucesso no país desde a década de 1980. Era composta por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato. Eles já venderam 9 milhões de cópias de discos somente no Brasil. Anos 80 - Em 1981, Paula Toller conheceu Leoni na faculdade. Ambos estudavam na PUC-Rio e começaram a namorar. Com isso, Paula passou a visitar os ensaios da banda "Chrisma", formada por Leoni (voz e baixo elétrico), Carlos Beni (bateria) e Pedro Farah (guitarra). Os garotos sempre convidavam Paula a ingressar na banda, porém, ela sempre recusava, alegando ser tímida. Suas visitas aos ensaios a motivaram a cantar. George Israel, por sua vez, foi visto tocando saxofone em Búzios, Rio de Janeiro, e convidado por um amigo de Leoni a conhecer a tal banda que este liderava. George aceitou o convite e se uniu à banda, pouco tempo depois conhecida como Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, nome escolhido durante uma transmissão ao vivo na Rádio Fluminense FM. A primeira demo executada pela extinta rádio foi Distração. O sucesso foi imediato; a banda passou a fazer shows no Circo Voador e, com isso, participam do LP Rock Voador, com duas faixas: Distração e Vida de Cão é Chato pra Cachorro. Pedro Farah foi o primeiro integrante a abandonar a banda, logo no início do sucesso, para morar nos Estados Unidos. Com isso, Bruno Fortunato assumiu a guitarra do Kid em definitivo. Beni, que mais tarde seria produtor da banda carioca Biquini Cavadão, foi o segundo integrante a sair do Kid, sendo substituído por bateristas contratados. Pintura Íntima - Depois de entrar com duas musicas no LP "Rock Voador", uma coletânea de bandas novas lançada pela Warner, a banda é contratada pela gravadora e grava o primeiro compacto, Pintura íntima, que teve no lado B a canção Por Que Não Eu?. "Fazer amor de madrugada..." foi o primeiro refrão do Kid Abelha a ficar na cabeça dos brasileiros, e primeiro disco de ouro. Em 1984, o maior sucesso da banda entrou como lançamento do segundo compacto, Como Eu Quero, os levou ao segundo disco de ouro. O Lado B era Homem com uma Missão. Seu Espião, Rock in Rio e Educação Sentimental - O primeiro álbum do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens é lançado também em 1984, Seu Espião. Um LP que carrega consigo grandes sucessos que estouravam nas rádios: Fixação, Nada Tanto assim, Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), e as lançadas anteriormente Pintura Íntima, Por Que Não Eu? e "Como Eu Quero". O álbum conseguiu o terceiro disco de ouro da carreira. Em janeiro de 1985, a banda toca no maior evento de rock do mundo no momento, o Rock in Rio. Na terça-feira, dia 15, tocaram para 50 mil pessoas e na sexta-feira, dia 18, para 250 mil pessoas. Os 7 maiores sucessos do disco Seu Espião foram tocadas ao vivo. Educação Sentimental, segundo LP da banda, é lançado ainda em 1985, trazendo Lágrimas e Chuva, Educação Sentimental I e II e Garotos. A Fórmula do Amor, parceria da banda com o cantor Leo Jaime, foi regravada em versão lenta. O sucesso somou mais um disco de ouro. Para este trabalho é contratado o novo baterista da banda, Claudinho Infante. Saída de Leoni e o 'Ao Vivo' Em um show de Leo Jaime no Rio de Janeiro, o cantor chamou a banda para cantar o sucesso A Fórmula do Amor. Entretanto, esqueceu de chamar Leoni. Devido a isso, houve desentendimentos entre Leoni e Paula Toller e seus respectivos namorados, Fabiana Kherlakian (herdeira da grife Zoomp) e Herbert Vianna (líder da banda Os Paralamas do Sucesso). Os desentendimentos culminaram com a saída de Leoni, que, além de baixista, era o principal compositor. Parecia ser o fim dos Abóboras, porém, a banda promoveu o projeto de um LP duplo e VHS ao vivo, intitulado "Kid Abelha Ao Vivo" e gravado no Parque Anhembi para um público de 20 mil pessoas, contendo os maiores sucessos até então e também a inédita Nada Por Mim, parceria de Paula Toller e Herbert Vianna anteriormente gravada pela cantora Marina Lima. Por problemas técnicos com as imagens, o projeto foi reduzido a um LP único, com nove músicas. Aos Abóboras somaram-se Cláudia Niemeyer (baixo elétrico), Marcelo Lima (teclados), Don Harris (trompete) e Julio Gamarra (percussão). Ao Vivo foi mais um disco de ouro. Tomate Em 1987, Paula é nomeada a mais nova sex symbol do Brasil e o grupo promove sua maior ousadia, com o disco Tomate. O clipe da canção-título (inspirada no poema de Murilo Mendes, O Tomate (da Crítica de Arte)) foi muito premiado, além de estourarem No Meio da Rua, Me Deixa Falar e Amanhã é 23 (incluída na trilha sonora da novela O Outro, da Rede Globo) todas da primeira safra de canções da parceria Paula Toller e George Israel. Já com a presença do baixista e produtor Nilo Romero, o disco foi mixado em Londres e dedicado a todas as pessoas que trabalham à noite. Em 1988, Claudinho saiu da banda, reduzida-a à atual formação de Paula, George e Bruno. Mesmo assim, ainda participa do disco Kid, um ano depois. Agora Sei, Todo o Meu Ouro, Dizer Não é Dizer Sim e De Quem é o Poder foram as mais conhecidas. Além do tema de novela Dizer Não é Dizer Sim, a canção Sexo e Dólares foi tema do filme nacional que contava a história de Lili Carabina, Lili, a Estrela do Crime. Nos agradecimentos, nomes bastante conhecidos, como Cazuza (que escreveu o press release do disco), Frejat e Herbert Vianna. Devido à gravidez de Paula Toller, os shows foram reduzidos e a banda decidiu parar por alguns meses. Anos 90 O início da década de 1990 é brindado com o disco "Greatest Hits 80's", que além de nove sucessos em LP e dez em CD, revela "No Seu Lugar". As músicas foram remasterizadas digitalmente e "Como Eu Quero" e "Fixação" ganharam novo vocal, com a voz de Toller mais afinada do que nunca. Rendeu o primeiro disco de platina da banda. "Tudo É Permitido" trouxe, em 1991, um forte erotismo em letras como "Gosto de Ser Cruel", "Lolita" e "Eletricidade" (estréia de George Israel nos vocais). Trouxe também o sucesso "Grand' Hotel", as regravações de "Fuga Número 2", d'Os Mutantes; e de "Não Vou Ficar", canção de Tim Maia que fez sucesso com Roberto Carlos. "A Indecência", por sua vez, vem inspirada no poema de D.H. Lawrence, "A Indecência Pode Ser Saudável". "No Seu Lugar" também é incluída no disco, que marca a estréia de Kadu Menezes na bateria. O disco também marcou a redução do nome da banda, que perdeu os "Abóboras Selvagens", passando a se chamar "Kid Abelha". "O Sexo que Fazemos" foi o tema principal do disco "IêIêIê", de 93, pelo fato de este verso iniciar três letras do disco, "Por Uma Noite Inteira", "Mil e Uma Noites" e "Um Segundo a Mais". "Eu Tive um Sonho" (tema da minissérie Sex Appeal), "Deus (Apareça na Televisão)", "Em 92" e "O Beijo" se destacaram. Presente no trabalho também a primeira gravação da banda em inglês, a regravação de "Smoke On The Water", do Deep Purple. O Zumbido Acústico Entre março e julho de 1994 foi gravado por George Israel e Kadu Menezes nos shows realizados em BH, Curitiba, Criciúma, Concórdia, Venâncio Aires e Sta. Bárbara o disco "Meio Desligado", que além de grandes sucessos acústicos, traz as regravações Cristina (Tim Maia) e Canário do Reino. A música de trabalho foi "Solidão Que Nada", parceria entre George Israel, Nilo Romero e Cazuza. Após 18 shows no Jazzmania, que foi inclusive especial de TV, a turnê percorre todo o Brasil. Participaram do disco Mauricio Gaetani (piano e acordeon), Odeid (baixo), Serginho Trombone (trompete), Lui Coimbra (cello) e, como convidados, Sérgio Dias (em Deus), Ritchie (Como Eu Quero) e Lulu Santos (Canário do Reino). Como premiação por mais de 500 mil cópias, este é um dos discos duplos de platina da coleção dos abelhas. Meu mundo Gira em Torno de Você Em 1996 a música de Hyldon "Na Rua, na Chuva, na Fazenda" lançou o disco Meu Mundo Gira em Torno de Você". No clipe "Te Amo pra Sempre", top na MTV, Paula aparece vestindo um simplório biquíni de bolinhas. Também encontram-se no disco "Como É Que Eu Vou Embora", "Combinação" e "A Moto". Participações nos instrumentos, de Rodrigo Santos (da banda Barão Vermelho) no baixo e a estreia do atual trompetista Jefferson Victor, na faixa "Vou Mergulhar". "Meu Mundo…" é o disco de estúdio mais vendido da banda, tendo 3 diferentes versões, inclusive uma de platina, com CD duplo. Espanhol e Remix No ano seguinte, 1997, a banda alçou voos ainda maiores, levando seu trabalho ao exterior, no CD Kid Abelha, divulgado nos EUA, Espanha e países latinos. O álbum traz seus grandes sucessos em espanhol, como "¿Por Qué Me Quedo Tan Sola?", "Como Yo Quiero", "Te Amo Por Siempre", "Dios", "Todo Mi Oro", "En medio de la calle", "Grand Hotel" e outros, tendo a participação de Alejandro Sanz em "Nada por mí". A banda quase teve o nome reduzido para "Kid", devido à difícil pronúncia do nome "Abelha" em espanhol. Devido ao sucesso da banda nas baladas e boates, no mesmo ano, chega às lojas brasileiras "Remix", com sucessos remixados por conceituados DJs. Duplo de platina, com 500 mil cópias vendidas em dois meses. E o mundo não se acabou De saia bem acima do joelho, em frente a um avião, "Paula Toller" é o primeiro CD solo da cantora. Com seis grandes músicas da MPB, duas em inglês e duas inéditas, duas que se tornaram temas de novela e uma que se tornou tema de um comercial da Garoto. Paula não fez turnê do disco, divulgando apenas em alguns programas de TV, como Domingão do Faustão e Romance MTV. Podemos destacar "Derretendo Satélites", "Oito Anos" (regravada por Adriana Calcanhoto), "E o Mundo Não Se Acabou", "Patience" (cover do Guns N' Roses), "Cantar" e "1800 Colinas". Fechando com Disco de Ouro "Autolove", nome que o trio define como "o amor que se locomove sozinho, cujo combustível somos nós" vem em 1998, com mais um disco de ouro. Considerado um dos melhores e mais maduros discos da banda, emplaca "Eu Só Penso em Você", "Maio…", "Minas - São Paulo", "Tanta Gente" e a homenagem a Renato Russo em "Três Taças". Ainda há a canção "Ouvir Estrelas", adaptada do poema homônimo de Olavo Bilac. Anos 2000 2000 marcou o lançamento do disco "Coleção". Embalado pelo sucesso "Pare o Casamento" da cantora Wanderléa, o disco vem com diversos sucessos de outros artistas, como "O Telefone Tocou Novamente" e "Mas, Que Nada" (ambas de Jorge Ben), "Pingos de Amor" (Paulo Diniz e Odibar), "Teletema" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), "Mamãe Natureza" (Rita Lee), "As Curvas da Estrada de Santos (Roberto e Erasmo Carlos), além das inéditas "Deve Ser Amor", "Eu Sei Voar" (gravada originalmente para o disco Autolove) e "Um Momento Só" (gravada originalmente para o disco IêIêIê). O disco encerra o contrato com a gravadora Warner e a entrada do tecladista Humberto Barros, além da presença de Dunga (baixo), Rodrigo Santos (baixo) e Cris Braun (vocais e composições). Mais uma vez o Kid Abelha participa do evento Rock in Rio. A terceira edição aconteceu em janeiro de 2001, onde a apresentação da banda aconteceu no dia 20, mesma data de Engenheiros do Hawaii, Elba Ramalho, Zé Ramalho e atrações internacionais. Tocaram sucessos como "Fixação", "Pintura Íntima", "Lágrimas e Chuva", "Alice", "No Meio da Rua", "Amanhã É 23", "Pare o Casamento", "Te Amo Pra Sempre", "Como É Que Eu Vou Embora", "Eu Tive Um Sonho", "Desculpe o Auê" (de Rita Lee), entre outras. Surf, foi o primeiro álbum lançado pela Universal Music, em 2001. As três singles, "Eu Contra a Noite", "Eu Não Esqueço Nada" e "O Rei do Salão" apresentam o disco, que contém também, dentre outras, "3 Garotas na Calçada", "Gávea Posto 6" e "Pelas Ruas da Cidade", que falam da vida e cenário dos cariocas e dos brasileiros. Bateria e percussão eletrônica acompanham as canções. O Maior êxito Os 20 anos do Kid foram comemorados em grande estilo em 2002: a banda foi convidada para participar do projeto Acústico MTV. Compõem o disco 20 anos de sucesso em versão acústica: "Como Eu Quero", "Lágrimas e Chuva", "Fixação", "Eu Contra a Noite", "Os Outros", "No Seu Lugar" etc. Possui três inéditas: "Nada Sei", "Gilmarley Song" (homenagem a Gilberto Gil, que havia lançado um disco com canções de Bob Marley) e "Meu Vício Agora", além das regravações de "Brasil" (parceria entre George Israel, Nilo Romero e Cazuza), "Mudança de Comportamento" (Ira!), com participação do guitarrista e vocalista Edgard Scandurra, e "Quero Te Encontrar" (da dupla funk Claudinho e Buchecha, numa homenagem a Claudinho, falecido em junho do mesmo ano). O álbum recebeu vários prêmios de grande importância no cenário nacional e foi indicado ao Gramy Latino, em 2003; seus singles permaneceram por tempo prolongado no "Top 10" [carece de fontes] e suas vendagens ultrapassaram a marca de 1.250.000 cópias vendidas [carece de fontes]. Só no ano de 2006, quase quatro anos após o lançamento, o CD teve vendagem de 250 mil cópias [carece de fontes], sendo o nono disco mais vendido no Brasil [carece de fontes]. No ano seguinte o disco ficou em sétimo [carece de fontes]. A turnê, que durou três anos, permitiu shows por todo Brasil e em algumas cidades dos EUA. O DVD, primeiro trabalho áudio-visual da banda, teve como premiação o DVD de diamante duplo [carece de fontes], marca rara em trabalhos em vídeo. 4 Letras de Israel Antes de lançar um novo disco com o Kid, George, em 2004, grava seu primeiro CD solo, "4 Letras", titulo de uma música sua com o parceiro Cazuza. Canções inéditas, algumas com Israel como letrista, além de parcerias com Alvin L, Arnaldo Antunes e participações dos Paralamas, Lulu Santos e Sergio Dias estão nesse trabalho produzido por Ramiro Musoto. A canção "Girassóis Azuis" (de George Israel/Dulce Quental) foi inclusive tema da novela América, da rede Globo. Shows no Teatro Ipanema no Rio de janeiro marcaram o lançamento em 2005. Pega Vida Pega Vida foi lançado em meados de abril de 2005. O disco trouxe onze faixas inéditas, de autoria de George Israel e Paula Toller, e uma regravação, "Será Que Pus um Grilo na Sua Cabeça?". Logo de cara, a primeira single, "Poligamia", posicionou-se entre as dez mais tocadas do país, chegando ao 3º lugar nas paradas. "Peito Aberto", segundo single, além de chegar ao primeiro lugar em versão original, ficou no topo com as versões acústica e remix. "Eu Tou Tentando" e "Por Que Eu Não Desisto de Você" foram as últimas músicas de trabalho, que também obtiveram grande êxito. Houve divulgação em diversos programas de TV: Altas Horas (três vezes), Domingão do Faustão, Pulso MTV (duas vezes), Fanático MTV (duas vezes), Sem Censura (TV Cultura), Programa do Jô, Programa Hebe (SBT), Especial Oi Noites Cariocas (MTV) e Especial Pega Vida (Multishow). Pega Vida foi também lançado em DVD, sendo o primeiro trabalho de artistas brasileiros em vídeo totalmente com músicas inéditas, que rendeu DVD de ouro. Os Britos George Israel lança, em 2006, com Gutto Goffi, Nani Dias e Rodrigo Santos o primeiro CD e DVD de sua banda paralela, Os Britos formada em 1994. A banda toca músicas dos Beatles, no espirito "Cavern Club", ou seja um quarteto de rock sem frescuras e muita energia. 2007, o ano em que o Kid tirou férias A banda anunciou suas férias em 2007. Paula Toller lança seu segundo CD solo, Só Nós. O trabalho tem catorze canções inéditas, compostas por Caio Márcio e Coringa, Dado Villa-Lobos, Donavon Frankenreiter, Jesse Harris (autor de "Don't Know Why", de Norah Jones), Nenung (do grupo gaúcho Os The Darma Lóvers), Kevin Johansen, Paul Ralphes e Paula Toller. "All over" e "À noite sonhei contigo" seriam de uma vez as canções de divulgação do disco, mas por problemas com selos internacionais o primeiro single foi "Meu amor se mudou pra lua", lançado dia 22 de maio". George Israel também lança seu segundo CD solo, "Distorções do meu jardim", tendo como single "A Noite Perfeita", parceria com Leoni (depois de 20 anos sem comporem juntos) e conta com João Barone (Paralamas do Sucesso) na bateria. Também no disco, "Chão de jardim" parceria com Marcelo Camelo, "Alguém Como Você", feita por George Israel para o acústico MTV da dupla Sandy e Junior e "As Rosas Não Falam", de Cartola. "Curados ao sol de Copacabana" escrita por George fala da chegada dos avós ao Brasil fugidos do holocausto e tem participação de Jorge Mautner No final de 2008, Paula Toller lança em CD e DVD o trabalho Nosso, gravado ao vivo na turnê SóNós. O disco faz uma mistura entre os dois trabalhos anteriores, trazendo também dois hits do Kid Abelha (Grand' Hotel e Nada por mim), as regravações de Saúde / Só love (Rita Lee / Claudinho e Buchecha) e Mamãe coragem (Caetano Veloso) e a versão original em Espanhol de À noite sonhei contigo, titulada Anoche soñé contigo. Em 2010 George lança o cd "13 parcerias com Cazuza" juntando sua obra com o poeta. Entre as canções: Brasil, Solidão que nada, Burguesia. Tem participações de Elza Soares, D2, Frejat, Sandra de Sá, Ney Matogrosso. Em junho do mesmo ano registra no Canecão o show do cd com convidados e com a banda que o acompanha na tour solo; Guto Goffi, Odeid, Gê Fonseca e Rene Rossano. Os fãs perguntam pelo retorno da banda em contatos virtuais ou pessoais com membros do Kid Abelha, principalmente com Paula Toller e George Israel, mas a resposta é sempre a mesma, de que não sabem do futuro do Kid. 2011, o retorno No final de 2010 a banda anunciou que voltaria em 2011. Em 2011 a banda percorre pelo Brasil com sua nova turnê "Glitter de Principante", comemorando os 30 anos de carreira. A banda é uma das atrações do Maceió Music Festival (MMF), um dos maiores festivais de música do Nordeste, que reuniu mais de 45mil pessoas. Na ocasião, Paula Toller e os companheiros do Kid Abelha dividem a noite com CPM 22, Pitty, Deslucro, Diogo Nogueira, Oxe! e Fernanda Guimarães. 2012 - Show comemorativo no Rio de Janeiro (Multishow Ao Vivo: Kid Abelha 30 anos) Em 28 de abril de 2012 a banda gravou um especial para celebrar os 30 anos de carreira que os abelhas completam em 13 de novembro, data do primeiro show profissional da banda, em show na cidade do Rio de Janeiro transmitido ao vivo pelo canal de TV Multishow, com direito a bolo de aniversário no final e a participação da Bateria da Escola de Samba Mangueira. A gravação do show gerou um DVD comemorativo, com registros da turnê "Glitter De Principiante", iniciada em Curitiba em 2011. 2013 - Retorno ao Festival de Verão após 8 anos Paula Toller e os companheiros do Kid Abelha retornaram ao Festival de Verão, depois de oito anos, e abriram a segunda noite do evento, no Parque de Exposições, em Salvador. A banda subiu ao palco para satisfazer a expectativa dos fãs, antigos e novos, entoando a canção “No seu lugar” logo de primeira.A apresentação foi marcada pela formação de um grande coro em diversos momentos do show. Foi difícil para Paula Toller encerrar a apresentação. O público empolgado pediu bis e foi atendido.Com cachos soltos e de vestido amarelo “ouro”, Paula Toller, acompanhada de George Israel e Bruno Fortunato, celebra três décadas de carreira. “Essa noite é super especial para a gente porque estamos aqui para agradecer a Bahia e ao Brasil. São 15 anos de Festival e 30 de Kid Abelha. O ano de 2012 foi maravilhoso, acabamos de lançar um DVD ao vivo. Muita coisa boa aconteceu e é hora de comemorar”, disse a artista pouco antes de iniciar o show.“Nada tanto assim”, “Educação sentimental 2″ e “Na rua, na chuva, na fazenda” foram tocadas logo no início do show. “Todo meu ouro”, “Em 92″, “Garotos”, “Dizer não é dizer sim” e “Amanhã é 23″ também estiveram entre os tantos sucessos que compuseram o mais recente trabalho do grupo.A apresentação da banda contou ainda com canções como “Eu só penso em você”, “No meio da rua”, “Grand´Hotel”, “Nada sei”, “Lágrimas e chuva”, “Eu tive um sonho”, “Alice”, “Fixação” e “Te amo pra sempre”.Mais cedo, durante a passagem de som, o saxofonista George Israel prometeu um show “bacana” e cheio de surpresas. “Este show é uma parceria com público desse tempo todo e Salvador sempre foi uma cidade em que a banda é muito querida”, disse.Paula agradeceu o carinho dos fãs. “É lindo ver a cara de vocês, aqui de pertinho e lá de longe. Fico imaginando o sorriso de cada um, o que cada um da gente tem a ver com cada um de vocês. Valeu”, disse a vocalista. Depois de voltarem a se reunir, Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato anunciaram que a banda faria uma nova pausa para que eles pudessem se dedicar a seus projetos pessoais. Paula chegou a usar sua página no Twitter para falar com os fãs: “Queridos, sinto que as reclamações, chororôs e até os xingamentos pelo término da turnê são sinais de amor. As ondas vêm e vão. Lóviu all!”, escreveu ela. Paula Toller anunciou em Abril em uma entrevista à revista Quem, que a banda havia encerrado as atividades após a turnê. 2016 - O fim da banda No dia 22 de abril de 2016, 35 anos após sua formação, o Kid Abelha anunciou o final da banda em sua página no Facebook: "A vontade de experimentar outras formas de criar e o desgaste natural de tanto tempo juntos nos levaram a essa decisão. Optamos por um soft-ending, um final suave, evitando o sensacionalismo, com a convicção de que nossa trajetória vitoriosa sempre se deveu ao entusiasmo e dedicação sempre renovados a cada disco, cada turnê. Foram três décadas de sucesso, aventuras, amizade, e também de momentos difíceis, altos e baixos dessa carreira desafiadora que escolhemos. Pela nossa filosofia e pelo amor à música, nunca tivemos o dinheiro como norte, e sim como conseqüência (ou não) de um trabalho original e bem realizado, que se tornou paradigma de pop-rock brasileiro."

segunda-feira, 31 de maio de 2021

BENITO DI PAULA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Uday Vellozo MT, (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941), mais conhecido por seu nome artístico Benito di Paula, é um cantor, compositor, pianista e escritor brasileiro. É conhecido pelo seu samba característico que começou ainda quando era jovem e cantava em hotéis e boates no Rio de Janeiro, onde não tocava um gênero em específico, quando foi convidado por um amigo a tocar em Santos, onde veio a levar a sua carreira no Estado de São Paulo. Sendo em São Paulo onde fixou sua moradia, família e carreira, se tornou o grande símbolo do Samba Paulista e entre os anos 70 e 80, fez grande fama, chegando nos dias de hoje, a ter vendido 50 milhões de discos, sendo o 5º maior vendedor de discos do Brasil. Além do Brasil, vendeu discos na em outros países, onde foram gravados em outros idiomas como espanhol, francês e italiano, sendo um total de 4 milhões na Europa. Possui mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD devido ao seu tão grande êxito.

domingo, 30 de maio de 2021

SUZAMAR

Amélia Machado de Souza (Suzamar), nasceu em Pirajuí, no interior do estado de São Paulo, no dia 20 de março de 1945. Filha de Joaquim Machado de Souza e Maria Rita de Souza. Começou a tocar violão com 11 anos de idade. Iniciou a carreira cantando com sua irmã Suzi, no duo "Irmãs Souza", na Rádio Pirajuí ZYT- 6 em programas infantis. Gravaram alguns discos. A dupla se separou, e Amélia partiu para sua carreira solo, com o nome de Suzamar. Não demorou para alcançar o sucesso, com sua versão para a música “Galopeira”. Seu repertório é composto de rancheiras, rasqueados, guarânias, versões mexicanas, polcas paraguaias e outros ritmos. Apresentou por muito tempo ao lado de Aristides Júnior o programa “Canta Brasil”. Faleceu no final da noite de 08 de julho de 2018. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

RIOGRANDENSE E CAMINHEIRO

A dupla Riograndense e Caminheiro começou na antiga Rádio Nacional de São Paulo, no Programa "Laços de Amizade". Depois de 2 anos, em 1978 conseguiram sua primeira gravação pela gravadora Copacabana, uma produção de Arlindo Béttio, que passou a ser padrinho da dupla, e que os levou para a Rádio Record, no Programa "Linha Sertaneja Classe A", apresentado por José Béttio e José Russo, onde se apresentaram nesse programa de 1978 a 1981. Entre os grandes sucessos da dupla se destacaram músicas "Flor da Noite", "Minhas Queixas", "A Quem Me Deu a Vida" e "Prisioneiro do Amor". Posteriormente por motivos de saúde por parte de um dos componentes da dupla, não podiam mais viajar. A dupla parou, foi esquecida pelo público, ficando assim longe dos meios de comunicação. Porém continuam sendo grandes amigos cantando até hoje em shows, bares, restaurantes, comemorações e casas de amigos. - Tirado de: Recanto Caipira

ROCK E RINGO

Luís de Almeida (Rock) nasceu na cidade de Assis, no interior do estado de São Paulo, e Eduardo de Almeida (Ringo) nasceu na cidade de Sertanópolis, no estado do Paraná. Os dois irmãos começaram a cantar juntos na infância, e iniciaram a vida artística no Paraná, cantando na Rádio Porta-Voz de Cianorte. Adotaram o estilo romântico que lhes valeu grande êxito no meio sertanejo. Rock e Ringo gravaram alguns LPs na década de 70, depois se afastaram por um tempo da carreira artística, mas voltaram à ativa novamente e permanecem cantando e viajando por todo o Brasil. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

quinta-feira, 20 de maio de 2021

BRASÃO E BRASÃOZINHO

Cândido de Paula Brasão, o Brasão, e Walter Machado Rabelo, o Brasãozinho (nascido em Catalão/GO, no dia 13 de março de 1940), foram a formação inicial da dupla caipira "Brasão e Brasãozinho". Walter Machado Rabelo é filho de Geraldo Rabelo de Souza e Zaíra Tormim Machado, que eram lavradores no interior goiano. Cândido de Paula Brasão e Benedito Brás dos Reis formaram, na segunda metade da década de 50, a dupla "Brasão e Marinheiro", que gravou dois discos 78 rpm pela Copacabana. Pouco tempo depois, Benedito formou com Orlando Bianchi a famosa dupla Caçula e Marinheiro, que foi contemporânea da dupla "Brasão e Brasãozinho". O que aconteceu, na verdade, foi que a primeira formação da dupla Brasão e Brasãozinho durou pouquíssimo tempo, e passou despercebida na maioria das biografias que já foram escritas. A dupla Brasão e Marinheiro se desfez e o Marinheiro formou a dupla com o Caçula, enquanto que o Brasão (Cândido de Paula Brasão) formou uma dupla de curta duração com Sapezinho: a dupla "Brasão e Sapezinho" que, no ano de 1960, gravou pelo selo Sinter, três discos 78 rpm. Cândido e Walter haviam se conhecido no ano de 1959 no interior do estado de Goiás, onde moravam em fazendas vizinhas. Ainda na infância, descobriram o que era gostar da boa música. Finda a dupla com Sapezinho, Cândido formou com Walter a primeira dupla "Brasão e Brasãozinho". No entanto, com pouco tempo de formação da dupla, Cândido de Paula Brasão partiu prematuramente para o andar de cima e Brasãozinho formou dupla com Tião Carreiro, dupla essa que durou apenas 11 meses e que não chegou a gravar nenhum disco. Brasãozinho formou também com Tibagi, o trio "Tibagi, Brasãozinho e Nardelli" que também não chegou a ter nenhum registro fonográfico. Brasãozinho formou também com o Barrinha a dupla "Barrinha e Brasãozinho", que gravou 2 LP's pelo selo Caboclo/Continental. Quando ainda formava dupla com o Barrinha, Walter Rabelo conheceu Adésio Silvestre, o "segundo Brasão", nascido em Viradouro/SP no dia 03 de abril de 1943. Brasão e Brasãozinho gravou o primeiro disco 78 rpm pelo selo Philips, em 1960, com as músicas "Minha Cruz" e "Meu Caminhão". A explosão da dupla aconteceu na Rádio Nacional de São Paulo, na segunda metade da década de 60. Nessa emissora, "Brasão e Brasãozinho" tinham o codinome de "Os Quentes da Rádio Nacional". Nessa época, vivia-se o auge das vendas da música caipira raiz. Apesar da música caipira raiz ser o forte de Brasão e Brasãozinho, eles também são autores de "Gregório 38", que é um drama encenado por bailarinos e atores, no estilo Faroeste, e que nasceu de uma apresentação em circos. Brasão e Brasãozinho apostaram nessa encenação que não deixa de ser um diferencial nas apresentações da dupla. Sabe-se também que Adésio Silvestre deixou a dupla algum tempo depois e, conseqüentemente, José Firmino da Silva Filho, nascido no dia 12 de junho de 1948 em União dos Palmares/AL, passou a ser o "terceiro Brasão" da dupla Brasão e Brasãozinho. José Firmino da Silva Filho, é filho de José Firmino da Silva e Severina R. Conceição Silva. Quando ainda no colo da mãe, a família se mudou para a região de Marília/SP, a 38 Km, na Fazenda Angurê, de propriedade de Auro de Moura Andrade (o Rei do Gado). Logo se mudou com a família para Yepê/SP, onde permaneceu até os 9 anos de idade. Posteriormente foram morar num bairro rural no município de Paranavaí/PR, onde ele ficou até completar 12 anos de idade, quando então em Curitiba/PR fez o curso de dactilografia e, após isso, prestou concurso no Bradesco, sendo aprovado e logo lotado na Agência de Cascavel/PR, no Departamento de Cultura do Banco. Travou conhecimento com vários artistas já consagrados no gênero sertanejo e, ao conhecer também Amador Aguiar, que era o proprietário do Bradesco, este o incentivou a seguir a carreira artística, uma vez que era notória essa aptidão no, até então, bancário. Com isso, ao conhecer Walter Machado Rabelo (Brasãozinho), formou a atual dupla Brasão e Brasãozinho. Em 19 de dezembro de 2004, Brasão (José Firmino) fundou a União dos Sertanejos do Brasil. Com isso, formou uma caravana, percorrendo os estados do Brasil, sempre alcançando um sucesso absoluto, fazendo amizades e deixando saudades por onde passavam em turnês que duravam cerca de dois meses, sempre renovando a Companhia. Já embarcaram nessa caravana, artistas como Liu e Léu, Zico e Zeca, Inezita Barroso, Abel e Caim, Dino Franco e Mouraí, Valdemar Reis, Cacique e Pajé, Tinoco, Irmãs Galvão, Irmãs Franco, entre outros. Em comemoração aos 45 anos de carreira, Brasão e Brasãozinho retomou as apresentações musicais em todo o Brasil, começando pela Região Sul, sendo que eles mesmos comandam as agendas de shows, com Brasão responsável pela parte comercial, ficando organização e a direção dos espetáculos a cargo do Brasãozinho. Brasão e Brasãozinho gravaram mais de 30 discos incluindo 78 rpm, LP's, compactos e CD's. Entre seus grandes sucessos, destacamos: "Minha Cruz", "Lição de Caboclo", "Zé Macaia", "Respeite a Vida (Poluição)", "Casa de Caboclo", "Meu Pedacinho de Chão", "Onde Está a Felicidade", "Baldrana Macia", "O Verde da Nossa Bandeira", "Linda Cigana", "Expresso Boiadeiro", "Moreninha de Catalão", "Tempo de Boiadeiro", "Milagre de Nossa Senhora", "De Braços Abertos", "De São Paulo a Mato Grosso", "Palmas Para o Sertão", "Os Dois Goianos", "Gregório 38" entre outros. A dupla se desfez com o falecimento de Brasãozinho ocorrido no dia 08 de dezembro de 2015, por problemas cardíacos. - Texto: Sandra Cristina Peripato - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 10 de maio de 2021

MOACYR FRANCO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Moacir de Oliveira Franco, mais conhecido como Moacyr Franco, (Ituiutaba, 5 de outubro de 1936), é um ator, cantor, compositor, autor, apresentador de TV e político brasileiro, filiado ao Cidadania. As composições de Moacyr são bastante ecléticas, como boleros, marchinhas, baladas de amor e até rock’n’roll. Seus maiores sucessos, porém, estão no sertanejo-raíz, quando, nas décadas de 80 e 90 compôs várias músicas que alcançaram os primeiros lugares nas paradas, tais como: "Dia de Formatura", com Nalva Aguiar, "Seu Amor Ainda é Tudo", "Ainda Ontem Chorei de Saudade" e "Se Eu Não Puder Te Esquecer", que foram consagradas nas vozes da dupla sertaneja João Mineiro & Marciano. Moacyr descobriu cedo sua vocação artística. Assim que terminou o ensino fndamental, em Uberlândia, foi contratado em uma oficina de pintura, que produzia cartazes e letreiros por encomenda. Um belo dia, o maestro da Orquestra Tapajós precisou dos serviços e chamou o rapaz para dar um jeito nas estantes do teatro onde ensaiavam. Moacyr Franco ficou encantado com a música. “Fiz um negócio com o maestro: eu pintaria as estantes, ele deixava eu cantar com a orquestra. Ele topou! Por aí é que eu virei cantor, aprendi música, violão e piano”, contou ele. Aos 17 anos ganhou um concurso de melhor cantor na Rádio Difusora de Uberlândia, ao cantar no programa de calouros Astros e Estrelas do Amanhã". Três anos depois, mudou-se com a família para Ribeirão Preto, onde conseguiu um emprego na Rádio Clube Ribeirão Preto. Foi lá que conheceu Aloisio Silva Araújo, grande redator de humorismo, que era amigo de Manuel de Nóbrega. Em 1959, no programa Praça da Alegria, interpretou o personagem "Mendigo". Quando o programa passou a ser gravado na TV Rio, o artista e seu personagem ficaram ainda mais conhecidos: seu bordão que divertia a plateia no auditório foi transformado em marchinha de carnaval. Nascia ali "Me Dá Um Dinheiro Aí". Estourou com outras músicas, como Suave é a Noite (versão de Tender is the Night), "Pelé agradece", "E tu te vais", "Pedagio" e Eu Nunca Mais Vou Te Esquecer. Sofreu um sério acidente automobilístico nos anos 70 e após isso um AVC, o que lhe prejudicou a carreira. Depois do sucesso que vivenciara na primeira metade da década de 70, nunca recuperou a imensa popularidade que tinha. Desde então lançou vários discos (fez muito sucesso com a canção Balada número sete, homenagem ao grande jogador de futebol Mané Garrincha) e ganhou 42 discos de ouro, além de trabalhar nas principais emissoras do país apresentando, produzindo, escrevendo e atuando em diversos programa de televisão. Continua a seguir paralelamente a carreira de cantor, apresentando-se por todo o Brasil. Em 1978 fez sucesso em todo o país com "Turbilhão" (A nossa vida é um carnaval...), música mais tocada no carnaval daquele ano. Nas décadas de 80 e 90 compôs várias músicas no gênero sertanejo, que alcançaram os primeiros lugares nas paradas, tais como: "Dia de Formatura", com Nalva Aguiar, "Seu amor ainda é tudo", "Ainda Ontem Chorei de Saudade" e "Se eu não puder te esquecer", com João Mineiro & Marciano. Em 1996 gravou, recitando em 18 fitas cassete, todo o Novo Testamento. Em 1998, teve a música "Seu amor ainda é tudo", gravada pela cantora Roberta Miranda, no CD "Paixão", lançado pela Polygram. Em 2004, teve a sua composição "Tudo Vira Bosta" gravada por Rita Lee. Esta música integrou a trilha sonora da novela "Senhora do Destino", exibida no mesmo ano, pela Rede Globo de Televisão. Atualmente está viajando por todo o país com a cantora Paola Karime, divulgando a música Tô Com Dó de Mim. Televisão Em 1959, Manoel de Nóbrega dá uma oportunidade ao artista, que vai para a TV Rio atuar em “Rio Te Adoro” e Praça da Alegria, onde interpretou o personagem "Mendigo", que alcançou muita popularidade. Nos anos 1960, ainda na TV Rio, trabalhou ao lado de Chico Anysio e Wilton Franco, e tocou programas de grande sucesso de audiência, como O Riso É O Limite e Show Doçura. Ainda na década de 60 se transferiu para a TV Tupi, onde fundou, junto com Boni, o TeleCentro, que era um centro de produções com objetivo de lançar novos talentos no mercado. Em 1971 se transferiu para a TV Globo. Seu primeiro programa na emissora foi Moacyr Franco Especial, um programa de variedades com números musicais, entrevistas, quadros humorísticos e brincadeiras. No ano seguinte, o programa passou por reformulações e tornou-se semanal: entrava no ar o Moacyr Franco Show, que, a partir de 1973, foi transmitido a cores, com a introdução de mudanças na estética e na forma de apresentação. Neste programa, revelou vários artistas como: Isabela Garcia, Guto Franco, Carla Daniel, Nizo Neto, Rosana Garcia, sua afilhada de batismo, entre outros. Outra curiosidade sobre o Moacyr Franco Show, foi que ele foi o primeiro programa a fazer merchandising fora dos comerciais. O produto em questão era o filtro de papel Mellita. Em 1976, passou a apresentar o Moacyr TV. Com participação de Pepita Rodrigues, o programa recebia no auditório desconhecidos, em busca de uma oportunidade para brilhar na televisão. O show de talentos tinha como promessa um carro zero quilômetro e um contrato com a TV Globo. Nesta brincadeira, anônimos reinterpretavam cenas de novelas, com a ajuda de atores famosos. “Eu considero aquele programa um marco. Teve ótimos índices de audiência na Globo. O pulo do gato ali era o humor, a sátira, que dava audiência. Foi o primeiro programa no Brasil que teve um telão no meio do auditório, onde se reproduziam as cenas que estavam sendo teatralizadas.” Moacyr Franco, sobre o programa Moacyr TV, em depoimento concedido ao Memória Globo em 11/06/2014. Em 1977, Moacyr Franco interrompeu sua carreira, devido a problemas de saúde. Teve um aneurisma cerebral enquanto fazia A Praça da Alegria, apresentado por Luís Carlos Mieli. Após breve passagem pela Rede Tupi de 1978 a 1979, Moacyr se transferiu pra TV Bandeirantes em 1980 onde fez o programa humorístico As Caveirinhas e depois O Burro do Homem, que conquistou, na época, o prêmio de melhor programa humorístico da televisão brasileira.Em 1991 teve uma curta passagem na TV Record Em 1997 resolveu aceitar um convite de Silvio Santos para apresentar o programa “Concurso de Paródias” e não saiu mais do SBT. De novo com Guto, escreveu e interpretou seriados de enorme sucesso como Ô… Coitado! com Gorete Milagres e Meu Cunhado com Ronald Golias e Guilhermina Guinle. Em 1998 assume o cargo de diretor de criação do SBT. Em 2005, aceita o convite de Carlos Alberto de Nóbrega e volta ao humorístico A Praça é Nossa, onde interpreta o homossexual caipira Jeca Gay. Outra vez vira sucesso nacional com o bordão “Chic no Urtimo!” Em 21 de novembro de 2017, após vinte anos da segunda passagem no SBT, foi demitido juntamente com Paulo Pioli. Em 30 de janeiro de 2018 volta à Rede Globo depois de quarenta anos, para uma participação na série Ilha de Ferro. Em março de 2019 volta ao SBT agora como jurado do Programa Raul Gil, no quadro Shadow Brasil. Em novembro de 2019, volta para a Rede Globo, para participar da segunda temporada da série Segunda Chamada. Cinema Em 2011, ganhou o Troféu Menina de Ouro de melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Paulínia pelo personagem Delegado Justo no filme O Palhaço, de Selton Mello. Esta atuação também lhe rendeu o Premio Governador do Estado de São Paulo. Política Entre os anos de 1983 e 1987, interrompeu sua carreira artística para exercer o mandato de deputado federal, eleito pelo PTB no estado de São Paulo. Em 2010 tentou voltar à carreira política, candidatando-se a senador, pelo PSL. Apesar de ter obtido mais de 400 mil votos, não foi eleito. Vida pessoal Moacyr é torcedor do Palmeiras, tendo, inclusive, feito uma canção dedicada ao clube, "O Amor é Verde". É pai de seis filhos: Moacyr Franco Jr., Guto Franco, Maria Cecília, Johnny Franco, e dos gêmeos Ana Helena e Domenico. Moacyr Franco Jr é comandante da TAM em voos internacionais. Guto Franco também seguiu a carreira artística, participando ainda criança em programas do pai. Chegou a participar como ator da telenovela O Grito produzida e exibida pela TV Globo na década de 1970. Participou também da Praça interpretando o personagem Dona Guajarina, além de ter sido diretor e redator-chefe do humorístico A Turma do Didi, exibido pela Rede Globo aos domingos. Johnny Franco, cujo verdadeiro nome é João Vitor começou na televisão ainda novo, assim como Guto, participando do programa Meu Cunhado, onde interpretava o garoto Calígula (Cacá), filho de Whashington Cantapedra (Moacyr Franco). Já como "Johnny Franco", é vocalista da banda The Moondogs, que participou do programa SuperStar, da TV Globo. Moacir Franco ficou viúvo de sua primeira esposa, Litória Peltizier Franco, em 1966. Com ela teve os dois primeiros filhos (Moacyr Franco Junior e Guto Franco). Do seu segundo casamento com Heloísa Coelho de Rosa Franco, falecida em 1983, nasceu Maria Cecília Franco (Mica). Os outros três filhos são frutos de seu casamento com Daniela Franco, que chegou ao fim no início de 2010. Em 2013, começou um relacionamento com sua namorada atual, Pamela Noronha, 56 anos mais jovem que ele.

terça-feira, 4 de maio de 2021

LENO E LÍLIAN

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Leno e Lílian era uma dupla de cantores que começou a se apresentar nos anos 1960 no programa Jovem Guarda. Era formada por Gileno Osório Wanderley de Azevedo (Natal, 25 de abril de 1949) e Sílvia Lília Barrie Knapp (Rio de Janeiro, 30 de março de 1948). História Em 1966, a dupla começou a se apresentar no programa Jovem Guarda e lançou o primeiro compacto com as canções "Pobre Menina" e "Devolva-me", naquele estilo musical - espécie de versão do rock e do iê-iê-iê no Brasil - com grande sucesso.[2] O primeiro LP, gravado logo em seguida, incluía essas duas primeiras músicas e ainda "Eu Não Sabia Que Você Existia", outro sucesso. Já em 1968, com uma separação da dupla, Leno seguiu carreira solo e gravou alguns discos com relativo êxito. Em 1972 eles voltam a se apresentar juntos. Nesse período, lançam canções produzidas e compostas por Raulzito (Raul Seixas), Renato Barros e outros autores, além de composições próprias. Ao longo das décadas de 1970 e 1980, Lílian e Leno desenvolveram carreiras solo, com alguns breves reencontros. Em 1979, Lílian obteve grande sucesso com a canção "Sou Rebelde". Nesta época, Lílian posa nua para uma edição especial da revista Homem, da Idéia Editorial. Nos anos 90, Leno e Lílian participaram de shows comemorativos aos 30 anos de Jovem Guarda e se apresentaram juntos ou separadamente. Alguns discos da dupla e individuais de Leno foram relançados em CD. Em 2001, Lílian volta em dose dupla: com o CD Lilian Knapp, seu primeiro álbum desde 1992, e o livro Como um Conto de Fadas (Editora Qualigraph), pequeno volume que é uma espécie de "autobiografia informal" da cantora. Atualmente, Lilian (sob o nome Lilian Knapp) faz parte da dupla de rock Kynna com o baterista Kdu Nolla. A dupla chegou a gravar alguns clássicos do rock nacional, com arranjos e cordas do guitarrista Luis Carlini. Leno segue fazendo shows em todo o Brasil, que tão cedo começou a conhecer. Acabou de gravar seu novo DVD, com sucessos e músicas inéditas, além de estar em fase de divulgação do seu novo CD, "Canções com Raulzito", em parceria com o também lendário Raul Seixas.

ROBERTO E MEIRINHO

Nascidos em São José do Rio Preto/SP, Roberto e Meirinho tornaram-se o primeiro fenômeno da música sertaneja a romper fronteiras e apresentar-se no exterior, também o que poucos não sabem é que foram a primeira dupla a gravar com um artista estrangeiro. Os irmãos iniciaram a carreira tocando bateria em bailes de sua cidade natal. Em 1973, Meirinho mudou-se para São Paulo a fim de seguir a carreira artística. Formou um trio com Tibagi e Miltinho, onde tocava sanfona. Trabalhou em diversas casas noturnas. Com a chegada do irmão a São Paulo, gravaram o primeiro disco, em 1975, que foi um LP misto intitulado "Linha Sertaneja Classe A", onde interpretaram a composição "Tu Tá Cumeno Vrido". O primeiro grande sucesso foi na década de setenta com a música “Tu Tá Cumeno Vrido”, que vendeu na época 1 milhão de discos e quase se tornou marcha de carnaval. No início da década de 80 foi inevitável, o disco com a moda carro chefe “ A Noite do Nosso Amor” somando a sucessos como “Sanfona Furada", "Fungado na Barra" e "Pranto Escondido”. Alcançou a marca expressiva de “1 milhão e quatrocentos mil discos”. Surgiram na trajetória outros inúmeros sucessos como “Lágrimas” que rendeu mais dois discos de platina e dois de ouro, também “Vamos Lá Pra Ver", "Tô Naquela que Jogaram na Geni", entre tantos outros. Também fizeram parte do elenco do filme "O Menino da Porteira", uma das maiores bilheterias de todos os tempos no cinema brasileiro. Foram protagonistas durante anos da "Linha Sertaneja Classe A" da “Rádio Record”. Consagrados não só como intérpretes, mas compositores por excelência são responsáveis por inúmeros sucessos entre eles a música “Vá Pro Inferno com Seu Amor”, música que até hoje é uma das mais executadas em todo o Brasil. Até hoje são lembrados como um dos melhores shows da música sertaneja, e grandes nomes têm como inspiração suas apresentações marcantes nos palcos! A história dessa fabulosa dupla foi interrompida em 29 de junho de 2002, com o falecimento do Meirinho. Após essa perda Roberto deu uma pausa na carreira e retomou as atividades em 2006 lançando dois trabalhos solo como Roberto Meirin homenageando seu irmão. Em 2007 decorrente a inúmeros pedidos e sugestões de amigos uniu seu talento e experiência ao filho do Meirinho, seu sobrinho Meirinho Jr, que usufruindo o que aprendeu com a dupla durante todos os anos de convivência, vem demonstrando intimidade com os palcos e exibindo seu dom para compor, exemplo uma das novas músicas de trabalho “Sucesso Nacional ”. O novo álbum “ É Eu Bem” mostra que “A Dupla Orgulho do Brasil” está de volta com um trabalho cheio de inovações mas sem perder a essência que consagrou Roberto e Meirinho. Vale ressaltar que no ano de 2009 a dupla recebeu o troféu "Destaques do Ano" e a indicação para o "Prêmio Mult Show" no ano de 2010. Em 2013 lançam o primeiro DVD da dupla em comemoração aos 40 anos de carreira. No decorrer de sua carreira foram: Mais de 10 milhões de discos vendidos 01 disco diamante 04 discos de platina duplos 02 discos de platina 06 discos de ouro Troféu Imprensa. - Tirado de: Recanto Caipira

sexta-feira, 30 de abril de 2021

BETH GUZZO

Elizabeth Balbino Guzzo, mais conhecida como Beth Guzzo nasceu em São Paulo/SP, em 02 de abril de 1975. Filha de Valentino Guzzo, famoso diretor de televisão e intérprete do personagem Vovó Mafalda que até hoje habita o imaginário coletivo. Seu primeiro contato com o meio artístico foi aos 11 anos de idade, quando começou a apresentar shows com o pai em circos espalhados pelo Brasil, integrando o elenco dos shows de Vovó Mafalda e Bozo, como "Mafaldete", por todo o país. A menina começava a mostrar seu talento dançando, atuando e cantando, transformando-se assim, numa artista ainda quando criança. Também o aprendizado com o pai como apresentador, produtor e diretor de programas como: Sílvio Santos, Chacrinha, Flávio Cavalcanti, Bolinha, Raul Gil e Ratinho, deram à Beth, uma visão mais ampla para seu trabalho como artista. Com a mãe Cleuza Guzzo, que foi uma das mais importantes divulgadoras musicais do Brasil, a artista aprendeu a disciplina. A irmã Vanessa Guzzo, produtora de TV, acrescenta a informação e atualização do mercado. Em 1989 surgiu o convite para gravar um disco dirigido ao público infantil, de onde se destacou o Hit “Me Dá Me Dá”. No auge da lambada, Beth Guzzo grava e faz sucesso com a música “Ai Moreno”, que permaneceu por vários meses como uma das mais executadas nas rádios e é considerada um dos maiores hits deste gênero musical. Com o sucesso no rádio, Beth Guzzo, inicia sua carreira como cantora e participa de todos os programas de televisão na época, como também na mídia impressa. Mas foi na música sertaneja que a cantora Beth Guzzo encontrou seu caminho e de onde nunca mais se afastou. Com 9 CDs lançados, todos com ótima repercussão na mídia, Beth crava definitivamente seu nome no cenário musical e no segmento sertanejo. Sucessos como: “Carregado de Amor”, “Peão de Verdade”, “Bandido”, “Frente e Verso Colorido”, “De São Paulo à Belém”, “Coração da Pátria”, “A Saudade”, “Vem Meu Cowboy”, “Trem Bão”, “Gamação Danada”, “A Festa Começou”, “Incerteza”, “Escolta de Vagalumes” e, uma linda homenagem à Nossa Senhora Aparecida na música “Senhora da Pele Morena”, levaram seu show para todo o Brasil e também ao exterior. Mas não parou só na música. Como atriz participou de trabalhos na TV Gazeta e SBT, passou pelo teatro e, com apresentadora comandou programas musicais no Canal do Boi – “Show Brasil” e na Rede TV – “Programa Beth Guzzo”. O lado humanitário da artista é reconhecido por suas participações em campanhas institucionais do 3º setor como: Associação Pestalozzi, Hospital do Câncer de Barretos, Teleton, AACD, LBV, Hospital Infantil Boldrini, entre outras. Seu 10º álbum está sendo lançado. Gravado ao vivo, o CD comemora os 20 anos de carreira. A produção é assinada pelo competente Ivan Miyazato nome do momento nos sucessos de Luan Santana, João Bosco e Vinícius, Fernando e Sorocaba, Maria Cecília e Rodolfo, entre outros. Compositores de peso também marcam presença no novo trabalho da cantora: Carlos Randall, Jairo Goes, Everton Matos, Elias Muniz, Bruno (Bruno e Marrone), Hugo Pena (da dupla com Gabriel), e Euler Coelho (responsável por sucessos da dupla João Bosco e Vinicius). O novo CD traz um repertório que mescla músicas inéditas e regravações, entre elas: “Faz de Conta” música de Bruno e Marrone, “No Mesmo Olhar” e “Ainda Está Chovendo” gravadas por Chrystian e Ralf e um pout-pourri de clássicos sertanejos, formado pelas músicas “Amargurado”, “Sorriso Mudo” e “60 Dias Apaixonado”. Seguindo a evolução da música sertaneja, os arranjos de Eduardo Pepato e a sanfona do maestro Pinócchio, trazem um ritmo moderno, alegre e dançante para o público sempre jovem e antenado ao momento atual da música popular do Brasil. A direção executiva é assinada pela própria cantora ao lado de Fernando Pinotti. A música de trabalho é o hit “Beijo Tchau” composição de Bruno (Bruno e Marrone); Hugo Pena (Hugo Pena e Gabriel) e Jefferson Pinas. Considerada pela crítica uma artista completa, Beth Guzzo é uma referência do cenário musical e do segmento sertanejo do Brasil. Tirado de: Recanto Caipira

quarta-feira, 28 de abril de 2021

RAIZ E SERTÃO

Mais do que simplesmente tocar viola e cantar, interpretar a música caipira é expressar todo o sentimento que se tem pelas coisas da vida: é mostrar sem medo o que temos dentro do coração. Foi em 25 de abril de 2004, na cidade de Blumenau/SC, em uma apresentação de um certo violeiro, que a dupla Raiz e Sertão nasceu, com a vontade de expor todo o sentimento que se tem pela terra, pela natureza, pelas coisas simples do campo e da vida. Além de deixar vivo com acordes de viola e violão o sentimento daquele que vem do interior, vendo nesse mundão a essência de tudo o que é verdadeiro, a dupla valoriza e preserva a presença da música raiz sertaneja na cultura brasileira, cantando e tocando músicas de autoria própria e de compositores amigos. Para saber quem é, o homem precisa saber de onde vem. Precisa dar valor e enriquecer o presente e o futuro com a sua origem, o seu passado, a sua história. É por isso que a dupla também interpreta músicas de artistas consagrados como Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Lourenço e Lourival, Jacó e Jacózinho, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Daniel, entre outros. Saiba agora quem é o Raiz e quem é o Sertão: Luís César Dolzan, o Raiz, nasceu em Salete/SC, plantou fumo e morou na roça até os dez anos. Mudou-se para Blumenau/SC em função dos estudos, formando-se Bacharel em Ciências Econômicas pela FURB – Fundação Universitária Regional de Blumenau, em 1998. Aprendeu a tocar cavaquinho com sete anos, Seu gosto pela viola caipira surgiu aos 25 anos, onde foi se aperfeiçoando neste maravilhoso instrumento, trocando mais tarde o diploma de faculdade pelo braço de uma viola. Motivo: “Sou um caipira de verdade”. Jorge Padilha dos Santos, o Sertão, nasceu em Verê/PR. Trabalhou no campo com lavoura até os 20 anos. Mudou-se para Blumenau/SC, com o objetivo de melhorar sua vida, trabalhando na fábrica como tecelão. Aprendeu a tocar violão com 15 anos e seus primeiros palcos foram dentro das igrejas, onde organiza os cantos das paróquias locais. Seu gosto pela música raíz vem da sua vida simples na roça. É por este motivo que pode ser considerado um “Caboclo Nato”. - Tirado de: Recanto Caipira

segunda-feira, 26 de abril de 2021

FERNANDO MENDES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Luiz Fernando Mendes Ferreira (Conselheiro Pena, 7 de maio de 1952, conhecido como Fernando Mendes, é um cantor e compositor brasileiro. Destacou-se durante a década de 1970 com a canção Cadeira de rodas, no disco que vendeu mais de um milhão de cópias, sendo executada nas rádios de todo o país. Biografia Fernando Mendes nasceu na cidade mineira de Conselheiro Pena numa família pobre, e desde a infância demonstrava o anseio pela carreira musical. Aos quinze anos de idade, ganhou, de presente de aniversário do pai, um violão,[carece de fontes] e aos dezessete, formou, junto de alguns amigos, um conjunto musical jovem chamado Blue Boys, se apresentando em bailes e festas na cidade. Através de um amigo, se transferiu para a cidade do Rio de Janeiro, e conseguiu um emprego como crooner na Boate Plaza, onde se apresentava interpretando canções de diversos artistas. Nesta boate, Fernando conheceu o chefe de promoção da gravadora Copacabana, que lhe apresentou a Miguel Plopschi, integrante da banda The Fevers, e na época um divulgador da gravadora Odeon, de imediato, o contratou após um teste. Carreira A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Em agosto de 1972, com a ajuda de Miguel, Fernando fez um teste na gravadora EMI-Odeon. A canção "A Desconhecida", composta em parceria com Fernando Augusto ("Banana"), chegou às paradas de todo o país, e 400 mil compactos e 60 mil discos foram vendidos. A canção teve catorze gravações, mas apenas a de Fernando e a de Ed Carlos foram tocadas. Ela foi regravada anos depois pelo MC Mister Mu, no início da década de 1990, e pelo cantor Leonardo em 2004, sendo uma das mais tocadas da época. tornando o cantor conhecido em todo o Brasil. A canção "Recordações", também presente no primeiro disco, foi o segundo sucesso de sua carreira. Em 1974, uma de suas canções, "Meu Pequeno Amigo", foi censurada pelo governo militar da época. Ela fazia referência ao caso Carlinhos, sequestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje. No entanto, ele começou a fazer excursões pelo Brasil numa média de 10 a 15 cidades por mês. Transformado numa espécie de ídolo das massas populares o artista teve seu segundo LP lançado no final de 1974 voltando a repetir o feito dos anteriores com a canção Ontem, Hoje, Amanhã. Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro. O ano de 1976 trouxe mais dois sucessos à carreira do cantor: A Menina da Calçada e Sorte Tem Quem Acredita Nela, que teve os arranjos de Hugo Bellard e foi tema da novela Duas Vidas exibida pela Rede Globo. Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro e o "Prêmio Villa Lobos" de disco mais vendido de 1978 com a canção Você não Me Ensinou a Te Esquecer, canção que também contou com o arranjo de Hugo Bellard. As canções de Fernando Mendes continuaram desde então a ser lançadas em versões mais atuais. Em 1999 Fernando reuniu seus maiores sucessos em um único CD ao vivo. E para 2007, o músico trouxe uma novidade aos fãs de todo Brasil, um DVD ao vivo que contou com a participação de cantores consagrados pela MPB. Sucesso com Caetano Veloso A "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical se deu com a regravação de Você não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro.[9] A regravação rendeu uma redescoberta do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre. A mesma canção foi regravada também por Bruno e Marrone, Chrystian & Ralf e outros. Devido ao grande sucesso a canção romântica recebeu prêmios da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e o "Prêmio Villa Lobos" como o disco mais vendido. A canção também foi indicada ao Grammy Latino 2004. Atualidade Ao longo de sua carreira fez diversos shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de rádio e televisão. Atualmente continua a carreira de compositor e se apresentando em diversos locais do Brasil.

SULA MIRANDA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Sula Miranda, nome artístico de Suely Brito de Miranda (São Paulo, 12 de novembro de 1963), é uma cantora, compositora e apresentadora brasileira. Atingiu êxito a partir do ano de 1986, cantando música sertaneja. É irmã da também cantora Gretchen, e tia do ator Thammy Miranda. Carreira musical Começou sua carreira musical no grupo "As Mirandas", juntamente com suas irmãs Yara e Maria Odete (Gretchen) e mais tarde viraram o quarteto As Melindrosas com a inclusão da amiga Paula. O primeiro LP "Disco Baby" foi um enorme sucesso, alcançando a marca de 1 milhão de cópias vendidas. O sucesso de Sula estava traçado desde o início. Iniciou carreira solo assinando contrato com a 3M do Brasil em julho de 1986, ano que lançou seu primeiro disco. Em outubro desse ano, já era recorde de vendas. Ela veio no movimento de renovação que a música sertaneja estava tendo, o new sertanejo ou sertanejo-urbano, mistura da tradicional música caipira com toques de modernidade nos temas e na introdução de instrumental eletrônico. E assim, ela estava preparada para buscar o seu objetivo. Era jovem, talentosa, cheia de garra e o novo gênero tomou conta dos programas de rádio e televisão. Sula sabia que as pessoas que gostavam deste gênero musical, gostavam de ouvir falar da vida dos peões de boiadeiro e dos caminhoneiros e a maioria dos cantores e duplas sertanejas dedicavam faixas em seus discos a estas duas classes. Teve a felicidade de encomendar uma música a Joel Marques, compositor consagrado, e queria uma canção que falasse da vida da esposa do caminhoneiro. Este foi o segredo do sucesso e a empatia do público com a música "Caminhoneiro do Amor" foi imediata. Em dois meses, todas as rádios a estavam tocando. Dias depois do lançamento, as vendas lhe renderam um Disco de Ouro, com mais de 100 mil cópias vendidas e recebeu o título de "Rainha dos Caminhoneiros". Aproveitando o embalo, Sula gravou um videoclipe. Os convites para shows não paravam. Chegou o sucesso e Sula sabia que tinha que aproveitar. Fazia uma média de 25 shows por mês em eventos por todo Brasil. Ao longo de sua carreira tem gravados 17 discos, com muitos compositores famosos e conceituados, sendo 12 deles com músicas sertanejas inéditas e regravações, 3 coletâneas com maiores sucessos e 2 com músicas gospel. Sula Miranda, sempre teve forte presença no palco. Atraía públicos de 30 mil a 100 mil pessoas em cada show. Com seu carisma, prestígio e credibilidade tornou-se uma das maiores cantoras do estilo sertanejo, um verdadeiro ícone, sendo muito requisitada no país para anúncios e campanhas publicitárias. Participou de vários eventos de programas de estrada, como o Clube Irmão Caminhoneiro Shell e Siga Bem Caminhoneiro, onde se apresentava em shows, tarde de autógrafos e outras atividades. Sua marca foi licenciada para diversos produtos. Montou uma grife e abriu 40 lojas franqueadas por todo país com grande sucesso por muitos anos. Vida Pessoal Nascida e criada em uma família humilde na periferia da Capital Paulista, possui duas irmãs: Gretchen e Yara Miranda. Filha de Maria José Brito de Miranda e Mário de Miranda. Teve de conviver com seu pai alcoólatra, que agredia a ela e suas irmãs, além de espancar sua mãe. Ele era contra sua carreira artística e de Gretchen. Sula nasceu com um estreitamento na laringe, dificultando a passagem dos alimentos. Também nasceu com o timo aumentado, dificultando qualquer tipo de alimentação. Qualquer secreção na saliva era suficiente para que a recém-nascida engasgasse, colocando em risco sua vida. Era uma situação muito difícil, que obrigava uma constante vigilância, principalmente à noite, quando os pais se revezavam na cabeceira de Sula. Examinada por uma junta de vinte médicos quando tinha um mês de vida, a conclusão foi que Sula deveria se submeter a uma traqueostomia, que a condenaria a passar o resto de sua vida com uma abertura externa na garganta, por onde falaria. Sua mãe, porém, não permitiu a operação. Entregou o caso a Deus, mesmo sabendo dos riscos de vida que a filha corria. O pediatra Dr. Jayme Murahovschi que acompanhava a doença de Sula resolveu tentar um tratamento à base de fortes antibióticos. Corria riscos com esse tratamento, mas havia chances de cura. Deu certo. Hoje o Dr. Jayme Murahovschi, costuma citar esse caso aos seus alunos, além de ter o carinho, a gratidão e a confiança de Sula, ele é também o pediatra de seu filho Natan. O pediatra até hoje não entende como Sula virou cantora. A chance de que ela tivesse uma vida normal não era grande, mas ela conseguiu mais do que isso. Durante toda infância em um sobrado que tinha um salão grande na parte inferior. As brincadeiras vividas pelas irmãs nesse ambiente podem ter influenciado bastante na carreira artística delas. Por causa dos problemas de saúde de Sula, aliados a um excessivo ciúme das filhas, o pai não permitia que elas brincassem como outras crianças nas ruas. Por conta disso, Seu Mário volta e meia chegava do trabalho carregado de brinquedos e instrumentos musicais; tudo para que as meninas ficassem sempre em casa. As três gostavam muito de tocar os cantores da Jovem Guarda na vitrolinha que ganharam do pai. Dançavam, tocavam instrumentos e cantavam o tempo todo. Das brincadeiras musicais participavam também as amiguinhas do bairro. Era uma algazarra tão grande que deixavam à mãe e as empregadas da casa enlouquecidas. No meio de tanta música e instrumentos musicais, todas se dedicaram ao aprendizado de violão. Sula aprendeu também um pouco de piano. Com 16 anos, sua irmã Gretchen resolveu dar aulas desse instrumento. Uma de suas alunas, chamada Paula, acabou se tornando grande amiga das três irmãs. Este relacionamento de amizade gerou a criação de um grupo musical “As Mirandas”. De 1983 a 1990 foi casada com seu primeiro marido, o empresário Luís Flávio Rocha. O matrimônio foi marcado por traições, agressões e humilhações, visto que o marido era alcoólatra. Em uma noite do ano de 1990 ele chegou em casa alcoolizado, e após agredi-la, ela se trancou no quarto. Ele ficou na sala, e suicidou-se com um tiro na cabeça, com a arma que havia comprado semanas antes. Em entrevistas, revelou: “Ele estava alcoolizado. Passados alguns minutos, ouvi o tiro e corri para a sala onde ele estava. Quando o vi imóvel, cheguei inclusive a fazer respiração boca a boca, eu não tinha percebido o tiro em sua cabeça. Os peritos me disseram depois que talvez a arma tivesse disparado sem querer, por um descuido.” A artista passou por uma forte depressão, e se afastou da mídia, fazendo tratamento psicoterápico. Em um trecho do livro autobiográfico De Rainha à Serva de Deus, que escreveu, revelou: “Fui humilhada e julgada pelas pessoas, e como tinha grande destaque na mídia, senti-me invadida, desprotegida e solitária. Foi naquela hora que muitos ditos ‘amigos’ se afastaram de mim.” Após alguns anos, contou que passou por grandes problemas financeiros, quando entrou em um período de recessão no trabalho, passando necessidades e tendo que fazer faxina para sobreviver. Revelou em entrevistas que as dificuldades acabaram promovendo sua conversão ao evangelicalismo em 2008, onde batizou-se nas águas, passando a cantar música gospel. De 1994 a 2004 foi casada com seu segundo marido, com quem teve seu único filho, Natan, nascido em 1998. Sozinha desde então, a cantora é eventualmente vista com algum namorado na mídia. Rádio e TV Locutora: O início de sua carreira como locutora, deu-se na Rádio Record com o programa "Rumo Certo". Anos depois, após já ter seguido a carreira como apresentadora, retorna a Rádio Capital apresentando diariamente, durante a programação da emissora, vários boletins de caráter informativo, voltados exclusivamente ao caminhoneiro. Apresentou até junho de 2014, diariamente das 13 as 14hs, o programa MIX SERTANEJO na rádio 102.5 em São José do Rio Preto, atingindo várias cidades do interior paulista e algumas em Minas Gerais. Apresentadora: Começou em 1990, contratada por Goulart de Andrade, para comandar pela Rede Record de Televisão um programa dedicado aos caminhoneiros, o "Roda Brasil", onde mostrava através de reportagens externas a vida desses profissionais da estrada. Em 1991, um ano depois, após ganhar o “Troféu Imprensa” como melhor cantora de música sertaneja, Sula foi contratada pelo SBT para apresentar o "Sula Miranda", um programa musical voltado exclusivamente à música sertaneja, onde obteve grande sucesso e teve oportunidade para dar inicio a uma trajetória onde atuou e cresceu como apresentadora. Em 1993, volta para a Rede Record de Televisão para apresentar nas noites de sextas-feiras uma nova versão do "Sula Miranda”, um programa que agora se tornou um programa de variedades com entrevistas, musicais de todos os estilos, brincadeiras e jogos. Em 1995, Sula estreou na CNT e ganhou um horário nas tardes de sábado, onde apresentou o programa "Sula Show", com quadros de variedades, musicais, jogos e calouros, onde permaneceu até 1996. Transferiu-se em 1997 para a extinta Rede Manchete de Televisão para a terceira versão do “Sula Miranda Show”, um programa musical semanal nas noites de sábado, com grandes sucessos da atualidade e performances da artista, inspiradas nos grandes musicais, mostrando dessa forma toda a versatilidade de Sula. Paralelamente a apresentação deste programa, ela apresentava um quadro no programa "Siga Bem Caminhoneiro”, patrocinado pela Petrobrás e transmitido pelo SBT aos domingos pela manhã. Em 2000, agora na Rede TV!, com o programa “Elas”, Sula passou a se dedicar totalmente como apresentadora a um programa voltado especificamente ao universo feminino, onde o conteúdo era de informações atualizadas sobre moda, culinária, decoração, saúde e artesanato. Em 2002, foi para a extinta Rede Mulher de Televisão e apresentou o programa "Ser Tão Mulher”, também dirigido ao público feminino. Depois de um período ausente em função de ter feito um intervalo na vida de apresentadora e dedicar-se a um projeto musical, retornou em 2004 com o programa “A Tarde é Nossa”, novamente pela Rede Mulher, um programa feminino com visual moderno, conteúdo dinâmico, descontraído, com dicas e assuntos variados. Em 2008, na TV a cabo, investiu num novo projeto, um programa direcionado ao segmento de decoração, transformando ambientes e mostrando seu talento como decoradora: o “Estilo & Ideias”. Em 2010, por conta do seu excelente trabalho no segmento de decoração, aceitou o convite para decorar alguns ambientes da Rede CNT.Ficaram sob a responsabilidade dela,a Sala VIP, recepção, diretoria e presidência da emissora. Por conta deste trabalho, Sula ganhou um quadro no programa “Notícias e Mais” apresentado por Leão Lobo e Adriana de Castro, com o nome de “Fazendo a Diferença”, onde além de transformar ambientes, também realizava transformações de situações na vida das pessoas, com o objetivo incentivá-las a não desistirem de seus sonhos. E apresentou, até junho de 2014, o quadro “Na Medida”, onde a cada temporada proporcionava ao telespectador a oportunidade de “viajar” pelo mundo, mostrando curiosidades de países e lugares diferentes, além de ter muita informação sobre, lazer, gastronomia, turismo, decoração, artesanato e muito mais. De agosto de 2013 a junho de 2014 apresentou na Rede Família o programa “TUDO POSSO”, uma revista feminina de segunda a sexta-feira, das 10:00 as 11:00h, que trazia informações sobre moda, beleza, decoração, saúde, artesanato, curiosidades em geral e aborda assuntos comportamentais como educação financeira, política e os mais diversos campos de atividades. Em 2018, participa do juri da primeira temporada do programa Canta Comigo na Record TV. Retorno para a música sertaneja: Após um período afastada da mídia para se dedicar exclusivamente à família, Sula voltou ao cenário musical em 2008 e gravou 2 discos de música gospel. Em 2012, às voltas com as comemorações dos seus 25 anos de carreira solo, grava o CD "Prova de Amor", lançado com a intenção de marcar sua volta para a música sertaneja. “Minha volta para a música sertaneja é para mim um marco. Realmente nunca pude dimensionar o que era ter o titulo de “Rainha dos Caminhoneiros” e o que isto significava. Pensei que já havia cumprido minha missão, que já era suficiente, mas vejo que colhemos mesmo todos os frutos que plantamos e meu retorno é isso: minha verdadeira Prova de Amor para este público fiel da música sertaneja e os caminhoneiros e também deles para comigo. Parece que o tempo não passou....." - relata Sula Miranda. "Neste retorno, posso viver verdadeiramente o que é amor, fidelidade e respeito", revela Sula. Neste CD, Sula Miranda tem regravações expressivas como: "Jesus Cristo" e "Caminhoneiro" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Adoro Amar Você" (Peninha) e "Quem de Nós Dois" (Ana Carolina). O CD está muito romântico, além de trazer também canções dançantes e o atual estilo sertanejo universitário com as músicas "Avisa Ele", "Anjo" e "Contrato", e o novo hit para os caminhoneiros, "Caminhoneiro, Tô Apaixonada". A produção fonográfica e executiva do CD Prova de Amor é de Sula Miranda, direção geral e executiva Radar Records. Como compositora tem parcerias com Charlys da Rocinha e Emilio Guimarães na música "Contrato" e "Vai Dar Certo" e com Ricardo Leite fez "Transplante". Os arranjos são de Josué Godoy e as fotos de Patrick Brito. Política: Concorreu, sem sucesso, a uma vaga de deputada federal nas eleições em São Paulo em 2014 pelo Partido Republicano Brasileiro, quando obteve apenas 3.787 votos.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

KÁTIA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Kátia Garcia Oliveira (Rio de Janeiro, 26 de março de 1962) é uma cantora e compositora brasileira. A cantora fez sucesso e ganhou diversos prêmios nos anos 80. É afilhada artística de Roberto Carlos. Nascida em parto prematuro, que como sequela gerou uma deficiência visual, durante sua infância já demostrava interesse pela música, tanto que aos quatro anos ganhou de presente de seu pai um piano. Seu avô paterno, pianista, lhe iniciou as primeiras notas musicais e os primeiros acordes. Aos 12 anos, iniciou suas composições musicais e pouco tempo depois mostrou suas músicas para o cantor Roberto Carlos, amigo de seu pai. Ele, então, a indicou a fazer um teste na gravadora CBS (atual Sony Music). Kátia foi aprovada em seu teste e no ano de 1978 iniciou sua carreira artística, lançando sua própria composição: Um compacto simples com a música Tão Só. Em 1979, ganhou de presente de Roberto Carlos a música Lembranças, gravada por ela em seu álbum de estreia, cuja canção-título é a mais conhecida de sua carreira até hoje. A canção que puxava o álbum de estreia da cantora, ultrapassou a impressionante marca de mais de 1 milhão de cópias vendidas, além de permanecer seis meses em primeiro lugar em todas as rádios do Brasil. Contudo, foi nos anos 80 que atingiu o auge da fama, quando, em 1980, outro presente de Roberto Carlos poria Kátia novamente nas paradas de sucesso: Cedo Pra Mim. Mais uma novela é brindada com mais uma gravação de Kátia: Bons Amigos, desta vez na trilha da novela O Amor é Nosso, da Rede Globo, canção do mesmo álbum de Cedo Pra mim. Em 1981 outro compacto simples destaca Kátia mais uma vez. A música Ah, Esse Amor conquistou mais uma vez o público. Em 1982 lança o álbum Sabor, que trazia também mais uma canção de sucesso: Até Quando. Em 1984 Kátia aparece cantando as músicas Sempre Me Faz Bem e Todo o Prazer. Já noutra companhia de discos, Kátia tem novamente outro estrondoso sucesso: Qualquer Jeito, mais uma composição do padrinho Roberto Carlos. O mesmo disco destacou outras canções, como Desejos, com participação de José Augusto, e Jogo Marcado. Em abril em 1987 estourava nas rádios seu maior sucesso, Qualquer Jeito, uma versão de It Should Have Been Easy, composição de Bob McDill, gravada por Anne Murray em 1982, e assinada por Roberto Carlos, padrinho artístico da cantora, e Erasmo Carlos. Em 1988 Kátia foi convidada a gravar com o cantor e compositor Leonardo Sullivan a música Uma Voz no Coração, que teve bastante execução. Com o fechamento da 3M, Kátia faz, em 1989, sua estreia na PolyGram (atual Universal Music), onde também fez interpretações e composições, incluindo as músicas Me Ensina o Que Fazer e Coração Ferido. Em 1990, lançou Conversa Comigo, com destaque também para a música Idas e Voltas. Em 1992, interpreta Quando o Amor Acaba e De Carona na Felicidade, com participação especial da dupla Tiãozinho & Alessandro, irmãos dos cantores Chitãozinho e Leonardo. Ao gravar Outra Vez, no mesmo álbum, Kátia foi uma das primeiras artistas a gravar uma canção de Zezé Di Camargo, que estava então em seu segundo CD. Em 1993 lançou seu primeiro trabalho internacional: um álbum em castelhano ganhou as paradas de sucesso na América Latina, colocando a música Tan Sola como uma das campeãs de execução, além de outra faixa do CD, Micaela, ter sido tema de abertura de novela do mesmo nome, apresentada em horário nobre na TV espanhola. O mesmo CD foi lançado no Brasil em português, com destaque para a versão de Tan Sola, que por aqui ficou conhecida como Sozinha. A música de Kátia ficou nas paradas de sucesso durante 17 semanas na Bilboard Latina. Conquistou discos de ouro, platina e diamante, além de troféus importantes como Globo de Ouro, Sharp, Disco Mais Vendido, Cantora Revelação, música do ano, cantora revelação, a voz romântica do Brasil e muitos outros. Depois do último disco lançado, Kátia decidiu dedicar-se à causa dos deficientes visuais, através da distribuição do software Dosvox. Durante um tempo a cantora divulgou o projeto, tendo trabalhado também junto ao projeto Virtual Vision da empresa Micropower, tendo por isso sido premiada pela Fundação Bradesco em 2002, pelos relevantes serviços prestados aos Deficientes Visuais no Brasil. Participou do programa Rei Majestade, do SBT, conquistando a Coroa de Prata. Em 22 de julho de 2019, foi a artista mais aplaudida durante a apresentação na Festa Ploc, no Circo Voador, Rio de Janeiro. Kátia conquistou mais duas coroas de ouro, agraciada pelo público de todo Brasil, em votação televisionada, lhe garantindo uma vaga na final do concurso, ficando entre os cinco melhores artistas do Brasil. A cantora continua galgando sua trajetória através da mídia, e lançou ao vivo o DVD Festa Ploc 80 volume 2, novamente rompendo recorde de público. Vida Pessoal Optou por não casar e não ter filhos para dedicar-se integralmente a sua carreira artística. Vive sozinha em seu apartamento na zona sul carioca.

TEDDY VIEIRA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. - Teddy Vieira (Itapetininga, 23 de dezembro de 1922 — Itapetininga, 16 de dezembro de 1965) ...